Metáforas brincantes: processo educativo do saber fazer arte, desde Manoel Lopes Pontes
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Resumo
Aqui narro esta viagem ovótica. Ela se traduz em um processo educativo tecnológico autobiográfico vivendo um aprender e ensinar brincante. Por isto, naveguei em outros mares, ares e terras em prol de novas possibilidades formativas. Minha caminhada de aprendiz-artista-educadora reluziu meu encanto em aprender com o professor Manoel Lopes Pontes (ator, educador, dramaturgo e diretor teatral). A partir do seu saber fazer arte, nos unimos ao artista Emiliano Manso e professor José Leão, tecemos diálogos e vivências educativas recheadas por ações teatrais, poéticas, brincantes e performáticas. Originando tear-casa-ovo brotamos as metáforas brincantes, ocorridas em meio remoto, utilizando tecnologias digitais, temperadas por um sortido repertório educativo-artístico-sonoro-imagético, imersos no nefasto período da Covid-19. Unindo o saber do professor Manoel integrado às minhas perspectivas formativas, fruto da tríade sujeito, história e lugar, proposta pelo Projeto Articulador Rede Pub/GEOTEC/CNPq, catei meios para ampliar meu ser aprendiz-educadora-artista e igualmente formadora e pesquisadora, neste processo, indagando: Como produzir atividades educativas, a partir do teatro, tecendo histórias de vidas? Me descortinei, em um caminhar metodológico educativo-artístico, responsável pelos meus atos (Marpeau, 2002), com abordagem qualitativa, pesquisa narrativa e autobiográfica (Clandinin e Conelli, 2015). Transitei por vivências no espaço digital e metodologia brincante (Leão 2010, 2022), e metodologia de trabalho em ateliê enfatizando poéticas visuais (Rey, 1996). Corporifiquei H1 e H2, (auto) fotoperformances que sintetizaram o processo e compuseram o portfólio artístico-educativo, fruto de poéticas imagéticas ampliando tecnologias digitais.