Bacharelado em Engenharia Agronômica - DTCS3

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    Bactérias promotoras de crescimento no desempenho do milho cultivado sob estresse hídrico
    (UNEB, 2025-07-28) Passos, Paula Pereira dos; Martins, Lindete Míria Vieira; Carvalho, Rubens Silva; Marinho, Ligia Borges
    O estresse hídrico é considerado como um dos fatores mais limitantes para o crescimento e desenvolvimento das plantas, exigindo estratégias de adaptação para mitigar seus efeitos em cenários futuros de mudanças climáticas. Microrganismos dos gêneros Bacillus spp. e Azospirillum spp. tem se mostrado como agentes promissores na agricultura por manter a sanidade dos cultivos e reverter danos causados por estresses abióticos. O trabalho teve por objetivo avaliar a inoculação de Bactérias Promotoras de Crescimento Vegetal (BPCV) no desenvolvimento e produtividade do milho cultivado sob condições de estresse hídrico, na região do Submédio do Vale do São Francisco. O experimento foi conduzido na área experimental do Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais na Universidade do Estado da Bahia (DTCS/UNEB), durante os meses de fevereiro a abril de 2025, utilizando a cultivar AG 1051, sob dois níveis de irrigação (100% e 50% da Evapotranspiração da Cultura - ETC) associados a diferentes tratamentos com inoculação (Azospirillum brasilense ‘Ab-V5’ + 50% de N, Bacillus spp. ‘ESA 402’ + 50% de N, Mix, contendo ambas as cepas + 50% de N, e dois controles representados um por 50% e outro por 100% da adubação nitrogenada). O delineamento experimental foi em blocos casualizados em arranjo fatorial 5x2, e quatro repetições, totalizando em 40 parcelas amostrais. A inoculação bacteriana promoveu incrementos significativos no crescimento das plantas, por meio da altura, diâmetro do colmo e número de folhas, mesmo estando sob condições de 50% da ETC. Na produtividade, a inoculação com Mix, possibilitou maior produtividade de espigas sob estresse hídrico. A inoculação com BPCV possui potencial para viabilizar o cultivo do milho em ambientes de restrições hídrica na região do Submédio do Vale do São Francisco.
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    Uso de diferentes lâminas de irrigação no cultivo de girassol no semiárido baiano
    (UNEB, 2025-07-28) Rezende, Ramon Alves de; Queiroz, Sérgio Oliveira Pinto de; Marinho, Ligia Borges; Subires, Ana Carolina
    A escassez hídrica é um dos principais entraves à agricultura no semiárido brasileiro, exigindo estratégias que otimizem o uso da água, sem comprometer a produtividade das culturas. O girassol (Helianthus annuus L.) destaca-se como alternativa promissora para regiões com disponibilidade hídrica limitada, devido à sua rusticidade e elevado teor de óleo. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação sobre o crescimento e a produtividade das cultivares BRS 323 e BRS 422, sob condições edafoclimáticas do semiárido baiano, no município de Juazeiro-BA. O experimento foi conduzido em blocos casualizados em esquema de parcelas subdividadas, tendo nas parcelas dois genótipos de girassol (BRS 422 e BRS 323) e nas subparcelas três lâminas de irrigação (100, 80 e 60% da estimativa da ETc), repetidos 13 vezes. As variáveis analisadas incluíram altura de planta, número de folhas, diâmetro do capítulo e produtividade de grãos. Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey com 5% de probabilidade. Os resultados demonstraram efeito significativo das lâminas e da interação entre genótipos e irrigação para a maioria das variáveis. A cultivar BRS 422 destacou-se pelo maior diâmetro de capítulo e maior estabilidade produtiva sob irrigação. O uso de lâminas reduzidas resultou em maior eficiência no uso da água, sem comprometer severamente a produtividade. Conclui-se que o manejo hídrico adequado, aliado à escolha da cultivar, é essencial para o sucesso do cultivo do girassol no semiárido.
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    Influência de fontes de cálcio sobre parâmetros fisiológicos em videira no Vale do São Francisco
    (UNEB, 2025-07-30) Nascimento, Amanda de Almeida; Mesquita, Alessandro Carlos; Macedo, Amon Rafael de; Lima, Daniel Junior da Silva
    A fruticultura irrigada no Submédio Vale do São Francisco destaca-se na produção e exportação de frutas,entre elas, a uva de mesa tem grande destaque, impulsionada por condições climáticas favoráveis, solo fértil e água disponível. O clima semiárido da região permite até 2,5 safras por ano, atribuindo vantagens competitivas. A cultivar BRS Vitória, é amplamente utilizada por suas características de adaptação as condições encontra no Nordeste, fruta com alta aceitação palatável, coloração atrativa aos consumidores. O cálcio, é um nutriente de suma importância, que atua na firmeza dos frutos, promovendo mais resistência ao transporte e armazenamento, aumenta o teor de sólidos solúveis (ºBrix) e controla processos fisiológicos. O trabalho tem o objetivo Investigar como as diferentes fontes de cálcio influenciam o desenvolvimento fisiológico e as atividades bioquímicas na videira no submédio do Vale do São Francisco.. Será realizado entre maio e junho de 2025, em pomar comercial da fazenda Farias Agricola, localizada na cidade de Petrolina, Pernambuco, Brasil. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados (DBC), em fatorial 4x4, assim determinados: T1-testemunha absoluta (sem adubação cálcica); T2- fonte de cálcio 1, T3- fonte de cálcio 2 à base de algas marinhas do gênero Lithothamnium sp.; T4- fonte de cálcio 3, recomendado segundo o fabricante e quatro épocas de avaliação (Fase 6: floração; Fase 7: frutificação; Fase 8: enchimento de baga e Fase 9: azeitona ), com 4 blocos e 2 plantas por blocos dentro de cada tratamento. As avaliações serão, área foliar, clorofila a e b, açúcar redutor e solúveis totais, amido e quantificação de pectato dentro de cada fase de desenvolvimento. Os dados serão submetidos ao SISVAR® 5.6 (Ferreira, 2011), e quando significativos, as médias vão ser comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 1% e 5%. Então pode-se concluir que, a fonte de cálcio mais eficiente foi o produto comercial a base de algas marinhas.
