Lagoas urbanas/periurbanas de Feira de Santana-BA: apropriações e questões socioambientais
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Resumo
O presente estudo refere-se a uma pesquisa de mestrado vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Territoriais – (PROET), da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). O recorte espacial da pesquisa é a cidade de Feira de Santana, no estado da Bahia. No contexto regional onde está situado o município de Feira de Santana existiam várias lagoas. Muitos dessas formações lacustres desapareceram na paisagem geográfica, apesar de sofrerem impactos como ocupação irregular, poluição e aterramento, ainda resistem à expansão urbana. Na presente pesquisa, objetivou-se analisar os impactos e transformações em seis lagoas da área urbana de Feira de Santana, em uma perspectiva territorial, considerando as ações de agentes e as diferentes formas de apropriações por sujeitos sociais que atuaram ou atuam de forma direta nessas formações lacustres ou nos seus entornos imediatos. Inicialmente foram feitas observações da área de estudo para posteriormente se organizar o referencial teórico-conceitual sobre o espaço público em áreas urbanas e os impactos em alguns sistemas ambientais com destaque para as lagoas. Inicialmente foram feitas observações da área de estudo para posteriormente se organizar o referencial teórico-conceitual sobre questões socioambientais no espaço urbano. Como procedimentos, foram feitas observações em campo, registro fotográficos, análises documentais, coletas de relatos, atividades de campo com o suporte da cartografia. Constatou-se que algumas lagoas foram muito impactadas, tais como ocupações irregulares e canalizações de esgotos ou desapareceram totalmente da paisagem urbana de Feira de Santana, ao mesmo tempo outras resistiram aos processos de degradação provocados por diversos impactos diretos ou no seu entorno imediato. As Lagoas Grande e do Geladinho passaram por um processo de requalificação de espaços públicos e na inserção de alguns equipamentos de uso público com ações da gestão pública municipal e estadual. Essas intervenções deveriam ser mais horizontais e incentivar a participação de diferentes grupos sociais organizados, como associações de moradores e diversos movimentos socioambientais para incentivar uma diversidade de dotações com vistas à preservação das lagoas que constituem parte importante do patrimônio ambiental municipal.