Bacharelado em Educação Física - DCH4
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Navegando Bacharelado em Educação Física - DCH4 por Orientador "Cavalcante Neto, Jorge Lopes"
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- ItemAnálise da aptidão física de crianças com e sem transtorno do desenvolvimento da coordenação: uma revisão sistemática.(2022-12-01) Silva, Lucinete Sena de Oliveira; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Santos, Klaus Araújo; Fernandes, Denise VasconcelosEmbora a literatura indique que crianças com transtorno do desenvolvimento da coordenação (TDC) possam apresentar menor aptidão física do que crianças com desenvolvimento típico (DT), as evidências ainda são escassas. O objetivo deste estudo é sintetizar evidências sobre os níveis de aptidão física em crianças com transtorno do desenvolvimento da coordenação (TDC) em comparação com crianças com desenvolvimento típico (DT). Quatro bases de dados (PubMed, Scopus, Web of Science e PsycINFO) foram pesquisadas para selecionar estudos transversais, caso-controle e coorte comparando a aptidão física entre crianças com e sem TDC. A qualidade metodológica foi avaliada por meio da Escala de Newcastle-Ottawa (NOS). O tamanho do efeito d de Cohen foi calculado para fornecer evidências clínicas para dados de capacidade aeróbica, capacidade anaeróbica, força muscular, composição corporal e flexibilidade. As buscas iniciais identificaram 3.828 estudos e 27 estudos foram incluídos na síntese qualitativa após a aplicação dos critérios de elegibilidade. Todos os estudos foram classificados como de qualidade moderada a alta. Os tamanhos de efeito foram grandes para capacidade aeróbica (d = 1,26), capacidade anaeróbica (d = 0,93) e força muscular (d = 0,83) e pequenos para composição corporal (d = 0,48) e flexibilidade (d = 0,21) resultados em favor de controles. Crianças com TDC apresentam aptidão física significativamente menor do que seus pares com desenvolvimento típico, principalmente nos componentes de capacidade aeróbica e anaeróbica e força muscular.
- ItemAvaliação do comportamento motor em crianças com transtorno do espectro do autismo: uma revisão sistemática(2014-07-22) Soares, Angélica Miguel; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Ramos, Michael Daian Pacheco; Cavalcante Neto, Jorge LopesO comportamento motor é um processo contínuo ao longo da vida dos indivíduos, influenciado por fatores individuais e ambientais. Existem diversos instrumentos para avaliação de tais comportamentos em diferentes públicos. Contudo, ainda são escassos os instrumentos de avaliação do comportamento motor em crianças com transtorno do espectro do autismo na literatura. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi analisar por meio de revisão sistemática da literatura evidências de pesquisas que apresentem instrumentos de avaliação do comportamento motor em crianças com transtorno do espectro do autismo. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo descritivo, com delineamento do tipo revisão de literatura, sendo uma revisão sistemática. Foram adotados como critérios: apenas artigos originais, do tipo pesquisa de campo, sem determinação cronológica. As buscas foram feitas nas bases de dados: Lilacs, PubMed, Scielo, Google Acadêmico e Periódicos CAPES, utilizando-se dos seguintes descritores: Transtorno autístico, Atividade Motora, Educação Física e Teste. Dessas buscas realizadas nas bases de dados foi encontrado um total de 3.164 artigos na busca inicial, no qual foram analisados minunciosamente, inicialmente os títulos, resumos, e os textos na integra, assim foram selecionados 06 artigos que preencheram os critérios estabelecidos. Observou-se que as publicações relacionadas aos instrumentos de avaliação do comportamento motor em crianças com transtorno do espectro do autismo ainda é bastante limitada, uma vez que ficou evidente a necessidade de instrumentos que sejam específicos para avaliação do comportamento motor em tal público, já que crianças com transtorno do espectro do autismo podem apresentar dificuldade no que diz respeito ao comportamento motor. Referente à credibilidade dos instrumentos encontrados nos estudos, ficou claro a preocupação dos autores com instrumentos que sejam adequados à população, apesar de existir uma limitação no que tange à construção e validação de instrumentos que se detenham exclusivamente à avaliação do comportamento motor desses indivíduos, visto que são crianças que tem as funções de desenvolvimento afetadas e sua etiologia ainda é pouco conhecida. Nesse sentido ficou evidente a necessidade de estudos que venham abordar instrumentos com tais características e que através das análises e resultados dos mesmos, possam existir maneiras para intervir com tal público, melhorando os déficits existentes nas mesmas.
