Ancestralidades na EJA: atravessamentos e ligações entre o continente africano e a diáspora

dc.contributor.advisorSantos, Carla Liane Nascimento dos
dc.contributor.authorJesus, Rafaela Mota Giffone de
dc.contributor.refereeMattos, Wilson Roberto de
dc.contributor.refereeBarros, Zelinda dos Santos
dc.date.accessioned2024-09-30T19:23:29Z
dc.date.available2024-09-30T19:23:29Z
dc.date.issued2023-05-29
dc.description.abstractNeste estudo apresentamos a ancestralidade e o encantamento como prática educativa, na medida em que atuam em contraposição à hegemonia epistemológica eurocentrada nos muitos universos, saberes e possibilidades de ser e de aprendizagem na EJA. De natureza aplicada e abordagem qualitativa, com característica exploratória e descritiva (GIL, 2017), esta pesquisa teve como objetivo geral apresentar a Nova EJA e a Metodologia do Reconhecimento de Saberes (MRS) como caminho possível para uma Pedagogia do Encantamento por meio da valorização da herança e legado ancestral africano dos sujeitos (as) da EJA do SESI Bahia. Assim, buscou-se responder às seguintes perguntas: De que maneira, uma educação que tem como fundamento a ancestralidade, pode contribuir para o reconhecimento do legado africano no tempo presente? Como a Pedagogia do Encantamento pode oportunizar maior engajamento dos estudantes na EJA? Como método de pesquisa, adotou-se a pesquisa participante (DEMO, 2008) e militante (BRINGE; VARELLA, 2014), tendo como técnica para produção de dados a pesquisa autobiográfica (SOUZA, 2014) e documental (PÁDUA, 1997), e a análise de conteúdo como técnica de análise dos dados (BARDIN, 2004). Nos objetivos específicos, descreve-se como se configura a Nova EJA e a Metodologia de Reconhecimento de Saberes (MRS) da EJA no SESI Bahia; discute-se a ancestralidade africana e a questão étnico–racial como substratos para uma Pedagogia do Encantamento na EJA; fundamenta-se a Pedagogia do Encantamento na EJA, assentada na cosmovisão africana, a partir da valorização do legado ancestral africano na diáspora e da educação para as relações étnico-raciais; apresenta-se a produção narrativa autobiográfica da pesquisa-formação enquanto pesquisadora e docente da EJA do SESI Bahia. Em relação às referências teóricas, trabalhou-se a dimensão étnico racial com autores como Gomes (2005), Souza (2021), Munanga (2004; 2005) e Cruz (1987). Na discussão realizada acerca da ancestralidade e a questão étnico-racial na EJA, fundamenta-se também nas filosofias africanas em diálogo com os autores como Noguera (2014), Ramose (2002), Nascimento; Gá (2022), Oliveira (2009, 2021, 2007), Carneiro (2005), Nascimento (1977; 2008) e Gomes (2003; 2008; 2011). Como substrato para produção de uma Pedagogia do Encantamento na EJA, o diálogo foi realizado com teóricos como Arroyo (2005), Machado (2019), Njeri (2019) e Oliveira (2021). Como resultados, na dimensão científica, a pesquisa promove e dissemina a ideia de sermos herdeiros e continuidades históricas de comunidades diversificadas com contribuições de grupos africanos diversos ao conhecimento. Na dimensão escolar, a Ancestralidade e a Pedagogia do Encantamento se apresentam como encantamento para vida e escola, favorecendo o engajamento e permanência dos estudantes na EJA. Indica também ajustes a serem feitos no processo de autodeclaração de cor ou raça dos estudantes. Como produto educacional, foi elaborado plano de intervenção comprometido com a difusão de metodologias afirmativas para implementação das leis 10.639 e 11.645 na Educação de Jovens e Adultos.
