A contribuição da Iniciação Científica na formação do aluno de graduação numa Universidade Estadual
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Resumo
O presente estudo tem por objetivo verificar a contribuição dos programas de iniciação científica (IC) como mecanismo de formação do aluno de graduação. Está fundamentado na pesquisa bibliográfica, documental e empírica, cujo campo de trabalho é a UNEB e cuja unidade de investigação são os programas PIBIC/CNPq, PICIN/UNEB e PET/CAPES. A coleta de dados foi realizada por questionários e entrevistas semi-estruturadas. O paralelo entre as falas de alunos e professores integrantes destes programas e dos não-participantes permitiu evidenciar a existência de duas culturas no ensino de graduação da universidade: uma com pesquisa e outra sem pesquisa. A situação predominante é a do ensino sem pesquisa, que caracteriza o processo informativo e oculta o lado educativo da pesquisa. Os resultados mostram que a grande contribuição da IC se revela na quebra do mito do ato de pesquisar, proporcionando outros benefícios que vão caracterizar o processo formativo de seus participantes. A atividade orientada por um professor qualificado contribui para a aproximação da relação professor/aluno, deslocando o argumento da autoridade do professor para o diálogo e permitindo ao bolsista desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe, aperfeiçoar o espírito crítico, capacitar-se na utilização e busca dos meios para compor o conhecimento novo e elevar a probabilidade de seu ingresso numa pós-graduação. Sob o ponto de vista institucional, os programas de IC aparecem como uma oportunidade para a Universidade institucionalizar a pesquisa na graduação, estimular a produção e a publicação acadêmico-científica e fomentar seus grupos de pesquisa.