“Felicidade não tem cor” – Reflexões sobre protagonismo e coadjuvância do negro na escola racista do século XIX

Carregando...
Imagem de Miniatura
Data
2018
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade do Estado da Bahia
Resumo

Esta pesquisa tem como objetivo primordial a identificação, no livro “Felicidade não tem cor”, de Júlio Emilio Braz - um autor negro, autodidata, que escreveu desde roteiros de histórias em quadrinhos a livros de bolso - do protagonista negro como uma forma de resistência contra o silenciamento em busca de demonstrar a existência do negro na Literatura Infantil como personagem principal e refletir sobre a existência deste personagem negro na Literatura e as conquistas alcançadas pelos afrodescendentes. Atualmente, dentro do espaço acadêmico, desmistificam-se esses tabus e afirma-se que o negro tem espaço na literatura como protagonista de sua própria história, não mais como mero coadjuvante e que já existe uma variedade de literaturas negras que valorizam a cultura, história e raízes dos afrodescendentes. A metodologia utilizada neste trabalho parte de uma abordagem qualitativa baseada numa análise de cunho bibliográfico-analítico, que teve como aporte teórico textos que fomentaram reflexões sobre o negro como protagonista das histórias infantis, a saber, Arroyo (1990); Bernd (1992); Cavalleiro (2000), Coelho (2000); Munanga (1988/2001); Proença Filho (1997); Hall (2003/2005), entre outros que contribuíram de maneira significativa para a construção desta pesquisa a partir de um olhar voltado para o negro, de forma a contribuir com as pesquisas existentes sobre esse assunto. Assim conclui-se que a obra “Felicidade não tem cor” pode contribuir para o silenciamento escolar e no resgate da autoestima de crianças, pois o personagem principal, Fael, no decorrer da trama, demonstra aceitação de sua descendência, possibilitando o trabalho docente, com esta literatura paradidática, como algo positivo e identitário.


Descrição
Palavras-chave
Citação
SOUZA, Cidalva da Silva. “Felicidade Não Tem Cor” - reflexões sobre protagonismo e coadjuvância do negro na escola racista do século XIX. Orientadora: Maria Angélica Rocha Fernandes. 57f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas) – Departamento de Ciências Humanas, Campus VI, Universidade do Estado da Bahia, Caetité-BA, 2018.
Palavras-chave