- ItemCaracterísticas motoras de crianças com transtorno do espectro autista: uma revisão sistemática.(2022-12-16) Lima, Uiliam dos Santos; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Santos, Klaus Araújo; Fernandes, Denise VasconcelosO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por déficits persistentes de comunicação social e presença de padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesse ou atividades. Essas características estão presentes desde os períodos iniciais do desenvolvimento e provocam prejuízos significativos no funcionamento social, acadêmico e atividades da vida diária. Apesar de não estarem presentes nas características primárias, os aspectos motores parecem impactar significativamente na rotina de crianças com TEA. O objetivo deste estudo foi analisar como se apresentam as características motoras de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) quando comparadas a seus pares com desenvolvimento típico. Trata-se de revisão sistemática da literatura. As buscas foram feitas nas bases de dados Pubmed, Lilacs, Scopus e Web of Science, e os duplicados checados coma ferramenta RAYYAN. Posteriormente, a seleção dos estudos foi realizada por meio da leitura dos títulos, dos resumos, e leitura na íntegra dos artigos. Foram incluídos estudos originais que avaliaram as características motoras de crianças com diagnóstico clínico do TEA em comparação a seus pares com desenvolvimento típico, com idades de 3 a 12 anos; estudos com desenhos transversais, caso-controle ou coorte, que avaliaram características motoras das crianças, que tenham sido avaliadas por meio de técnicas ou instrumentos específicos, comparando os resultados entre os grupos. Foram identificados 3.571 estudos na busca inicial nas bases de dados, e após checagem dos duplicados totalizaram 2.225. Após a leitura dos títulos e resumos, 13 artigos foram lidos em texto completo após a leitura completa ficaram 6 estudos para a amostra final que por apresentarem os critérios de elegibilidade elencados no estudo. A presente revisão evidenciou que crianças com TEA tiveram suas características motoras significativamente inferiores aos seus para o desenvolvimento típico.
- ItemEstado nutricional e níveis de atividade física de crianças da comunidade do Junco, Jacobina-BA.(2014-07-22) Araújo, Daíse Cerqueira de Jesus; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Silva, Osni Oliveira Noberto da; Costa, Laura Emmanuela LimaO objetivo do presente artigo foi investigar a relação entre o estado nutricional e os níveis de atividade física de crianças do ensino fundamental I moradoras da comunidade do Junco, Jacobina-Ba, a fim de estimar a prevalência de desnutrição, sobrepeso ou obesidade nesse público. Para tanto, realizou-se um estudo quantitativo, descritivo e transversal na comunidade do Junco em Jacobina-Ba. Foram realizadas medidas de peso e estatura para o cálculo do Índice de massa corporal das crianças, além da verificação dos níveis de atividade física das mesmas por meio do PAQ-C e dos dados sóciodemográficos através de um questionário padronizado para o estudo. Utilizou-se a análise estatística, com distribuição de frequências relativas e absolutas e o quiquadrado com nível de significância p<0,05, além do OR com intervalo de confiança de 95%. A amostra final do estudo foi de 95 crianças com média de idade de 9,64 anos (±0,74DP), sendo 50 do sexo feminino e 45 do masculino, com médias de idade de 9,7 anos (±0,64DP) e de 9,57 anos (±0,83DP), respectivamente. A média do escore dos níveis de atividade física do grupo, avaliados pelo PAQ-C foi de 21,49 (±5,27DP), sendo de 19,82 (±4,27DP) nas meninas e de 23,35 (±5,28DP) nos meninos. Já a média de tempo que as crianças passavam vendo televisão por dia foi de 3,06 horas (±2,50DP), sendo 3,12 horas (±2,56DP) entre as meninas e de 2,99 horas (±2,46DP) entre os meninos. Não se observou diferença significativa entre os níveis de atividade física e o estado nutricional das crianças (p=0,75). Nas análises de associações, observou-se que as meninas recrutadas no estudo são 4,18 mais inativas que os meninos, apenas 25% das meninas foram ativas, enquanto que 75% dos meninos foram ativos. Outro achado interessante do estudo foi o fato de que quando a mãe é inativa, a criança possuía um risco 4 vezes maior de ser inativa do que aquela criança que a mãe foi considerada fisicamente ativa. Além disso, houve um risco de 4,06 vezes superior de a criança ser inativa quando a mãe possuía mais de 2 filhos. Esses apontamentos revelam que o papel da família, e principalmente da figura materna são decisivos na determinação do perfil de saúde das crianças. Diante disso, fica evidente que é preciso investir na prática de atividade física, bem como em pesquisas relacionadas a questão, para ampliar os resultados e para que estes tenham concretude.
