Bacharelado em História - DCH4
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Navegando Bacharelado em História - DCH4 por Orientador "MAIA, Cinthia de Almeida"
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- ItemO ensino de história na educação contextualizada: um estudo de caso na Escola Família Agrícola de Jaboticaba – EFAJ na cidade de Quixabeira - Bahia(UNEB, 2018-12) OLIVEIRA, Marcones Rios; MAIA, Cinthia de AlmeidaO presente trabalho tem como objetivo compreender como o ensino de História tem se apresentado na Escola Família Agrícola de Jaboticaba, Quixabeira-Bahia. A análise busca discutir se há diferenças na relação “Escola Urbana” e “Escola Rural”. Com foco nesse objetivo, buscamos identificar qual o contexto no que se refere a disciplina de História nos documentos referenciais de educação e no Projeto Político Pedagógico- PPP da Escola Família Agrícola de Jaboticaba- EFAJ. Ao trabalhar com uma escola do campo no interior da Bahia, levamos em conta todas as suas singularidades e especificidades. Nascida em 1994, na cidade de Quixabeira a 300 quilômetros da capital Salvador, a EFAJ vem cumprindo o papel bastante importante entre o ensino escolar e a realidade dos alunos do campo. Ao desenvolver esta pesquisa sobre uma instituição de ensino no interior baiano, utilizamos a metodologia baseada no Estudo de Caso. Esse conceito possibilitou pensar uma unidade escolar envolto em um sistema mais amplo. O trabalho foi desenvolvido mediante a análise documental da escola agrícola e do seu PPP, além de contar com depoimentos orais de três professores da disciplina história. As entrevistas mostraram a dualidade dentro do ensino de história nas “Escolas Urbanas” e “Escolas do Campo”. Percebemos que todos os entrevistados conheciam as duas modalidades de ensino, a educação regular e a contextualizada, dessa forma nos diálogos notou-se que existe diferenças no ensino, nas metodologias e nos instrumentos pedagógicos.
- ItemLEI 10.639/2003: Entre o discurso e a prática docente um estudo de campo na cidade de Jacobina - Ba(UNEB, 2016-12-15) JESUS, Janaína Morais Silva de; MAIA, Cinthia de AlmeidaPartindo do pressuposto de que a população do Brasil se constitui basicamente do encontro de três grupos étnicos distintos, sendo eles europeus (portugueses), africanos (de diferentes nacionalidades) e nativos (indígenas), e que tão comum quanto a miscigenação é o racismo e o preconceito que estigmatiza e hierarquiza a sociedade, opondo os denominados brancos – característica atribuída aos possíveis “descendentes de europeus”- aos negros – descendentes de africanos- e índios – nativos-, que se propõe a investigação sobre como vem se dando o trato dos docentes para com a Lei 10.639/2003, uma vez que a mesma se apresenta como resultado da luta pela reparação e valorização de um grupo que compõe uma parcela significativa da população – os negros, se pretendeu, na presente pesquisa, apresentar o modo como os docentes assimilam tal Lei, assim como os mesmos e a instituição escolar como um todo vem transmitindo-a aos discentes, para tanto se promoveu um trabalho de caráter qualitativo centrado no estudo de campo, o qual se deu na instituição de ensino da rede privada, ficticiamente denominada de Colégio Juliano Meireles, localizada na cidade de Jacobina, norte do estado da Bahia. A pesquisa conclui que, de certo modo existe um istmo dominante entre o que rege a Lei 10.639/2003 e a sua prática nos bancos escolares, o qual perpassa pelos interesses coletivos ou institucionais e os de caráter individual de todos aqueles diretamente ligados ao fazer pedagógico, se é notório que muito ainda deve ser feito a favor de um trato coerente com o documento, o qual muitas da vezes só é citado por regra nos Planos Políticos Pedagógicos ou simplesmente não o é . Acredita-se que o negro deve ter sim o seu espaço na sociedade, o mesmo deve ser legitimado não de modo estanque e esporádico, através de datas figurativas, por exemplo; o negro deve ser mais bem conhecido para que deixemos de justificá-los a partir de práticas racistas e preconceituosas, desta feita a escola desempenha um papel de fundamental importância em romper com o trato desumano destinado a população negra nas vivencias cotidianas. Sabendo da importância do fazer docente frente a tais propostas, sobre o corpo docente do colégio Juliano Meireles, ficou clara a necessidade de um envolvimento maior dos mesmos, envolvimento este que perpassa os anseios individuais, justifica-se através de capacitações formativas regulares e de qualidade, assim como apoio dos corpos coordenador e gestor.