Licenciatura em Geografia - DCH5
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Navegando Licenciatura em Geografia - DCH5 por Autor "Costa, Gisele das Chagas"
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- ItemGeografia e educação de gênero: um diálogo possível na geografia escolar.(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-14) Oliveira, Laila dos Santos; Souza, Luciana Cristina Teixeira de; Costa, Gisele das Chagas; Kustner, Rocio CastroA presente pesquisa tem como objetivo discutir a importância da educação de gênero integrada ao ensino da Geografia escolar e como os desafios para o alcance da mesma são elucidados na ótica de autoras/es que debatem a importância do ensino de gênero nas escolas. Este artigo está estruturado de forma a enfatizar a importância da educação de gênero e sexualidade e como essa constituição funciona, ou deveria funcionar, estando associada no ensino de Geografia. Considera-se a relevância desse entendimento para a formação de profissionais da educação e, em especial, de professoras/es de geografia comprometidas/os com um projeto de uma sociedade igualitária em termos políticos e sociais. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura disponível sobre a temática.
- ItemMulheres quilombolas: território, gênero e identidade (em dez comunidades do brasil)(Universidade do Estado da Bahia, 2021-07-16) Cardim, Grace Kelly Bonfim; Kustner, Rocio Castro; Costa, Gisele das Chagas; Silva, Cleonice Moreira daPor séculos a historiografia tradicional invisibilizou a luta das mulheres negras que desde o período colonial estabelecem diversas táticas de resistência às opressões sofridas. Tratando-se de mulheres quilombolas, estas são atravessadas por eixos de poder como gênero, raça e classe, que as colocam em situação de maior vulnerabilidade, mas que, paradoxalmente, vêm exercendo um lugar de liderança e protagonismo na dinâmica social, econômica e cultural em seus territórios. Ao se discutir sobre resistência do povo quilombola no Brasil é fundamental enfatizar o papel dessas agentes nesses espaços visto que elas são essenciais para a manutenção da vida dentro de suas comunidades, tornando-se alicerces a partir de práticas tradicionais que auxiliam na resistência e manutenção do grupo, além de contribuir para a autoidentificação do ser quilombola. É reconhecendo o protagonismo feminino nesses espaços que se buscou evidenciar a importância histórica, econômica e cultural dessas mulheres para a organização social e política das comunidades quilombolas. Com esse intuito, e dado o contexto pandêmico no qual vivemos desde março de 2020, foi realizado um levantamento de pesquisas em artigos, dissertações e teses que permitiu analisar o papel dessas mulheres, a liderança em dez comunidades quilombolas de oitos estados diferentes, cada uma com sua singularidade, compreendendo de que forma exercem seu protagonismo. A partir desse breve mapeamento, foi possível identificar e apontar a importância que elas exercem nas atividades que funcionam como referência cultural quilombola. Contar essas histórias a partir da ótica feminina faz-se necessário uma vez que são elas que ocupam tradicionalmente seus territórios e cada vez mais vem exercendo papéis de destaque. Seja nas associações, em casa, na agricultura ou até mesmo nos espaços educacionais e religiosos, elas têm se articulado no combate ao racismo, desigualdade de gênero e estão na linha de frente pela garantia de seus direitos garantidos constitucionalmente, quebrando barreiras sociais e construindo um protagonismo ímpar.