Bacharelado em Engenharia de Pesca - DEDC8
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Navegando Bacharelado em Engenharia de Pesca - DEDC8 por Orientador "Santos, Fátima Lúcia de Brito dos"
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- ItemAnálise quali-quantitativa de microplásticos no trato gastrointestinal da Serrasalmus brandtii (Lütken, 1875) no reservatório Moxotó – submédio São Francisco – BA(Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-15) Alves, Luca Adriel de Souza; Santos, Fátima Lúcia de Brito dos; Silva, Tâmara de Almeida e; Santos, Danilo Mamede da SilvaA poluição por microplásticos tem aumentado nos ambientes aquáticos devido à atividade humana, e os peixes são considerados indicadores da qualidade ambiental, uma vez que sua ingestão de microplásticos pode alterar seu comportamento. Este estudo teve como objetivo analisar, classificar e quantificar a presença de microplásticos no trato gastrointestinal da espécie Serrasalmus brandtii, coletada nos períodos de nov/22, jan/23, mar/23, mai/23, jul/23, set/23 e nov/23 em pontos georreferenciados no Reservatório Moxotó. As amostras foram adquiridas por um pescador, de modo a garantir uma representatividade amostral com peixes de diferentes tamanhos. No laboratório, os peixes foram medidos, pesados e eviscerados para a remoção do trato gastrointestinal que foi analisado sob um estereomicroscópio. Para confirmar a presença de microplásticos, utilizou-se uma solução de peróxido de hidrogênio (H2O2) em conjunto com sulfato ferroso (FeSO4). Os microplásticos encontrados foram classificados de acordo com o tipo (filamento, plástico duro e plástico mole), cor e tamanho (≤ 5 mm). Para a análise estatística, calculou-se a média e o desvio padrão da concentração de microplásticos por indivíduo. Realizou-se uma análise de variância (ANOVA) seguida pelo Teste de Tukey a 5%, utilizando o software Sisvar 5.7. Foram analisados um total de 70 espécimes, nos quais foram identificados 94 microplásticos. Dessa forma, confirmou-se a ingestão de microplásticos pela pirambeba, um peixe carnívoro, indicando a contaminação do ambiente estudado por partículas plásticas.
- ItemAnálise quali-quantitativa de microplásticos no trato gastrointestinal de Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) no Reservatório Moxotó-submédio São Francisco–BA(Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-14) Silva, Adriana Araújo; Santos, Fátima Lúcia de Brito dos; Nogueira, Eliane Maria de Souza; Silva, Tâmara de Almeida eAtravés da ação antrópica os ambientes aquáticos estão sendo cada vez mais poluídos por detritos plásticos. Os peixes são úteis como indicadores de qualidade ambiental, uma vez ao ingerem microplásticos seu comportamento é alterado. O objetivo deste trabalho foi analisar, classificar e quantificar a presença de microplásticos no trato gastrointestinal da espécie carnívora Hoplias malabaricus, adquiridas de um pescador em nov/22, jan, mar mai, jul, set e nov/23, para desse modo se obter uma representatividade amostral com indivíduos de diferentes tamanhos; em uma área georreferenciada dentro do reservatório Moxotó. Em laboratório, os peixes foram medidos, pesados e eviscerados para a retirada do trato gastrointestinal que foi analisado sob estereomicroscópio. Para confirmação de microplástico foi utilizado peróxido de hidrogênio (H2O2) junto com sulfato ferroso (FeSO4(s)). Os microplásticos foram separados e classificados por tamanho, coloração e tipo (filamento, plástico duro e plástico mole). Realizou-se a média da concetração de microplásticos por indivíduo, o desvio padrão, a análise de variância e o teste de Tukey a 5%, sendo essas duas últimas estatísticas efetuadas no programa Sisvar 5.7. Foram analisados 70 espécimes, encontrando-se um total de 62 microplásticos, onde a maioria foi para o tipo filamento e na cor azul. Sendo importante por ser o primeiro registro de ingestão de microplástico nesse ambiente ao confirmar o consumo pela traíra, indicando poluição por partículas plásticas menores que 5mm.
- ItemAnálise quali-quantitativa de microplásticos no trato gastrointestinal de Metynnis Maculatus (KNER, 1858) no reservatório Moxotó – Submédio São Francisco – BA(Universidade do Estado da Bahia, 2025-01-15) Marques, Crisreane Oliveira; Santos, Fátima Lúcia de Brito dos; Silva, Adriana Maria Cunha da; Silva, Tâmara de Almeida eO ambiente aquático vem enfrentando impactos negativos devido à atividade humana. Os ecossistemas marinhos e de água doce em todo o mundo foram contaminados por microplásticos (MPs). Contaminantes liberados por MPs (metais pesados, pesticidas, resíduos sólidos) podem acumular nos peixes e serem transferidos para os seres humanos através do consumo. Objetivou-se analisar, classificar, quantificar presença de MPs no trato gastrointestinal do Metynnis maculatus, coletados em nov/22, jan/23, mar/23, maio/23, jul/23, set/23e nov/23 no reservatório Moxotó. Os peixes foram adquiridos de um pescador para obter representatividade amostral, levados ao laboratório onde foram medidos, pesados e eviscerados, retirando o trato gastrointestinal para análise em estereomicroscópio. Os MPs foram separados e classificados quanto ao tamanho, cor e tipo. Usou-se o programa Sisvar 5.7 para análise de variância e teste de Tukey a 5%. Foram encontrados 68 MPs, sendo 63,24% em machos, 20,58% em fêmeas e 16,18% sexo não identificado, aonde dentre os tipos revelou-se uma predominância de filamento na cor azul. No mês de maio houve mais MPs, sendo observado que as chuvas podem ter contribuído para maior movimentação das partículas plásticas na água, facilitando ingestão involuntária pelos peixes, como também a proximidade do local de coleta com áreas urbanas devido à lixiviação de resíduos plásticos. Dessa forma, confirmou-se a presença de MP em Metynnis maculatus, um peixe herbívoro, indicando a contaminação da área estudada por partículas plásticas.
