Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH4
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Navegando Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH4 por Orientador "Cunha, Rúbia Mara de Sousa Lapa"
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- ItemAs narrativas de si no programa de vida do estudante: a escrita como dispositivo de aprendizagem(2018-03-01) Carvalho, Rafaela Santos Guerra de; Cunha, Rúbia Mara de Sousa Lapa; Ribeiro, Girleide; Pereira, Luciana de AraújoO presente estudo investigou a funcionalidade de um Projeto intitulado PVE – Projeto de Vida do Estudante: uma alternativa prática de escrita em turmas do 6° ao 8º ano Escola Estadual Frei José da Encarnação, na cidade de Jacobina-Ba. Desta forma, o norteamento do trabalho começou através da percepção de como os alunos se apropriavam dos gêneros textuais no cotidiano de suas produções, além de que as temáticas estabelecidas pelas articuladoras são elementos significativos para um “novo olhar” diretivo, e com isso, busquei nos objetivos específicos uma compreensão sobre os saberes dos alunos em relação ao uso e apropriação dos gêneros textuais nas práticas de escritas e de qual forma os efeitos discursivos manifestados nas narrativas interferem na escolha dos gêneros para consolidar aprendizagens. Por isso, pretendeu-se inicialmente mapear as ações do PVE no âmbito da Secretaria de Educação do Estado com base no Território Educacional do NRE do PRoEI – Programa de Educação Integral do Governo do Estado da Bahia. Para tanto, buscou-se dialogar com a proposta estabelecida pela Secretaria de Educação e com diversos estudiosos, entre eles, Marcuschi, (2005), Bakhtin (1979). A abordagem de pesquisa utilizada foi narrativa autobiográfica com base na pesquisa Qualitativa/Dialógica, tendo como metodologia as histórias de Vida. Contudo, os dados foram coletados por meio de observações das produções dos alunos, relatos das professoras da disciplina, participação nas intervenções didáticas e refacções dos textos dos mesmos. Por fim, o trabalho sinaliza algumas lacunas referentes às condições de trabalho dos professores articuladores e na continuidade das devolutivas por parte da Secretaria de Educação e, do não - envolvimento dos pares no sentido de promover práticas interdisciplinares. Aqui, o foco foi o processo de aprendizagens dos sujeitos e a disponibilização do ato de escrever em situações não formais. Percebe-se que, enquanto sujeitos pesquisados, foram os alunos envolvidos na disciplina do Projeto de Vida do Estudante na referida escola que manifestaram aceitabilidade no uso de gêneros textuais em situações espontâneas, tudo isso, vem reforçar o compromisso das articuladoras que estabeleceram práticas inovadoras para a promoção de saberes no espaço escolar. No entanto, que, ainda se mostra de forma incipiente para dialogar com a atividade, de forma interdisciplinar e, não como preenchimento de ação cuja participação deveria ser de todos os professores que se limitam a não socialização de responsabilidade. Diante do exposto, entende-se que é um projeto (in) concluso, portanto, é a partir das trocas entre os pares e os saberes poderão ser reafirmados, embora a sua validade e significação ultrapassem os limites do muro escolar.
- ItemNarrativas de si: a figura protagonista dos griots no processo de contação de histórias(2018-12) Bispo, Eliene Dias; Freire, Luciana dos Santos; Cunha, Rúbia Mara de Sousa Lapa; Sousa, Denise Dias de Carvalho; Miranda, Helga Porto; Sousa, Luzineide Vieira deA presente pesquisa tem como objetivo compreender a influência da tradição oral africana a partir dos contadores de histórias. Nesse sentido, analisamos como é representada a figura protagonista griot na personagem Jerusa, da obra literária infantil e juvenil O fantástico mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira. Alcançamos o objetivo geral mediante o percurso metodológico de cunho bibliográfico, embasadas nos autores Abromovich (1989,1997); Hall (1999,2003); Elias José (2012); Vansina (2010); Coelho (2000), Hampaté Bâ (2011) Cadermatori (2010); Bettelheim (1980) e Busatto (2007), com abordagem qualitativa, de forma exploratória, no intuito de aprofundar sobre as narrativas orais da cultura africana, tendo como base a lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira. Concluímos que o processo de contação de histórias pelo griot traz em sua essência uma ressignificação da função social e identitária do negro na sociedade, proporcionando uma revisitação a estas temáticas que, outrora, foram negligenciadas e apagadas nas narrativas. Tudo isso só foi possível pelo viés da intertextualidade, que funciona como estratégia de práticas leitoras.
- ItemRelato de experiências de professores/leitores na microrregião de Jacobina: práticas docentes e formação(2018-03-01) Silva, Simone Alves da; Souza, Tamara Muniz de; Cunha, Rúbia Mara de Sousa Lapa; Pereira, Luciana de Araujo; Santana, DjárciaO presente estudo buscou investigar as Histórias de Leituras de Professores de Escolas Rurais na Microrregião de Jacobina, cidade localizada a 300 km da Capital do Estado da Bahia, território do Piemonte da Chapada Norte. A pesquisa tem como lócus as Escolas Rurais das cidades de Várzea Nova e Ourolândia que, na época, pertenciam à cidade de Jacobina-Ba tendo como recorte temporal 1980/1990. Assim, elencamos alguns registros resultados das vivencias de ex-professoras que atuaram em escolas isoladas a partir de suas rememorações pessoais. Então, iniciamos um levantamento de escolas no que diz respeito às práticas instituídas em escolas do campo para compreender a leitura enquanto ato indispensável para a interação e inclusão social do indivíduo. Assim, as suas contribuições serão ressignificadas de acordo com o lugar ocupado e no tocante à formação do leitor/cidadão frutos da escolarização. Portanto, é importante levar em consideração que, o conhecimento adquirido no ambiente educacional, além de ser de grande valia para a formação do sujeito social tem como parâmetro suas vivências e sua participação no contexto rural. Sendo assim, é valido ressaltar que, as situações ultrapassam o espaço escolar e são decisivas para que as práticas leitoras ora manifestadas fora do contexto escolar sejam validadas .É de suma relevância o papel social nas decisões relativas a sua vida .Nessa condição , estabeleceremos através de um diálogo com os seguintes autores RIOS (2003), LAJOLO (1993),MOLINA (2011) MARTINS (1986), ANDRADE (2007), SOLÉ (2008), KRAMER (2010) na tentativa de desvendar os mistérios da Leitura no contexto social de letramento. Destacamos que o paradigma está centrado na História Oral com enfoque na temática metodológica de Histórias de Vida, numa abordagem qualitativa e foram utilizadas como instrumentos de coleta/análise dos dados, entrevistas abertas e/ou aprofundadas/depoimentos, práticas leitoras, como círculo de leitura e ateliê de contação de história. Desta forma, múltiplas foram as situações vivenciadas por nós que fomos alunas de escolas isoladas rurais e hoje pudemos perceber que as estratégias de leitura veiculavam valores e princípios morais, deixando-nos limitados a informação. E, ao mesmo tempo não conseguíamos estabelecer “pontes” entre o lido e o vivenciado na leitura demonstrando a aquisição e ou competências necessárias. Enfim, questionamos todas as práticas construídas no exercício da formação do professor de primeiras letras por acreditarmos na importância de algumas estratégias orais que foram postas no exercício da docência, reafirmando o papel e autonomia do docente. Concluímos então que, todas as formas de se lecionar foram validadas e garantidas na formação inicial na Escola de magistério, pois a construção de um esquema de aula proporcionava aos sujeitos uma preocupação em “planejar” suas atividades de leitura.