A violência como agente transformador do espaço público: o caso das praças 2 de julho, piedade e irmã dulce

dc.contributor.advisorSilva, Liliane Ferreira Mariano da
dc.contributor.authorCarmo, Marcela Sousa do
dc.contributor.refereeMoreira, Ana Patrícia Lima
dc.contributor.refereeMuniz, Ricardo Rigaud
dc.date.accessioned2025-01-15T13:48:03Z
dc.date.available2025-01-15T13:48:03Z
dc.date.issued2019-09-18
dc.description.abstractA violência e a criminalidade são crescentes nas cidades, principalmente nas metrópoles, e são agentes que desencadeiam a ruptura dos laços sociais, e provocam a destruição dos vínculos de sociabilidade. As pessoas frequentam menos as ruas, fazem uso de grades, muros e sistemas de vigilância e evitam as praças e os parques. Esse trabalho tem como objetivo analisar as transformações provocadas pelo medo da violência e da criminalidade, esboçando-se na Praça Dois de Julho (localizada no Campo Grande), na Praça Nossa Senhora da Piedade (localizada no Centro Histórico) e na Praça Irmã Dulce (localizada no Largo de Roma). A metodologia aplicada é o de estudo de caso, inicialmente pesquisando sobre o espaço público e a violência, e como isso influencia na configuração das praças na cidade do Salvador. A escolha dessas Praças justifica-se em virtude de todas terem gradil em sua poligonal e por estarem inseridas em localidades de classe social distinta. A Praça 2 de Julho está inserida em uma localidade de renda alta, a Praça da piedade está no centro da cidade, enquanto a Praça Irmã Dulce está em uma localidade de população de classe média. A Praça da Piedade e a do Campo Grande estão situadas em bairros tradicionais que desde suas respectivas implantações foram frequentadas pela população privilegiada e foi palco de eventos e encontros sociais, entretanto observam-se mudanças radicais ao longo das ultimas décadas. Conclui-se que a “cidade do medo” é uma consequência percebida nas praças, apresentando modificações em sua arquitetura com a utilização de artifícios de proteção. No entanto, uma vez que o sistema de segregação espacial utiliza como estratégia para fugir das inseguranças, ele gera para os usuários uma segurança relativa. O aumento da violência gera cada vez mais insegurança e maior segregação dos territórios reconfigurando o seu espaço.
dc.description.abstract2Violence and crime are increasing in cities, especially in the metropolises, and are agents that trigger the break of social ties, and cause the destruction of social bonds. People are less frequent on the streets, use railings, walls and surveillance systems and avoid squares and parks. The objective of this paper is to analyze the transformations caused by the fear of violence and criminality, outlined in the Dois de Julho Square (located in Campo Grande), Nossa Senhora da Piedade Square (located in the Historical Center) and Irmã Dulce Square ( located in Largo de Roma). The applied methodology is the case study, initially researching the public space and violence, and how it influences the configuration of squares in the city of Salvador. The choice of these Squares is justified due to the fact that they all have a slight polygonal shape and are located in different social class locations. Praca 2 de Julho is set in a high-income town, Praca da Piedade is in the city center, while Praca Sister Dulce is in a middle-class town. Praça da Piedade and Campo Grande are located in traditional neighborhoods that since their respective implantations have been frequented by the privileged population and has been the scene of events and social gatherings. However, there have been radical changes over the last decades. It is concluded that the “city of fear” is a perceived consequence in the squares, presenting modifications in its architecture with the use of protection devices. However, since the spatial segregation system uses as a strategy to escape insecurities, it generates relative security for users. The increase in violence generates more and more insecurity and greater segregation of territories reconfiguring their space.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citationCARMO, Marcela Sousa do. A violência como agente transformador do espaço público: o caso das praças 2 de julho, piedade e irmã Dulce. Orientadora: Liliane Ferreira Mariano da Silva. 2019. 49f. Trabalho de Conclusão (Bacharelado em Urbanismo), Departamento de Ciências da Terra, Campus I, Universidade do Estado da Bahia, Salvador, 2019.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/7160
dc.identifier2.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2482410095465389
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programColegiado Urbanismo
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.rights2Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsPraças; Violência; Insegurança; Arquitetura do medo.
dc.subject.keywordsViolência
dc.subject.keywordsInsegurança
dc.subject.keywordsArquitetura do medo
dc.titleA violência como agente transformador do espaço público: o caso das praças 2 de julho, piedade e irmã dulce
dc.title.alternativeViolence as a Transformative Agent of Public Space: The Case of the 2 de Julho, Piedade, and Irmã Dulce Squares
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis
Arquivos
Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
A violência como agente transformador_Marcela Carmo.pdf
Tamanho:
2.46 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Licença do Pacote
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
462 B
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: