Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH5
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Navegando Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH5 por Orientador "Silva, Manoel Crispiniano Alves da"
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- ItemA abordagem da oralidade no livro didático de língua portuguesa do 7º ano: avanços ou permanências?(Universidade do Estado da Bahia, 2024-07-03) Barros, Marília de Santana; Silva, Manoel Crispiniano Alves da; Nascimento , Juscelino Franciso do; Sene, Marcus GarciaDevido à crença de que a oralidade é um dom intrínseco ao ser humano, por muitas vezes, o eixo Oralidade ocupou um lugar à margem do ensino de língua. Sendo assim, objetiva-se, com este trabalho, abordar o tratamento que tem sido destinado a esse eixo nos livros didáticos de língua portuguesa, já que eles se constituem, muitas vezes, como único recurso pedagógico à disposição do professor. Nesse sentido, a presente pesquisa tem um caráter descritivo-bibliográfico e documental com abordagem qualitativa, a fim de investigar as abordagens destinadas ao referido eixo e verificar sua relevância na construção de saberes múltiplos para o pleno exercício da cidadania. Nesta investigação, foram selecionados dois livros aprovados pela PNLD 2018 – 2022 distribuídos em escolas do município de Santo Antônio de Jesus-BA, em seguida, comparamos as nossas constatações com o trabalho desenvolvido por Sene (2017), com o objetivo de observar se, depois de sete anos, houve um progresso nas abordagens da oralidade nos livros didáticos. Em suma, conclui-se que há uma redução nas atividades abordando a oralidade e, consequentemente, um declínio nas práticas para aquisição das habilidades para a produção dos gêneros orais.
- ItemA variação linguística no livro didático de língua portuguesa no ensino fundamental II: uma visão dogmática ou científica de língua?(Universidade do Estado da Bahia, 2024-06-05) Silva, Marlene Mota; Silva, Manoel Crispiniano Alves da; Macedo, Juliete Basto; Meireles, Maximiano Martins deO presente estudo tem por objetivo apresentar uma investigação de como a temática da variação linguística está sendo abordada no livro didático (LD) de língua portuguesa (LP). Para desenvolver essa investigação, o corpus analisado é o livro de “Português Linguagens”, de uma coleção aprovada pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) no ano de 2022, de autoria de Willian Cereja e Carolina Dias Vianna, direcionado para 9º ano do ensino fundamental II. Para obtenção dos resultados, será utilizada uma abordagem qualitativa, por meio de uma análise documental. Como quatro teórico, baseamo-nos nos postulados da Sociolinguística Educacional (Bortoni-Ricardo, 2004, 2005), Bagno (2007), Faraco (2005). Será analisado a proposta da BNCC (2018) para a abordagem da Variação Linguística. Em síntese, os resultados mostram que a heterogeneidade linguística não tem o tratamento que se esperava, visto que, na seção que é destinada a tratar do fenômeno, os autores abordam a questão do Estrangeirismo.
- ItemUma análise variacionista da regência do verbo ir de movimento na norma popular de Feira de Santana-BA(Universidade do Estado da Bahia, 2024-07-15) Santos , Sandriele Pereira dos; Silva, Manoel Crispiniano Alves da; Araujo, Jean Marcel de Oliveira; Macedo , Juliete BastoObjetiva-se, com o presente trabalho, analisar a variação das preposições locativas que acompanham o verbo “ir” de movimento na norma popular de Feira de Santana-BA. Para isso, utilizou-se como corpus doze entrevistas sociolinguísticas gravadas com participantes de baixa escolaridade do município, pertencentes ao acervo do projeto “A língua portuguesa do seminário baiano”, coordenado pela professora doutora Norma Lúcia Fernandes de Almeida. Esta investigação pauta-se no quadro teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista (Weinreich; Labov; Herzog, 2006 [1975]). Em suma, os resultados, comparados com a prescrição gramatical, destacam o caráter artificial e anacrônico da gramática normativa, revelando que a preposição “a” está em desuso na comunidade de fala analisada. A variação observada ocorre entre as preposições “em” e “para”. A análise variacionista evidenciou uma mudança concluída, sem registros do uso da preposição “a”, e uma variação estável entre as preposições “em” e “para”, independentemente da faixa etária dos falantes, sendo tal variação condicionada por fatores linguísticos e sociais.