- ItemContribuições da aquaponia para a engenharia de pesca sustentável: uma abordagem socioambiental(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-01) Feitosa, Laíssa Ventura; Santos, Fátima Lúcia de Brito dos; Batista, Lucemário Xavier; Anjos, Rafael Queiroz dosO crescimento populacional, a urbanização e a intensificação da agroindústria têm aumentado significativamente a pressão sobre os recursos hídricos e os ecossistemas aquáticos, exigindo práticas produtivas mais eficientes e ambientalmente sustentáveis. Nesse contexto, a Engenharia de Pesca exerce um papel estratégico na busca por sistemas que aliem viabilidade econômica, responsabilidade ambiental e inclusão social. A integração entre aquicultura e hidroponia culmina na aquaponia, um modelo que se baseia no reaproveitamento de resíduos gerados pelos animais cultivados, na redução de desperdícios de água e na produção simultânea de proteínas e vegetais com baixo impacto ambiental. Surge como alternativa promissora ao favorecer o reaproveitamento de água e nutrientes, reduzir o uso de insumos sintéticos e possibilitar a produção em áreas urbanas e semiáridas. Este estudo teve como objetivo analisar, por meio de revisão bibliográfica (2014–2024), a viabilidade do sistema aquapônico como prática sustentável aplicada à Engenharia de Pesca, destacando seus fundamentos técnicos, benefícios ambientais e sociais, e potencial de adaptação a comunidades pesqueiras e à agricultura familiar. A metodologia adotada consiste em uma revisão bibliográfica qualitativa, de caráter exploratório e descritivo, visando reunir, interpretar e sistematizar conhecimentos teóricos e práticos sobre aquaponia, especialmente no contexto da Engenharia de Pesca, sustentabilidade ambiental e adaptação a diferentes realidades produtivas. Os resultados apontam para uma economia de até 90% no uso da água, aproveitamento eficiente dos resíduos nitrogenados e alinhamento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Apesar da limitação em dados empíricos, a revisão narrativa da literatura demonstra que esse sistema representa uma solução viável para a sustentabilidade da produção aquícola, especialmente em regiões de vulnerabilidade socioambiental.
- ItemUso de peixes taxidermizados e outras ferramentas educativas para crianças com Transtorno do Espectro Autista: um relato de experiência(Universidade do Estado da Bahia, 2025-08-06) Silva, Eduardo Souza da; Santos, Fátima Lúcia de Brito dos; Oliveira, Ticiano Rodrigo Almeida; Amaral, Daniel FerreiraA crescente redução da biodiversidade ictiofaunística exige estratégias de educação ambiental que aliem conservação e engajamento social. Nesse contexto, a Taxidermia, técnica de preservação de organismos para fins científicos e didáticos, surge como uma alternativa inovadora e eficaz para o ensino de conteúdos relacionados à biodiversidade aquática. Este trabalho propôs estimular o interesse pela conservação da ictiofauna e preservação do meio ambiente para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em duas escolas municipais de Paulo Afonso – BA. Com isso, foram realizadas duas oficinas que contaram com a participação de 20 crianças numa faixa etária entre 7 e 13 anos. As oficinas se dividiram em duas etapas principais: Explanação teórica e Prática. A explanação teórica fez uso de datashow, onde foram selecionados vídeos, além da produção de slides lúdicos. Ao passo que a prática utilizou materiais como massa para biscuit, moldes de silicone em formato de peixes, tinta acrílica para tecido, cola quente, argolas e elos de metal, imãs, vaselina e pincéis, tendo como produto final ímãs de geladeira e chaveiros. Contou-se com a participação de 15 meninos e 5 meninas, que cantaram, repetiram frases de efeito que trouxemos nos slides, e demonstraram interesse em tocar nos peixes e saber mais sobre eles. Embora todos possuam o diagnóstico de TEA, cada um era singular à sua maneira, não só em questão de personalidade ou níveis de suporte. No geral, as crianças foram bastante receptivas, interagindo durante todos os momentos das oficinas, alguns mais que outros. Houve aqueles mais entusiasmados por já terem contato com a pesca. Ao final, os produtos foram registrados por meio de fotografia, sendo: 38 peixes em massa de biscuit, distribuídos entre 13 imãs e 25 chaveiros. Observou-se, portanto, que, ao integrar os campos da Engenharia de Pesca e da Educação Ambiental com ênfase na inclusão, trabalhos dessa natureza podem contribuir significativamente para crianças com TEA, promovendo o desenvolvimento de sujeitos críticos, participativos e conscientes da importância da preservação dos recursos naturais.