- ItemExercício físico e aptidão física de crianças com transtorno do espectro autista: uma overview da literatura.(2022) Mendonça, Victor Artur Barros ; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Santos, Klaus Araújo; Fernandes, Denise VasconcelosOs objetivos desta overview da literatura são sintetizar os principais efeitos de protocolos de exercícios físicos na aptidão física de crianças com TEA e apresentar uma proposta de intervenção com exercícios físicos para crianças com TEA. De acordo com as informações contidas nos estudos analisados, a prática aquática foi a mais utilizada como método de intervenção sobre a aptidão física dessa população. Porém, não foi possível identificar uma prática considerada mais adequada para essas crianças, particularmente devido à escassez de protocolos terrestres com exercícios físicos para ganhos significativos nos distintos componentes da aptidão física dessas crianças. Portanto, faz-se necessário propor um protocolo de exercícios físicos que possa atender a essa inquietação e que combine especificidades de exercícios anaeróbicos e aeróbicos. O protocolo experimental de exercícios físicos terrestres apresentado é dividido em dois tipos de treinamento, de acordo com os componentes de aptidão física, sendo: a) Treino de Força e Potência Muscular (TFPM) e; b) Treino Aeróbico e de Resistência Muscular (TARM). Acredita-se que possa ser uma opção viável para a melhoria de componentes da aptidão física de crianças com TEA. Recomenda-se que esse protocolo seja aplicado em pesquisas futuras, a fim de analisar seus efeitos.
- ItemExercício físico e aptidão física de crianças com transtorno do espectro autista: uma overview da literatura.(2022) Mendonça, Victor Artur Barros; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Santos, Klaus Araújo; Fernandes, Denise VasconcelosOs objetivos desta overview da literatura são sintetizar os principais efeitos de protocolos de exercícios físicos na aptidão física de crianças com TEA e apresentar uma proposta de intervenção com exercícios físicos para crianças com TEA. De acordo com as informações contidas nos estudos analisados, a prática aquática foi a mais utilizada como método de intervenção sobre a aptidão física dessa população. Porém, não foi possível identificar uma prática considerada mais adequada para essas crianças, particularmente devido à escassez de protocolos terrestres com exercícios físicos para ganhos significativos nos distintos componentes da aptidão física dessas crianças. Portanto, faz-se necessário propor um protocolo de exercícios físicos que possa atender a essa inquietação e que combine especificidades de exercícios anaeróbicos e aeróbicos. O protocolo experimental de exercícios físicos terrestres apresentado é dividido em dois tipos de treinamento, de acordo com os componentes de aptidão física, sendo: a) Treino de Força e Potência Muscular (TFPM) e; b) Treino Aeróbico e de Resistência Muscular (TARM). Acredita-se que possa ser uma opção viável para a melhoria de componentes da aptidão física de crianças com TEA. Recomenda-se que esse protocolo seja aplicado em pesquisas futuras, a fim de analisar seus efeitos.
- ItemA inclusão de uma escolar asmática nas aulas de educação física: um estudo de caso em Jacobina-BA.(2013) Silva, Naiara Ribeiro da; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Silva, Osni Oliveira Noberto da; Batista, Sinara Cristina Vilas Boas GomesO objetivo do presente estudo foi investigar se ocorre o processo de inclusão nas aulas de Educação Física de uma aluna asmática, matriculada em uma escola do Ensino Fundamental da rede pública da cidade de Jacobina, Bahia, região Nordeste do Brasil. A pesquisa caracterizou-se como sendo de cunho qualitativo, do tipo estudo de caso, sendo realizada em uma escola da rede pública municipal de Jacobina-Ba. Realizou-se uma entrevista semiestruturada, por meio de um roteiro criado para o estudo, com o professor de Educação Física da escola selecionada e observações sistemáticas de 08 aulas de Educação Física da turma que possuía uma aluna asmática inserida. As observações das aulas foram registradas em diário de campo, tendo como base um roteiro de observação. Utilizou-se a análise de conteúdo e a triangulação dos dados coletados. Foram definidas as seguintes categorias de análise: 1 – Caracterização do sujeito; 2 – Caracterização do espaço; 3 – Concepções de Inclusão e