Artistas baianas em diálogo: o trabalho do signo e do si em Ana Fraga e Geisa Lima

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Data
2019-06-07
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Universidade do Estado da Bahia
Resumo

A presente dissertação trata-se de um texto-mapa que fala sobre as obras A Mesa Posta, de Ana Fraga, e As 7 Vidas de Kassandra, de minha autoria, como lugares de resistência, pois perpassam pelo campo da arte, da política e da crítica cultural e insuflam microrrevoluções dentro do espaço artístico e em nossas vidas. Os caminhos metodológicos se conectam às ideias de Deleuze (1999), Guattari (1995), Rolnik (1996), Rago (2010), Foucault (2006), Moreira (2002), dentre outros. Observa-se que as poéticas visuais de Ana Fraga e as minhas criam caminhos de constituição de si, escrita de si, performance de si, ao passo que arrastam os signos instituídos e provocam outras maneiras de realizar o contato e a ação com os corpos, com os nossos desejos, com o mundo e também com nossa capacidade criativa. As obras são instalações criadas por meio da performance e do trabalho sobre nossos corpos e estimulam a reflexão sobre o contexto de violências vinculadas à mulher. A pesquisa se coloca então, como uma leitura realizada sobre os discursos e signos criados por meio das obras, escancarando as relações de poder e de saber, as quais se inserem sobre a imagem e o corpo da mulher. Escolher o trabalho com o signo e o si foi justamente à tentativa de expressar que, por meio da relação de si para com a gente mesma, nós, artistas, estamos acima de tudo afrontando o poder a fim de criar, no plano social, modos de vida mais livres e múltiplos


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SANTOS, Geisa Lima dos. Artistas baianas em diálogo: o trabalho do signo e do si em Ana Fraga e Giesa Lima. Orientador: Osmar Moreira dos Santos. 2019.163f. Dissertação(Mestrado em Crítica Cultural). Departamento de Educação, Universidade do Estado da Bahia, Alagoinhas, 2019.
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