dc.description.abstract2En este estudio, presentamos la ancestralidad y el encantamiento como práctica educativa, en tanto actúan en oposición a la hegemonía epistemológica eurocéntrica en los múltiples universos, saberes y posibilidades de ser y aprender en EJA. De carácter aplicado y abordaje cualitativo, con carácter exploratorio y descriptivo (GIL, 2017), esta investigación tuvo como objetivo general presentar la Nueva EJA y la Metodología de Reconocimiento del Conocimiento (MRS) como un camino posible para una Pedagogía del Encanto a través de la valorización del patrimonio ancestral africano y el legado de los sujetos de la EJA del SESI Bahia. Así, buscamos responder a las siguientes preguntas: ¿Cómo una educación basada en la ascendencia puede contribuir al reconocimiento del legado africano en la actualidad? ¿Cómo puede la Pedagogía del Encanto brindar oportunidades para una mayor participación de los estudiantes en EJA? Como método de investigación se adoptó la investigación participante (DEMO, 2008) y militante (BRINGE; VARELLA, 2014), utilizando como técnica de producción de datos la investigación autobiográfica (SOUZA, 2014) y documental (PÁDUA, 1997), y el análisis de contenido como una técnica de análisis de datos (BARDIN, 2004). En los objetivos específicos, se describe cómo se configuran la Nueva EJA y la Metodología de Reconocimiento del Conocimiento (MRS) de la EJA en el SESI Bahia; La ascendencia africana y la cuestión étnico-racial se discuten como sustratos para una Pedagogía del Encanto en EJA; la Pedagogía del Encanto en EJA se fundamenta, a partir de la cosmovisión africana, desde la valoración del legado ancestral africano en la diáspora y la educación para las relaciones étnico-raciales; se presenta la producción narrativa autobiográfica de la investigación-formación como investigadora y docente de la EJA en el SESI Bahia. En cuanto a los referentes teóricos, se trabajó la dimensión étnico-racial con autores como Gomes (2005), Souza (2021), Munanga (2004; 2005) y Cruz (1987). En la discusión sobre la ascendencia y la cuestión étnico-racial en EJA, también se fundamenta en filosofías africanas en diálogo con autores como Noguera (2014), Ramose (2002), Nascimento; Gá (2022), Oliveira (2009, 2021, 2007), Carneiro (2005), Nascimento (1977; 2008) y Gomes (2003; 2008; 2011). Como sustrato para la producción de una Pedagogía del Encanto en EJA, se realizó el diálogo con teóricos como Arroyo (2005), Machado (2019), Njeri (2019) y Oliveira (2021). Como resultado, en la dimensión científica, la investigación promueve y difunde la idea de ser herederos y continuidades históricas de diversas comunidades con aportes de diversos grupos africanos al conocimiento. En la dimensión escolar, la Ascendencia y la Pedagogía del Encanto se presentan como encantamiento para la vida y la escuela, favoreciendo el compromiso y la permanencia de los alumnos en la EJA. También indica ajustes a realizar en el proceso de autodeclaración de color o raza de los estudiantes. Como producto educativo se elaboró un plan de intervención comprometido con la difusión de metodologías afirmativas para la implementación de las leyes 10.639 y 11.645 en Educación de Jóvenes y Adultos. Palabras clave: Ascendencia; Encantamiento; Educación de Jóvenes y Adultos
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citationJESUS, Rafaela Mota Giffone de. Ancestralidades na EJA: atravessamentos e ligações entre o continente africano e a diáspora. Orientadora: Carla Liane Nascimento dos Santos. 2023. 187 f. Dissertação (Mestrado em Educação de Jovens e Adultos) –Departamento de Educação (DEDC), Universidade do Estado da Bahia, Campus I, Salvador, 2023.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/6356
dc.identifier2.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5925028233374762
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação de Jovens e Adultos (PPGEJA)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/
dc.rights2Attribution 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsAncestralidade
dc.subject.keywordsEncantamento
dc.subject.keywordsEducação de Jovens e Adultos
dc.titleAncestralidades na EJA: atravessamentos e ligações entre o continente africano e a diáspora
dc.title.alternativeAncestry in the EJA: crossings and connections between the african continent and the diaspora
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
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