Licenciatura em História - DCH5
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando Licenciatura em História - DCH5 por Orientador "Santos, Angela Cristina Guimarães"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemA utilização do cristianismo na política: raízes, trajetória e observância nos golpes de 1964 e 2016 no Brasil(Universidade do Estado da Bahia, 2022-07-14) Júnior, Luiz Ferreira Jorge; Santos, Angela Cristina Guimarães; Carneiro, Everton Nery; Mattos, Wilson Roberto deO objetivo da presente pesquisa é promover uma compreensão Histórica, Filosófica, Teológica e Sociológica da utilização do Cristianismo enquanto instrumento de manobra das massas e legitimador de sistemas opressores e hegemonizadores, engendrados por parte de uma minoria, para satisfazer, em benefício próprio, a sua insaciável sede de consumo, lucro e egoísmo. Além disso, este trabalho tem a finalidade de visibilizar a existência de uma batalha política entre o liberalismo e o socialismo, travada decisivamente dentro da cristandade no Brasil durante o Golpe Militar de 1964 e o Golpe Parlamentar de 2016. No que concerne à metodologia, é uma pesquisa qualitativa, fundamentada por meio de uma revisão bibliográfica. O referencial teórico está alicerçado na apresentação do conceito do Cristianismo Original, como um modelo religioso, social e político. Este conceito surge aqui como um paradigma para contrastar com o Cristianismo oficial, e com o neopentecostalismo, que deu respaldo religioso ao neoliberalismo, ocupante do poder político no Brasil, principalmente a partir de 2016. Portanto, este estudo trouxe como resultado central a constatação das razões históricas pelas quais o Cristianismo redentor (Original) proposto por Jesus vem sendo literalmente usado (utilizado) para abonar projetos de grupos políticos, voltados unicamente para a obtenção de poder e vantagens a qualquer custo, favorecendo assim uma minoria inescrupulosa, em detrimento de uma imensa maioria que, por desconhecer o Cristianismo Original, inconsequentemente aceita, se submete, e até mesmo defende essa utilização. Por fim, este é um estudo inicial, que propõe uma ampliação de novas reflexões com vistas a promover um melhor entendimento da relação entre a história, a religião e a política
- Item“Brasil, onde foi construída tua história?”: o instituto histórico e geográfico brasileiro em perspectiva (1838-1889)(Universidade do Estado da Bahia, 2022-12-12) Bispo, Ítila Oliveira; Santos, Angela Cristina Guimarães; Conceição, Alaíze dos Santos; Assis, Nancy Rita Sento Sé deA presente pesquisa investiga a construção da nação partindo do IHGB. O objetivo geral foi analisar o sentimento de nação construído pelo IHGB, para que se pudesse entender a importância do sentimento nacionalista para um país, e do Instituto para a história do Brasil. Os conceitos basilares estiveram alicerçados na concepção de nação, nacionalidade e identidade nacional. Nesse sentido, a investigação assumiu um caráter descritivo e analítico das publicações da revista, entre 1839 e 1889, centrada na análise do conteúdo e do discurso. Assim, quanto à estrutura do trabalho, primeiro foi feita uma discussão sobre o Período Regencial e o início do Império de D. Pedro II, pois é nesse momento que a instituição é fundada e também quando o país dá seus primeiros passos como Estado-nação. Em seguida, apresentamos a importância do IHGB, para entender a dimensão do território e a sua população, e abordamos sobre a elite da época e como ela conseguiu manter uma hierarquia dentro da própria Instituição. A cargo da terceira parte ficou o entendimento da produção historiográfica da Instituição, com a finalidade de escrever o processo de construção da história do Brasil. E, por último, o foco foi discutir sobre as produções acerca da História do Brasil presentes na Revista IHGB, tomando como base a análise do conteúdo. Por fim, os resultados desse estudo apontaram para uma construção inicial estereotipada da identidade nacional, tendo em vista os percalços ao longo desse processo, que invisibilizaram os negros e criaram uma imagem do índio a partir de um herói medieval europeu
- ItemRacismo estrutural nas práticas policiais: um estudo sobre a letalidade policial na Bahia (2007-2023)(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-18) Alves, Gabriela Brandão; Santos, Angela Cristina Guimarães; Machado, Ana Rita Araújo; Santos, Denilson Lessa dosDiante das altas taxas de mortalidade de jovens negros no Brasil, é fundamental investigar a forças policiais brasileira, suas práticas e possíveis excessos em relação à população negra pobre e periférica. Essa análise representa um dos caminhos possíveis para o fortalecimento da luta antirracista. Assim, a presente pesquisa tem como objetivo examinar os índices de violência policial na Bahia, especialmente no que diz respeito à população negra pobre e periférica, articulando essa análise com uma contextualização histórica sobre a hostilização e a resistência da população negra no Brasil. Nesse sentido, discutir as práticas policiais, especialmente as relacionadas à letalidade policial no estado da Bahia, auxilia não apenas na exposição das características racistas estruturais da polícia, mas também na identificação de movimentos existentes para seu combate, mesmo diante da negligência estatal e da omissão de dados relativos a essa prática. Quanto à metodologia, é uma pesquisa qualitativa e quantitativa, fundamentada na revisão bibliográfica evidenciando os aspectos históricos voltados para a hierarquia racial, os aspectos formativos da Polícia Militar e sua relação com a população negra brasileira, o racismo institucional e estrutural na implementação da necropolítica, e os meios de resistência instaurados diante a violência policial; bem como na coleta de dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública e análise de dados relacionados às questões raciais na letalidade policial baiana. Os resultados obtidos evidenciaram fatos inegáveis, indicando que a Polícia Militar brasileira atua como uma ferramenta de eliminação da população negra e de perpetuação de um sistema hegemônico instaurado desde o período colonial. Concluindo, este estudo reforça a necessidade de estimular a coleta de dados precisos e transparentes sobre os casos de violência policial na Bahia, com especial atenção à raça e à etnia das vítimas, promovendo uma reflexão crítica sobre as práticas policiais e suas implicações no racismo estrutural.