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    Mitigação do estresse oxidativo na cultura da videira variedade arra 15® no submédio Vale do São Francisco
    (Universidade do Estado da Bahia , 2025-07-30) Lima, Raiany Rodrigues de; Mesquita, Alessandro Carlos; Souza, José Humberto Félix de; Lima, Duniel Junior da Silva
    No Brasil, a fruticultura tem colaborado para o desenvolvimento econômico e social de diversas regiões do país. Com isso, observa-se que algumas se destacam em relação ao potencial e avanços na produção e exportação de frutas, com destaque para a região do Submédio Vale do São Francisco. A videira Arra 15® é uma das variedades de uvas sem sementes mais produzidas na região, no entanto, enfrenta desafios por conta do estresse oxidativo causado por altas temperaturas, alto índice UV e baixa umidade no segundo semestre, que pode ser um fator limitante para o desenvolvimento, acúmulo de reservas e produtividade, afetando a qualidade das uvas. A prolina é um aminoácido que atua no equilíbrio hídrico da planta, fortalecendo as paredes celulares de forma a aumentar a resistência a condições climáticas desfavoráveis. Este trabalho teve por objetivo avaliar diferentes concentrações de prolina exógena analisando variáveis fitotécnicas e bioquímicas da videira Arra 15®. O experimento foi conduzido na Fazenda Área Nova, localizada no N-9, em Petrolina, PE, utilizando um delineamento em blocos casualizados, em fatorial 4x4, avaliando quatro dosagens (0 mL/ha, 500 mL/ha, 750 mL/ha e 1000 mL/ha) e quatro épocas de aplicação e coleta (Brotação, floração, frutificação e enchimento de bagas), com 4 repetições e 2 plantas por parcela. Foram analisadas variáveis fitotécnicas: comprimento do ramo, diâmetro de ramo, área foliar, clorofila e bioquímicas: teores de prolina, açúcares redutores, açúcares solúveis totais, amido, proteína, peroxidação lipídica e peroxidase na folha e análises de pós-colheita de frutos. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão. Portanto, conclui-se que a dosagem de 1L/ha de L-prolina apresentou melhores resultados para área foliar, AST e amido na fase de crescimento de bagas, clorofila A na fase de brotação e AR na floração. A dosagem de 1L/ha também apresentou melhores resultados para a peroxidase, independente da fase.
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    Panorama do mercado de uvas no submédio São Francisco
    (UNEB, 2025-07-28) Riché, Clara Carvalho; Ribeiro, Valtermir Gonçalves; Souza, José Humberto Felix de; Campos, Clarismar de Oiveira; Albuquerque, Carlos Anísio de
    A viticultura na região semiárida, e em particular no Submédio do Vale do São Francisco, destaca-se no cenário brasileiro por envolver atividades voltadas para o mercado interno e externo, sendo que as uvas produzidas nesta região representam cerca de 95% das exportações, por conseguinte, avaliar a cadeia produtiva das uvas locais torna-se a síntese da produção de uvas brasileiras destinadas ao consumo in natura. Este estudo teve por objetivo realizar uma avaliação do mercado interno e externo de uvas produzidas no Submédio Francisco e em outras regiões do Brasil no período de 2020 a 2025, com foco em cultivares de uvas sem sementes criadas pela Embrapa Uva e vinho (Centro Nacional de Pesquisa de Uva e Vinho-CNPUV) e suas características específicas, priorizando o levantamento de preços e sazonalidades da cultivar BRS Vitória, sendo a de maior destaque nos cultivos irrigados da região. Também foi aplicada uma entrevista com perguntas autorais a um consultor agrônomo de uma empresa produtora de uva a fim de compreender os mercados das uvas mais vendidas, fluxos de comercialização e os principais desafios do setor e observou-se que: a) a viticultura praticada no Submédio do São Francisco mantém alto grau de produtividade durante todo o ano por conta das suas características naturais e infraestruturas de empresas produtoras de uvas, como a Coopexvale; b) que este concluindo segmento apresenta vários produtos derivados, como vinhos, sucos e alta produção de uvas sem sementes que apresentam características específicas; c) a análise dos últimos cinco anos demonstrou que o mercado de uva apresenta fatores que influenciam no preço e na qualidade da uva, como por exemplo o clima, a incidência de pragas e doenças típicas da cultura (como o míldio e glomerella), e períodos de altas e baixas produções e de comercialização; que a viticultura do Submédio São Francisco se destaca como uma importante vertente produtiva no cenário agrícola brasileiro, mesmo diante de um cenário de incertezas oriundo da pandemia da COVID-19, não apresentando paralização em uma área tão essencial que é o setor agrícola. As empresas produtoras de uva, a exemplo da Coopexvale, localizada em Petrolina- PE, realiza exportações para outros países como : Estados Unidos, Canadá, Europa e Argentina, mostrando o quão o mercado de uva no Submédio do São Francisco é abrangente.