Licenciatura em Ciências Biológicas - DCH9
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Navegando Licenciatura em Ciências Biológicas - DCH9 por Orientador "Nascimento, Viviany Teixeira do"
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- ItemFenologia e polinização em áreas urbanas: Um estudo sobre Tabebuia rosea (BERTOL.) BERTERO EX A.DC. (Bignoniaceae) no município de Barreiras, Bahia, Brasil(Universidade do Estado da Bahia, 2023-11-21) Santos, Khatrinne Ana de Souza; Nascimento, Viviany Teixeira do; Franco-Assis, Greice Ayra; Batista, Aline Alves de MeloTabebuia rosea (BERTOL.) BERTERO EX A.DC. é uma árvore exótica da família Bignoniaceae originária de El Salvador que é amplamente utilizada na arborização urbana pela beleza das flores cor de rosa que são um atrativo para diversos polinizadores. Contudo, estudos relacionados a ecologia da polinização da espécie são praticamente escassos. Diante disso, o objetivo desse estudo foi investigar o período de floração, a biologia floral, o sistema reprodutivo e os visitantes florais de T. rosea inseridas em uma área urbana do município de Barreiras-BA. O estudo foi realizado nos jardins da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) Campus IX, no período de maio de 2022 a setembro de 2023. Para o estudo fenológico foram analisadas as fenofases de floração e frutificação em seis indivíduos quinzenalmente. A biologia floral foi observada através da receptividade estigmática e da viabilidade polínica. O sistema reprodutivo foi analisado através de tratamentos de polinização aberta, polinização cruzada manual, autopolinização espontânea e autopolinização manual, além da verificação da eficácia reprodutiva e da limitação polínica. Os visitantes florais foram observados durante 50 horas diurnas das 07:00 às 17:00 horas e classificados de acordo o comportamento da visita em legítimos e ilegítimos, além das sub classificações de ocasional, predador e visitante. Tabebuia rosea é uma planta anual, de alta sincronia e de floração breve sincronizadas com a estação seca florescendo nos meses de julho a setembro. A frutificação ocorre de agosto a setembro, também sincronizada com a estação seca, tendo os frutos amadurecidos na estação chuvosa. Na biologia floral a abertura das flores ocorre das 7:00 h às 16:00 h, já com o estigma receptivo e alta viabilidade polínica 95,70%. Já o sistema reprodutivo aponta a espécie como auto incompatível, visto que nos tratamentos de autopolinização cruzada manual e espontânea não apresentou frutos, enquanto nos tratamentos de polinização cruzada apresentou 10,65% da produção de frutos e apenas 3,89% de frutos na polinização aberta. Os visitantes em sua grande maioria são abelhas da família Apidae, com destaque para a abelhas do gênero Centris, além disso tem pilhadores como abelhas do gênero Trigona e aves, e ainda predadores como pássaros. Finalmente, Tabebuia rosea é uma planta exótica e auto incompatível que na área estudada já está servindo como recurso para a fauna local, mas a transferência de pólen feita por eles tem resultado numa baixa formação de frutos. Mesmo ainda não produzindo frutos em seu máximo potencial, acreditamos que por T. rosea tratar-se de uma espécie introduzida possa representar uma ameaça a outras Bignoniaceae nativas. Ainda, estudos sobre a biologia floral e reprodutiva de mais espécies exóticas como T. rosea são necessários, a fim de averiguar as respostas destas espécies aos novos ambientes e entender melhor como elas podem afetar as espécies nativas.