Educação Inclusiva; 4 – Metodologias e Estratégias de ensino; 5 – Conhecimentos acerca da asma e suas implicações. De forma geral, os resultados revelaram que nas aulas de Educação Física a Inclusão da aluna asmática não aconteceu. Os achados foram esclarecedores e mostraram que, o professor não está preparado para trabalhar com a Inclusão, o mesmo apontou várias dificuldades envolvidas nesse processo, dificuldades estas que não justificam a exclusão da aluna asmática, pois o mesmo cursou uma disciplina que abordava aspectos referentes à Inclusão durante a graduação em Educação Física e dispunha de espaço físico e recursos materiais propícios para desenvolver estratégias eficazes em prol da Inclusão. Assim, no que diz respeito a ação pedagógica do docente, evidenciou-se que o planejamento do mesmo não era adequado para atender a criança asmática, já que o professor não utilizava nenhuma metodologia ou estratégias de ensino a fim de trabalhar as potencialidades, bem como a Inclusão da discente asmática. Desse modo, a mesma não participava das aulas de forma ativa, o que nos leva a perceber que o resultado do seu trabalho não era propício à uma prática efetivamente inclusiva. Dessa maneira, o estudo permitiu entender que, mesmo que o professor de Educação Física tenha tido uma formação inicial sobre a Inclusão escolar, o mesmo não se utiliza dos conhecimentos adquiridos na graduação. Os resultados confirmam a importância da reflexão sobre o tema nos cursos de formação de professores em nível de graduação e pós-graduação, visando à inclusão de alunos, e apontam para a importância do diálogo entre todos os envolvidos no ambiente escolar, no sentido de o professor tornar pública a sua proposta pedagógica de atendimento e de que os demais envolvidos efetivamente contribuam para tal.
- ItemPerfil de aptidão física de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista: uma revisão sistemática.(2022-12-01) Menezes, Kariane Rocha; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Fernandes, Denise Vasconcelos; Santos, Klaus AraújoO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é descrito como uma condição que afeta a comunicação social e padrões restritos e repetitivos que trazem limitações na funcionalidade da criança. Há indicativos de que crianças com TEA apresentam níveis inferiores de aptidão física comparadas a crianças com desenvolvimento típico, mas ainda não há evidência sobre o assunto. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar como se apresenta o perfil de aptidão física de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) comparado aos seus pares com desenvolvimento típico. Nesta revisão sistemática foram incluídos artigos publicados em língua inglesa que atendessem aos seguintes critérios de elegibilidade: estudos com população de crianças e adolescentes de 3 a 16 anos, com diagnóstico de TEA, artigos observacionais e que avaliaram componentes da aptidão física. As buscas foram conduzidas nas bases de dados Scopus, PubMed, Web of Science e Lilacs, foram encontrados 7342 artigos, entraram 6 após aplicação dos critérios de elegibilidade, todos os artigos incluídos possuem um desenho transversal. A análise do risco de viés foi realizada com a Newcastle Ottawa quality assessment scale cohort studies (NOS), os artigos receberam uma classificação de moderada a alta qualidade metodológica. Concluiu-se que crianças e adolescentes apresentam um perfil de aptidão física inferior quando submetidas a testes de aptidão física e comparadas com seus pares com desenvolvimento típico.
- ItemQualidade de vida e capacidade funcional de idosas da Universidade Aberta a Terceira Idade (UATI) da Uneb Campus IV de Jacobina - Bahia.(2015-10-30) Silva, Gabrielle Cerqueira da; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Costa, Laura Emmanuela Lima; Silva, Osni Oliveira Noberto da; Cavalcante Neto, Jorge LopesO objetivo desse estudo foi investigar a relação entre a qualidade de vida e a capacidade funcional de idosas que participam do Projeto UATI da Universidade do estado da Bahia UNEB Campus IV da cidade de Jacobina-Ba. Realizou-se um estudo transversal com 51 idosas, com idade média de 66,66 anos (±7,49 DP). Aplicaram-se os questionários WHOQOL-BREF, WHOQOL-OLD, sociodemográfico e a bateria de testes de capacidade funcional sugerido pelo CELAFISCS. Realizou-se análise estatística descritiva com médias e desvios-padrão, seguindo