Bacharelado em Engenharia Agronômica - DTCS3
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Navegando Bacharelado em Engenharia Agronômica - DTCS3 por Orientador "Peixoto, Ana Rosa"
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- ItemAção de diferentes princípios ativos no controle da antracnose da mangueira(UNEB, 2025-07-30) Santos Neto, Gilberto Alves dos; Peixoto, Ana Rosa; Alcântara, Ranayne Silva; Silva, Maria Fernanda Araújo daA mangicultura tem grande relevância econômica e social para o Brasil, sendo o Vale do São Francisco o principal polo produtor e exportador do país, responsável por mais de 90% da produção nacional. No entanto, doenças como a antracnose, causada por Colletotrichum spp., comprometem a qualidade dos frutos, sobretudo na fase pós-colheita, resultando em perdas significativas e restringindo a comercialização externa. Diante da demanda por alternativas sustentáveis que atendam às exigências de redução de resíduos químicos, este trabalho teve como objetivo avaliar a ação de diferentes princípios. Foram testados um óleo essencial de capim-limão (Cymbopogon citratus), três produtos formulados à base de extratos vegetais (melaleuca, alho e pimenta) e um fungicida químico composto por azoxistrobina + fludioxonil, todos aplicados em diferentes concentrações. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Fitopatologia da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), utilizando isolados do patógeno obtidos a partir de frutos sintomáticos coletados no município de Petrolina (PE). As avaliações seguiram duas etapas: testes in vitro, para análise do crescimento micelial em meio BDA, e testes in vivo, com aplicação preventiva dos tratamentos em frutos sadios da variedade Tommy Atkins, previamente inoculados com a suspensão de conídios do patógeno. O teste in vitro foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial duplo, com cinco repetições por tratamento, enquanto o teste in vivo adotou delineamento inteiramente casualizado (DIC). As variáveis analisadas foram crescimento micelial, incidência e severidade da doença, além da área abaixo da curva do crescimento micelial e a área abaixo da curva de progresso. Os resultados revelaram alta eficácia do óleo essencial de capim limão e do extrato de melaleuca no controle in vitro, enquanto, nos testes in vivo, o produto químico demonstrou maior desempenho. Os resultados reforçam o potencial de controles alternativos, embora indiquem a necessidade de aprimoramentos para aplicação prática em campo.
- ItemAção de produtos biológicos sobre os agentes causais do declínio da goiabeira no semiárido brasileiro(UNEB, 2024-07-18) Silva, Maria Fernanda Araújo; Peixoto, Ana Rosa; Pinto, Gabriela de Sá; Silva, Jamerson da Silva e; Alcantara, Ranayne Silva deA goiabeira é uma cultura importante no Brasil, com ampla distribuição e possuindo produção comercial significativa. No entanto, o declínio da goiabeira é um problema fitossanitário sério, especialmente em áreas de monocultura, onde a doença pode se espalhar rapidamente. O manejo convencional, incluindo o uso de produtos químicos, tem sido insuficiente para conter a doença. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é desenvolver um manejo eficaz no controle do declínio da goiabeira. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia no Departamento de Tecnologia e Ciências e Sociais na Universidade do Estado da Bahia (DTCS/UNEB) em Juazeiro-BA. Foi avaliado a sensibilidade in vitro do Fusarium sp. aos produtos biológicos em diferentes dosagens: T2= Bacilillus velezensis 400mL.ha-1, T3= Bacilillus velezensis 200mL.ha-1, T4= Bacillus amyloliquefaciens + Tricodherma hazianun 200 g.ha-1 e T5= Bacillus amyloliquefaciens + Tricodherma hazianun 500 g.ha-1. Para o cálculo do índice de crescimento micelial, foram realizados medição diária do diâmetro das colônias formadas do Fusarium sp. (média das duas medidas diametricamente opostas), até que a testemunha atingisse o diâmetro da placa. A coleta e extração de nematoides (Meloidogyne enterolobii) foram realizadas em raízes de goiabeiras infestadas, utilizando o método de extração por flutuação em solução de sacarose. Os nematoides extraídos foram usados para testar a eficácia dos tratamentos na eclosão e mortalidade das juvenis de segundo estágio (J2). Os tratamentos utilizados para controle da eclosão in vitro e na mortalidade de juvenis de Meloidogyne enterolobii foram T2= Bacillus velezensis 400 mL.ha-1, T3= Bacillus velezensis 200 mL.ha-1, T4= Bacillus subtilis e licheniformis 200 g/60L e T5= Bacillus subtilis + Bacillus licheniformis + Purpureocilium lilacinum 250 g/300L. