Doação de órgãos: descobrindo o que a população do bairro cidade nova (feira de santana) conhece sobre o assunto
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Resumo
Os transplantes de órgãos no Brasil começaram na década de 1960. Contudo, ainda hoje existem fatores que dificultam a efetividade do transplante post mortem, como: a ausência de notificação por mortes encefálicas, dificuldade no diagnóstico de morte encefálica, problemas logísticos, falha na manutenção do potencial doador e recusa familiar. Diante deste cenário, esta pesquisa objetiva avaliar o nível de conhecimento da população do bairro Cidade Nova (Feira de Santana) acerca do tema doação de órgãos. Trata-se de uma pesquisa descritivo-exploratória, de abordagem quantitativa. A população deste estudo foi composta por 138 moradores do bairro Cidade Nova. Foi aplicado um questionário estruturado. Entre os participantes, 97,1% responderam ser importante a doação de órgãos contudo apenas 50% afirmam ser doador de órgãos após sua morte devido ao receio da mutilação do corpo, o tráfico de órgãos e a desconfiança sobre o diagnóstico de morte encefálica estabelecido pelo médico. O conhecimento sobre o processo de doação de órgãos e principalmente sobre o conceito de morte encefálica para a população estudada, ainda é bastante limitado. Este é um elemento que dificulta o aumento da efetividade do número de doações de órgãos, fazendo-se necessário que as instituições de ensino e saúde, melhorem a estratégia de comunicação com a população.