os cálculos dos escores dos próprios instrumentos. Usou-se a ANOVA oneway com post-hoc de Tukey para se verificar o efeito de interação entre os escores de qualidade de vida e as pontuações obtidas nos testes de avaliação da capacidade funcional com as idosas. Os resultados do WHOQOL OLD apresentaram diferenças significativas nos testes de capacidade funcional do CELAFICS, nos seguintes domínios: Intimidade, Autonomia e Morte ou Morrer. Por meio das frequências encontradas nos valores numéricos de desempenho das idosas em cada um dos testes, foram feitas categorizações em grupos numéricos correspondentes as distribuições observadas entre o grupo de idosas participantes do estudo, tendo proporção entre a quantidade de idosas em cada valor categorizado. Assim, observou-se diferença no desempenho do teste velocidade de andar entre os grupos de 2-2,66s (X=44,64±18,19DP) com o grupo de 3,33-3,66s (X=79,42±11,30DP) no domínio Morte ou Morrer apresentando escores inferiores. Houve diferença também entre o grupo 2-2,66s (x=69,60±15,08DP) e o grupo 3,33-3,66s (X=82,10±12,78DP), onde a maior velocidade alcançada no teste não corresponde necessariamente uma melhor percepção de qualidade de vida, referente ao domínio Intimidade. Encontrou-se diferença significativa no teste de levantar da cadeira entre os grupos de 6-9 repetições (X=57,29±12,71DP) com o grupo de 10-12 repetições (X=72,02±12,49DP) e no grupo de 6-9 repetições (X=57,29±12,71DP) com o grupo de 13-16 repetições (X=71,29±12,39DP) no domínio Autonomia, o que evidencia melhores escores de qualidade de vida nesse domínio. Observou-se também diferença significativa com melhores resultados no teste de capacidade funcional 2 minutos de passada no lugar entre os grupos de 52-62 repetições (X=58,75±12,59DP) com o grupo de 79-88 repetições (X=74,48±14,57DP) e no grupo de 52-62 repetições (X=58,75±12,59DP) com o grupo de 91-120 repetições (X=73,60±12,59DP) no domínio Autonomia apresentando escores superiores de qualidade de vida. Pode-se concluir, através dos resultados obtidos, que a qualidade de vida e a capacidade funcional das idosas participantes da UATI podem ser classificadas como boas. Sendo que o escore mais baixo de qualidade de vida foi encontrado no domínio morte e morrer, e o domínio de qualidade de vida com melhores resultados foi autonomia. Os resultados mostram que é importante a adoção da pratica regular de atividade física para que se tenham benefícios na capacidade funcional e na qualidade de vida, uma vez que, em sua maioria, o melhor desempenho nos testes funcionais favoreceu uma melhor percepção de qualidade de vida entre as idosas. Vale ressaltar, que a criação de programas para o atendimento de pessoas idosas, são praticas que devem ser implantadas a fim de contribuir para a qualidade de vida e a expectativa de vida desses indivíduos idosos.
- ItemSaúde mental e níveis de atividade física de adolescentes escolares de Jacobina-BA.(2015-10-30) Santos, Claudemir Araujo; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Costa, Laura Emmanuela Lima; Silva, Osni Oliveira Noberto daO objetivo desse estudo foi verificar a relação entre problemas de saúde mental e os níveis de atividade física em adolescentes escolares da cidade de Jacobina-Ba. Tratou-se de um estudo transversal. A amostra foi composta por 34 escolares na faixa etária entre 13 e 15 anos. Os instrumentos utilizados foram o questionário Child Behavior Checklist (CBCL), para avaliação dos problemas de saúde mental dos escolares e o Questionário Internacional de atividade física – IPAQ, para avaliação dos níveis de atividade física dos sujeitos. Observou-se um maior percentual de adolescentes classificados como inativos (55,9%), e a prevalência de Transtorno mental foi de 14,7% entre os adolescentes escolares participantes deste estudo. Não foi observada diferença significativa na análise entre a associação de transtorno mental e níveis de atividade física. Ao se verificar possíveis associações dos níveis de atividade física e do transtorno mental dos adolescentes com os fatores sociais e familiares investigados no estudo, não foram encontradas diferenças significativas ao nível de p<0,05. Vale salientar, a necessidade de mais estudos inerentes á saúde mental e os níveis de atividade física, para entendermos uma possível relação existente entre a prática regular de atividade física e suas implicações na saúde mental.