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando análise de variância e teste de Tukey (p<0,01). Os tratamentos com Bacillus amyloliquefaciens + Trichoderma harzianum nas doses de 200 e 500 g/60L.ha-¹ mostraram maior eficiência no controle in vitro do Fusarium sp. Os tratamentos com Bacillus velezensis (400 e 200 mL/60L.ha-¹) e Bacillus subtilis + Bacillus licheniformis + Purpureocilium lilacinum (250 g/300L.ha-¹) apresentaram altas taxas de mortalidade do nematoide, superiores a 70%.
- ItemControle da podridão da uva madura por óleos essenciais e fungicidas químicos(UNEB, 2024-07-18) Andrade, João Gabriel Caetano de; Peixoto, Ana Rosa; Souza, Edvando Manoel de; Carneiro Neto, Thiago Francisco de SouzaA viticultura apresenta grande destaque para as cidades de Juazeiro – BA e Petrolina – PE, sendo responsáveis por cerca de 98% da exportação de uvas de mesa desde 2002. Nesse cenário, a produção de uva é limitada pela podridão da uva madura (Colletotrichumspp.), doença que estabelece a linha de infecção na floração da videira, dificultando seu controle por fungicidas químicos. Dessa forma, o objetivo do ensaio foi avaliar o efeito fungitóxico dos óleos essenciais (OEs) de bergamota (Citrus reticulata), gengibre (Zingiber officinale) e melaleuca (Melaleuca alternifolia), assim como o fungicida químico comercial (FQC) a base de Ciprodinil + Fludioxonil sobre o fitopatógeno Colletotrichum spp. em uvas ‘BRS Vitória’. O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia na Universidade do Estado da Bahia, Campus III, localizado no município de Juazeiro, Bahia. No teste in vitro, os OEs nas dosagens de 0,25, 0,50, 0,75 e 1,00% e o FQC na concentração de 0,100 e 0,125% foram adicionados e homogeneizados em meio de cultura BDA; a solução de cada tratamento foi vertida em cinco repetições, onde foi adicionado o disco de micélio. As avaliações ocorreram a cada 24 horas para obtenção das variáveis Crescimento Micelial (CM) e Área Abaixo da Curva de Crescimento Micelial (AACCM). No teste preventivo in vivo, foram utilizados os mesmos tratamentos e os OEs foram aplicados por nebulização e o químico por imersão, onde após a secagem natural foi inoculada a solução de esporos de Colletotrichum spp. ajustada à 106 conídios.mL-1; as avaliações ocorreram a cada 24 horas através do diâmetro médio da lesão para obtenção das variáveis a Incidência e Severidade da doença, além da Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). Nesse ensaio observou-se a total inibição do CM do Colletotrichum spp. em todas as dosagens do OE de melaleuca e bergamota a partir da segunda dosagem de 0,50%, onde controlaram de forma mais eficiente ao controle químico. Por outro lado, o OE de gengibre manifestou um menor controle significativo ao fungo em comparação aos demais OEs e ao controle químico. Em relação a incidência da podridão da uva madura, o OE de melaleuca a 0,50% foi o único tratamento que demonstrou um controle preventivo mais eficiente que o controle com o FQC e a testemunha, onde estes últimos não apresentaram distinção. Ademais, os tratamentos fatoriais dos OEs de gengibre e melaleuca controlaram de forma significativamente superior a testemunha. Nesse contexto, apenas o OE de bergamota nas dosagens de 0,25, 0,50 e 0,75% não diferiram para a severidade da testemunha. Sobre o AACPD, apenas o OE de melaleuca em 0,50% apresentou uma menor média de crescimento em comparação ao controle químico na dosagem de 0,100%. Os resultados apresentados nesse ensaio demarcam o OE de melaleuca na concentração de 0,50% controlou preventivamente o aparecimento da doença, contudo, para o efeito curativo, os OEs de gengibre e melaleuca foram equivalentes. Além disso, de acordo com a análise de regressão do AACPD, o OE de gengibre tende a controlar de forma mais eficiente o crescimento médio da doença em maiores dosagens. Nesse contexto, recomenda-se a continuação do ensaio através do teste de diferentes metodologias de aplicação dos OEs.
