Bacharelado em Urbanismo - DCET1
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Navegando Bacharelado em Urbanismo - DCET1 por Orientador "Fernandez, Osvaldo Francisco RibasLobos"
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- ItemTerritórios e circuitos homossexuais em Salvador: há um gueto gay?(Universidade do Estado da Bahia, 2007-08-30) Nascimento, Érico Silva do; Fernandez, Osvaldo Francisco RibasLobos; Messeder, Marco Luciano; Hita, Maria GabrielaEsta monografia apresenta o resultado da pesquisa “Mapeamento dos territórios, manchas e circuitos homossexuais em Salvador”. O trabalho observa como, desde a década de sessenta até os dias atuais, emergido em Salvador uma subcultura urbana associada ao modo de vida homossexual (Barbosa da Silva), principalmente relacionada a guetos (Wirth; Levine), áreas de prostituição, espaços de lazeres e entretenimento, constituindo uma “região moral” (Park), um verdadeiro “mercado sexual” (Macrae, Perlongher) e serviços especializados para esse público. Partindo do conceito de territórios, (Perlongher) e circuitos (Magnani), é realizado um mapeamento dos locais e estabelecimentos freqüentados pelo público homossexual em Salvador (Mott). Nosso objetivo é observar e discutir a relação entre identidade “sócio-sexual” e os usos do espaço urbano, a partir de uma perspectiva de gênero, curso da vida e classe social. O objetivo especifico é conhecer os circuitos de diferentes estilos de vida (Simmel; Wirth), buscando apreender os usos do espaço e os trajetos dessa população. O uso dos territórios e circuitos homossexuais parece variar segundo a discriminação, combinando orientação sexual com a perspectiva de gênero, a classe social e o curso da vida. A hipótese inicial é de que as mulheres homossexuais estariam mais propensas a utilizar espaços mais fechados (guetos) visando à segurança contra a discriminação e a violência, do que os homens, que estão ocupando maior número de espaços exclusivamente homossexual. A metodologia qualitativa reúne técnicas do campo da Antropologia e Sociologia Urbana. Utilizamos observação etnográfica, entrevistas abertas roteirizadas e gravadas, usos de imagens (mapas). Realizamos análise de conteúdo dessas entrevistas a partir de uma perspectiva de gênero e curso da vida.