- ItemTranstorno mental comum e imagem corporal de idosas da Universidade Aberta a Terceira Idade de Jacobina - BA(2014-11-14) Guedes, Marília Silva; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Costa, Laura Emmanuela Lima; Silva, Osni Oliveira Noberto da; Cavalcante Neto, Jorge LopesO objetivo deste estudo foi investigar a relação entre a presença de Transtorno mental comum (TMC) e a percepção de imagem corporal (IC) de idosas da Universidade aberta à terceira idade (UATI) em Jacobina-Ba. Trata-se de um estudo transversal, com amostra de 56 idosas participantes do projeto de extensão do núcleo corporal de atividade física, ofertado na UNEB campus IV, com média de idade de 66,95 anos (±5,7DP), que se disponibilizaram a participar do estudo, dando seu consentimento voluntário por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A coleta de dados se deu por meio de três questionários, os quais foram aplicados em forma de entrevista individual, sendo que para avaliar a frequência de transtorno mental comum foi utilizado o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20), a percepção da imagem corporal foi verificada através da escala de nove silhuetas e o estado nutricional foi avaliado através do Índice de Massa Corpórea (IMC), por fim foi aplicado o questionário sóciodemográfico para avaliar fatores relacionados a informações pessoais, atividade física, histórico médico e questões sobre o projeto. Utilizaram-se análises estatísticas descritivas, com distribuição de frequências relativas e absolutas, médias e desvio padrão. Além do quiquadrado com nível de significância p<0,05 e foram realizadas cálculos da razão de chances (OR) com intervalo de confiança de 95%. Das idosas entrevistadas observou-se que a maioria apresenta 10 ou mais anos de estudo (71,4%), são casadas (38,6%), possuem problemas de saúde (80,4%) e histórico familiar de doença (80,4%). A frequência de TMC no grupo foi de 17,9%. Entretanto, não foi encontrada diferença significativa entre o TMC e a imagem corporal das idosas investigadas (p=0,51), demonstrando que o projeto da UATI está sendo benéfico para essa população. Em relação à IC a maioria das idosas está insatisfeita com sua silhueta atual (71,4%). Observou-se associação da IC com a massa corporal e o estado nutricional das idosas, evidenciando potenciais fatores de risco para maior insatisfação da IC quando o peso e o estado nutricional estão inadequados. Recomenda-se que novos estudos possam ser realizados, visando ampliar as questões aqui discutidas, uma vez que publicações sobre a temática da imagem corporal e saúde mental são recentes no campo da Educação Física.
- ItemUso de esteroides anabolizantes por praticantes de musculação: análise em um município baiano(2016-11-11) Oliveira, Luana Lima de; Cavalcante Neto, Jorge Lopes; Silva, Osni Oliveira Noberto da; Costa, Laura Emmanuela LimaOs esteroides anabolizantes são substâncias oriundas do hormônio masculino testosterona e foram criados a princípio para fins terapêuticos. A utilização destas substâncias passou a ser frequente por indivíduos atletas e não atletas que buscam uma melhora na performance ou um aperfeiçoamento estético. Tornando-se comum o aumento do número de usuários de esteroides anabolizantes dentro das academias de musculação. Desta forma, o objetivo do presente estudo é investigar a prevalência do uso de esteroides anabolizantes por praticantes de musculação em um município Baiano. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória de cunho quantitativo com delineamento transversal/levantamento, sendo utilizado um questionário padronizado como instrumento para coleta de dados. Foram inclusos neste estudo os praticantes de musculação de ambos os sexos na faixa etária de 18 a 35 anos, que aceitaram participar do estudo por meio da ciência e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram excluídos da pesquisa aqueles que não responderem pelo menos 50% do questionário. Constatou-se que 46% dos pesquisados fizeram ou fazem uso de esteroides anabolizantes, sendo 76,1% desses com finalidade estética. Observou-se que o número de mulheres que fazem ou fizeram uso destas substâncias (52,2%) foi superior ao número de homens (47,8%). Foi constatado que 71,7% dos usuários tem entre 18 e 25 anos e que 97,8% dos usuários dos esteroides anabolizantes não fizeram o uso com acompanhamento médico. Verificou-se que 93,5% dos indivíduos que fazem ou fizeram uso dos esteroides treina a pelo menos um ano. Os efeitos adversos apontados pelos usuários de esteroides foram aparecimento de espinhas (42,9%), ou estas associadas com agressividade (7,1%), aumento da libido (7,1%) e pressão alta (10,7%). O estudo deixa explícito o uso descontrolado dos esteroides anabolizantes por praticantes de musculação, que em sua maioria é de adultos jovens, do sexo feminino, com finalidade estética e nível de treinamento superior a um ano. Os esteroides foram conseguidos em sua maioria, com amigos, utilizados em parte com associação a outros medicamentos e suplementos. A elevada prevalência do uso destas substâncias deixa claro a existência de grande exposição à população, o que evidencia a carência de medidas para prevenção que venham esclarecer o que são os esteroides anabolizantes e as consequências do seu uso indiscriminado.