- ItemReestruturação do Herbário da Universidade do Estado da Bahia (HUNEB) Campus IX – Barreiras - BA: analise da família Fabaceae no Oeste Baiano(Universidade do Estado da Bahia, 2024-07-05) Souza, Enizete do Santos; Nascimento, Viviany Teixeira do; Coelho, Alexa Araujo de Oliveira Paes; Rando, Juliana GastaldelloO Herbário HUNEB localizado no Campus IX da Universidade do Estado da Bahia conta atualmente com 1530 exsicatas, sendo a família Fabaceae a de maior relevância. O acervo que conserva importante amostra da flora dessa família na região Oeste do estado, encontrava-se com baixa manutenção há cerca de dez anos, o que estava colocando em risco toda a coleção. Diante do exposto, o trabalho teve como objetivo restaurar e reorganizar a coleção biológica do Herbário da Universidade do Estado da Bahia (HUNEB) – Campus IX com ênfase nas espécies da família Fabaceae que fazem parte do acervo. O trabalho teve 3 etapas: 1- recuperação, limpeza e reorganização de todas as exsicatas da coleção; 2- inserção das informações presentes nas etiquetas de cada espécime em uma planilha do Microsoft Excel® e 3- correção e atualização da grafia dos nomes científicos da família Fabaceae de acordo com o Flora e Funga do Brasil (https://floradobrasil.jbrj.gov.br/consulta/). A análise da coleção mostrou que as famílias mais representativas foram Fabaceae, Malvaceae e Malpighiaceae, respectivamente com 277, 106 e 88 exsicatas. Foram encontradas 250 exsicatas da família Fabaceae tombadas diretamente no HUNEB, 5 delas foram descartadas devido a suas péssimas condições, restando 245 que foram coletadas em 8 municípios da Bahia, 98,8% na região Oeste, sendo Barreiras o município mais representativo, com 212 exsicatas, seguido por Formosa do Rio Preto com 11 e Riachão das Neves com 10. Inicialmente, do total de exsicatas de Fabaceae tombadas diretamente no HUNEB, 104 (42%) foram identificadas em nível de espécie, compreendendo 60 espécies de Fabaceae pertencentes a 31 gêneros, porém após consulta ao site da Flora e Funga do Brasil, esse número foi atualizado para 59 espécies e 34 gêneros. Os principais gêneros foram Mimosa, Senna e Chamaecrista, respectivamente com 28, 22 e 13 exsicatas. Das espécies identificadas, 13 tiveram alterações nomenclaturais. As espécies com maior número de exsicatas foram: Anadenanthera colubrina e Tamarindus indica (6 exsicatas, cada uma) e Calliandra dysantha e Pterodon emarginatus (5 exsicatas, cada uma). Destas, apenas Tamarindus indica não é nativa. Cerca de 13,6% das espécies identificadas são exóticas e 86,4% nativas. O herbário mostrou ser um importante acervo da família Fabaceae sobretudo com ênfase no município em que está inserido. Além disso, a coleção é de suma importância para a comunidade de estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da instituição, devendo ser, portanto, preservada. O processo de restauração e organização do acervo do herbário HUNEB revelou a necessidade de investimentos em recursos financeiros e humanos para a manutenção da coleção
- ItemReestruturação do Herbário da Universidade do Estado da Bahia(HUNEB) campus IX – Barreiras - BA: análise da família Fabaceae no Oeste Baiano(Universidade do Estado da Bahia, 2024-07-05) Souza, Enizete dos Santos; Nascimento, Viviany Teixeira do; Coelho, Alexa Araujo de Oliveira Paes; Rando, Juliana GastaldelloO Herbário HUNEB localizado no Campus IX da Universidade do Estado da Bahia conta atualmente com 1530 exsicatas, sendo a família Fabaceae a de maior relevância. O acervo que conserva importante amostra da flora dessa família na região Oeste do estado, encontrava-se com baixa manutenção há cerca de dez anos, o que estava colocando em risco toda a coleção. Diante do exposto, o trabalho teve como objetivo restaurar e reorganizar a coleção biológica do Herbário da Universidade do Estado da Bahia (HUNEB) – Campus IX com ênfase nas espécies da família Fabaceae que fazem parte do acervo. O trabalho teve 