- ItemManejo do cancro bacteriano da videira no submédio vale do São Francisco(UNEB, 2025-01-10) Queiroz, Cibele Santos dos Passos; Peixoto, Ana Rosa; Alcantara, Ranayne Silva de; Silva, Gabriela de Sá PintoA viticultura se destaca no Vale do são Francisco nas cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), e foi responsável por cerca de 95% da exportação de uvas de mesa em 2022. A produção de uvas pode ser comprometida pelo cancro bacteriano da videira (Xanthomonas citri pv. viticola), uma doença sistêmica classificada como praga quarentenária A2 que afeta todas as partes da planta, dificultando o controle com bactericidas e causando danos econômicos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito bactericida de produtos químicos, isolados ou em associação com indutor de resistência, produtos biológicos e extratos comerciais de plantas, no controle do fitopatógeno Xanthomonas citri pv. viticola em videiras ‘Red Globe’. O experimento foi realizado no Laboratório de Fitopatologia e em casa de vegetação na Universidade do Estado da Bahia, Campus III, em Juazeiro, Bahia. O ensaio in vitro incluiu os tratamentos: Casugamicina (4,28 mL.L⁻¹); Casugamicina + Laminarina (4,28 + 2,86 mL.L⁻¹); Casugamicina + Laminarina (4,28 + 4,28 mL.L⁻¹); Bacillus amyloliquefaciens (10 mL.L⁻¹); Extrato comercial de Governadora (Larrea tridentata) (3 mL.L⁻¹); Extrato comercial de melaleuca (Melaleuca alternifolia) (10 mL.L⁻¹); Extrato comercial de melaleuca (5 mL.L⁻¹); Extrato comercial de orégano (Origanum vulgare) (10 mL.L⁻¹); Extrato comercial de orégano (5 mL.L⁻¹) e a testemunha. O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado (DIC), com 10 tratamentos e cinco repetições, sendo a unidade experimental constituída por uma placa de Petri e a avaliação foi realizada após a 48h de incubação, através da contagem de colônias, expressas em UFC de cada placa. Já o ensaio in vivo curativo incluiu os tratamentos: Casugamicina (4,28 mL.L⁻¹); Casugamicina + Laminarina (4,28 + 2,86 mL.L⁻¹); Casugamicina + Laminarina (4,28 + 4,28 mL.L⁻¹); Bacillus amyloliquefaciens(10 mL.L⁻¹); Extrato comercial de Governadora (3 mL.L⁻¹); Extrato comercial de melaleuca (10 mL.L⁻¹); e Extrato comercial de orégano (10 mL.L⁻¹) e a testemunha (ADE). O delineamento experimental adotado foi inteiramente foi casualizado, com oito tratamentos e cinco repetições, sendo a unidade experimental constituída por uma planta com cinco folhas avaliadas. A aplicação dos produtos ocorreu semanalmente por cinco semanas, com avaliações diárias para determinar o período de incubação (PI), a severidade da doença (SEV) que foi avaliada a cada sete dias utilizando uma escala diagramática e a área abaixo da curva do progresso da severidade da doença (AACPSD) aos 40 dias de incubação. Para o ensaio in vitro, os tratamentos à base de casugamicina, isolada e associada com laminarina, o extrato de orégano em sua maior dosagem (10 ml.L-1 ) e o Bacillus amyloliquefaciens apresentaram os melhores resultados na redução do crescimento de colônias bacterianas de Xanthomonas citri pv. viticola em placa de Petri, variando de 82 a 100%. Já para ensaio in vivo, os tratamentos de casugamicina associada com laminarina, o Bacillus amyloliquefaciens e extrato de orégano, nas dosagens testadas, se mostraram opções viáveis para controle do cancro bacteriano da videira em mudas de ‘Red Globe’, com a redução de todos os parâmetros epidemiológicos analisados.
