Comunidades quilombolas do Vale do Iguape, Bahia: histórico de uso, manejo e qualidade dos solos pelo habitar quilombola

dc.contributor.advisorOliveira , Rozilda Vieira
dc.contributor.authorSantos, Daiane Cristina Maltez dos
dc.contributor.refereeLima, Genilda de Souza
dc.contributor.refereeSouza, Sirius Oliveira
dc.date.accessioned2024-02-27T13:28:57Z
dc.date.available2024-02-27T13:28:57Z
dc.date.issued2023-09-04
dc.description.abstractA qualidade dos solos foi um fator decisivo para implantação do projeto de ocupação portuguesa na região recôncava da Kirimurê e permitiu sua exploração por cerca de trezentos anos sem registros de adoção de práticas de conservação dos solos. Após mais de 500 anos de exploração e ocupação desconsiderando os usos tradicionais e mesmo com a delimitação de áreas protegidas, a diversidade biológica associada aos remanescentes de Mata Atlântica, manguezais, restingas e áreas úmidas, ainda se encontra sob a ameaça do capital do modo habitar colonial. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar o uso, manejo e qualidade do solo nas comunidades da RESEX Marinha da Baía do Iguape, sob a perspectiva quilombola. Para realização do estudo foi realizada pesquisa bibliográfica e documental, além de visitas dialogadas, a partir de perguntas orientadoras durante a coleta de amostras de solo. As amostras foram coletadas na profundidade de 0 a 20cm e analisadas em laboratório para aferição dos atributos físicos e químicos. Os resultados demonstraram que os solos conservam boa reserva química para produção agrícola, porém com desequilíbrios nas relações entre alguns elementos, mesmo em agroecossistemas sob manejo em transição agroecológica. O cruzamento entre os dados demonstrou que o manejo e conservação do solo está sob ameaça do racismo ambiental pelo impacto de atividades potencialmente poluidoras agravado pela falta de regularização fundiária das comunidades quilombolas. Os remanescentes de ombrófila da Bacia do Paraguaçu estão nas áreas das comunidades quilombolas, portanto garantir o território das comunidades quilombolas no Vale do Iguape é garantir sua conservação ambiental com integração entre as políticas públicas dos espaços protegidos.
dc.description.abstract2The quality of the soils was a decisive factor for the implantation of the project of portuguese occupation in the reconcave region of Kirimurê and allowed its exploration for about three hundred years without records of adoption of soil conservation practices. After more than 500 years of exploration and occupation, disregarding traditional uses and even with the delimitation of protected areas, the biological diversity associated with the remnants of the Atlantic Forest, mangroves, restingas and wetlands, is still under threat from the capital in the colonial way of living. This research aims to evaluate the use, management and quality of the soil in the communities of the RESEX Marinha da Baía do Iguape, from the quilombola perspective. To carry out the study, bibliographical and documentary research were carried out, in addition to dialogued visits, based on guiding questions during the collection of soil samples. The samples were collected at a depth of 0 to 20cm and analyzed in the laboratory to measure the physical and chemical attributes. The results showed that the soils retain a good chemical reserve for agricultural production, but with imbalances in the relations between some elements, even in agroecosystems under management in agroecological transition. The crossing of the data showed that soil management and conservation are under threat from environmental racism due to the impact of potentially polluting activities, aggravated by the lack of land regularization of quilombola communities area. The remnants of the ombrophile in Paraguaçu Basin are in quilombola communities, therefore guaranteeing the territory of the quilombola communities in the Iguape Valley is to guaranteeing its environmental conservation with integration between the public policies of the protected spaces. Keywords: Ecosystem services; Agroecology; Conservation units; Environmental racism.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.identifier.citationSANTOS, Daiane Cristina Maltez dos. Comunidades quilombolas do Vale do Iguape, Bahia: histórico de uso, manejo e qualidade dos solos pelo habitar quilombola.166f. Orientadora: Rozilda Vieira Oliveira. Dissertação (Mestrado em Estudos Territoriais) - Universidade do Estado da Bahia, Departamento de Ciências Exatas e da Terra, (DCET), CampusI, Salvador,2023.
dc.identifier.urihttps://saberaberto.uneb.br/handle/20.500.11896/5112
dc.identifier2.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5061084853065887
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade do Estado da Bahia
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Territoriais (PROET)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.rights2Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.subject.keywordsServiços ecossistêmicos
dc.subject.keywordsAgroecologia
dc.subject.keywordsUnidades de conservação
dc.subject.keywordsRacismo ambiental
dc.titleComunidades quilombolas do Vale do Iguape, Bahia: histórico de uso, manejo e qualidade dos solos pelo habitar quilombola
dc.title.alternativeQuilombola communities in the Iguape Valley, Bahia: history of use, management and quality of soils by quilombola inhabitants
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
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