3 etapas: 1- recuperação, limpeza e reorganização de todas as exsicatas da coleção; 2- inserção das informações presentes nas etiquetas de cada espécime em uma planilha do Microsoft Excel® e 3- correção e atualização da grafia dos nomes científicos da família Fabaceae de acordo com o Flora e Funga do Brasil (https://floradobrasil.jbrj.gov.br/consulta/). A análise da coleção mostrou que as famílias mais representativas foram Fabaceae, Malvaceae e Malpighiaceae, respectivamente com 277, 106 e 88 exsicatas. Foram encontradas 250 exsicatas da família Fabaceae tombadas diretamente no HUNEB, 5 delas foram descartadas devido a suas péssimas condições, restando 245 que foram coletadas em 8 municípios da Bahia, 98,8% na região Oeste, sendo Barreiras o município mais representativo, com 212 exsicatas, seguido por Formosa do Rio Preto com 11 e Riachão das Neves com 10. Inicialmente, do total de exsicatas de Fabaceae tombadas diretamente no HUNEB, 104 (42%) foram identificadas em nível de espécie, compreendendo 60 espécies de Fabaceae pertencentes a 31 gêneros, porém após consulta ao site da Flora e Funga do Brasil, esse número foi atualizado para 59 espécies e 34 gêneros. Os principais gêneros foram Mimosa, Senna e Chamaecrista, respectivamente com 28, 22 e 13 exsicatas. Das espécies identificadas, 13 tiveram alterações nomenclaturais. As espécies com maior número de exsicatas foram: Anadenanthera colubrina e Tamarindus indica (6 exsicatas, cada uma) e Calliandra dysantha e Pterodon emarginatus (5 exsicatas, cada uma). Destas, apenas Tamarindus indica não é nativa. Cerca de 13,6% das espécies identificadas são exóticas e 86,4% nativas. O herbário mostrou ser um importante acervo da família Fabaceae sobretudo com ênfase no município em que está inserido. Além disso, a coleção é de suma importância para a comunidade de estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da instituição, devendo ser, portanto, preservada. O processo de restauração e organização do acervo do herbário HUNEB revelou a necessidade de investimentos em recursos financeiros e humanos para a manutenção da coleção.
- ItemVisitantes florais da cultura do feijoeiro(2022-12-22) Lira, Francielle Milton; Nascimento, Viviany Teixeira do; Franco-Assis, Greice Ayra; Stefanelo, Daniela RossatoA cultura do feijoeiro é uma das mais importantes para a população brasileira. Apesar de ser uma cultura que se reproduz por autogamia, as abelhas podem ser consideradas importantes agentes polinizadores. O resultado dessa interação é a produção de maior quantidade de vagens e sementes se comparada a produção por autopolinização. Este trabalho, de cunho bibliográfico, teve por objetivo apontar os visitantes florais conhecidos na literatura para a cultura do feijoeiro e discutir o papel das espécies na produção das sementes. O levantamento da literatura foi efetuado em duas diferentes bases de dados, sendo: 1- Google Acadêmico e 2- Scielo, sem restrição as datas de publicação. Durante as pesquisas foram encontrados 19 trabalhos, envolvendo cinco espécies de feijão distribuídas por seis países. O Brasil alcançou 47.36 % dos trabalhos desenvolvidos entre os anos de 1966 e 2021, sendo a região de Minas Gerais a mais efetiva na realização das pesquisas. As espécies Phaseolus vulgaris (52,63%), Phaseolus coccineus (21,05%) e Vicia faba (21,05%) se destacaram ocorrendo em um maior número de trabalhos. Quanto aos visitantes florais mais comumente identificados nos feijoeiros foram as abelhas, tendo sido registradas um total de 57 espécies, sendo as mais comuns Apis mellifera (52,63%), Bombus agrorum (21,05%) e Bombus morio (15,78%). O Brasil foi o país de maior destaque entre os trabalhos. P. vulgaris destacou-se entre as espécies estudadas o que deve estar ligado a importância dessa leguminosa na alimentação. Apis melifera foi o visitante que mais se destacou, provavelmente por ser uma espécie generalista e bastante eficiente na extração de recursos.