- ItemUtilização de óleos essenciais no controle de podridão da uva madura em variedade ‘BRS Vitória’(UNEB, 2024-07-18) Batista, Emilly Nayara da Silva; Peixoto, Ana Rosa; Silva, Gabriela de Sá Pinto; Silva, Jamerson da Silva e; Alcantara, Ranayne Silva deA podridão da uva madura ocasionada pelo fungo Colletrotrichum spp., tem ocasionado grandes danos nas vitícolas da região do Vale São Francisco em razão do fungo demostrar seus sintomas no da colheita. Devido tal problemática, produtores têm buscados por alternativas sustentáveis para o controle da doença, dentre estas destaca-se o uso de óleos essenciais. Desta forma, o trabalho teve por objetivo avaliar a utilização de diferentes óleos essenciais no controle da podridão da uva madura em ‘BRS Vitória’ a partir de diferentes metodologias de aplicação. O isolado de Colletrotrichumspp.foi obtido a partir de cachos de uva com sintomas da doença. No teste invitro, os óleos essenciais de capim-santo (Cymbopogon citratus), alecrim (Lippia sidoides), cravo (Syzygium aromaticum) e sálvia (Salvia sclarea L.) foram emulsionados ao BDA acrescidos de Tween20, evertidos em placas de Petri. Para a testemunha, utilizou-se apenas meio BDA com +Tween20. Após solidificação, disco de5 mm de diâmetro com estruturas miceliais do fitopatógeno, foi depositado no centro de cada placa de Petri. A avaliação foi baseada na medição do diâmetro das colônias, que foi utilizado para calcular o Índice de Crescimento Micelial (ICM). Para o teste de volatilização, foi adicionado BDA em um dos lados da placa de Petri, com um disco de micélio de5mmcontendoestruturas miceliais do patógeno. No outro compartimento da placa foi adicionado um disco de papel filtro esterilizado, contendo uma alíquota de 10 μL de cada óleo essencial puro. A testemunha consistiu em placas com papel filtro sem adição do óleo essencial. Para o teste in vivo, foram utilizadas concentrações de0,25%e0,5%dos Óleos Essenciais (OEs). Foram realizadas aplicações preventivas por meio de pulverização manual, imersão e volatilização dos óleos em cachos de uva “BRS Vitória”, seguidas de inoculação do patógeno (105conídios/ mL-1). A avaliação foi feita medindo-se o diâmetro da lesão nas bagas, diariamente, e os resultados foram usados para calcular a incidência, severidade e área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Os OE s de Capim-santo e cravo tiveram um alto potencial antimicrobiano sobreo Colletotrichum spp, através do contato direto e dos compostos voláteis em teste in vitro. Não houve diferenças significativa entre as aplicações e os óleos essenciais para o teste in vivo, porém de forma isolada o óleo de alecrim proporcionou uma redução da incidência da doença, independentemente da forma de aplicação.