A ancestralidade como forma de resistência e reexistência na obra "Cartas para minha avó" de Djamila Ribeiro

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Data
2025-08-07
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Universidade do Estado da Bahia
Resumo

A obra "Cartas para minha avó" (2021), da renomada ativista, filósofa e escritora negra contemporânea Djamila Ribeiro, oferece um profundo mergulho em suas memórias. Por meio de cartas póstumas à sua avó Antônia, a autora reconstrói sua trajetória da infância à vida adulta, tecendo um diálogo entre o passado e o presente. O presente trabalho se propõe a investigar, nos relatos da obra de Ribeiro, a ancestralidade na narrativa como contribuição no processo da autora de se descobrir enquanto mulher negra e de resistir a esse racismo que está alojado na estrutura da nossa sociedade. Pois, no cotidiano de sua mãe, Erani, e sua avó, Antônia, aspectos como o racismo e violências de gênero estavam sempre presentes, mas a resistência delas, diante da opressão, foi essencial para uma reexistência. Este estudo é uma pesquisa bibliográfica que se baseia na análise de diversas fontes online, como livros, artigos científicos, publicações de revistas e entrevistas da mídia. O objetivo é apresentar um breve panorama da chegada dos povos africanos ao Brasil e da subsequente construção da identidade afrodescendente, com foco nos debates sobre a ancestralidade negra. Para isso, a pesquisa dialoga com obras de autores como Eduardo de Assis Duarte (2010), Abdias Nascimento (2016), Petrônio Domingues (2007), Angela Davis (2016), Lélia Gonzalez (1984), Carla Akotirene (2019), Conceição Evaristo (2005) e Djamila Ribeiro (2021).


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SANTOS, Raquel Teodoro dos. A ancestralidade como forma de resistência e reexistência na obra "Cartas para minha avó" de Djamila Ribeiro. Orientadora: Aline Nery dos Santos. 2025. 57 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas) — Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias, Campus XXIII, Universidade do Estado da Bahia, Seabra, 2025.
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