Em sua essência, aborda a aprendizagem da matemática fora do ambiente escolar, como é construído o conhecimento e quais são as reais causas da não aprendizagem dos alunos no sistema formal de ensino, dando principal enfoque às atividades dos feirantes da cidade de Pindaí, às práticas de compra, venda e tarefas que envolvam o uso do raciocínio para solucionar situações-problema próprios da vida dos estudantes/vendedores das feiras livres inseridos na realidade do município. Contudo, existem dois tipos de matemática: A formal, que é aquela em que se ensina na escola e é mais rigorosa, simbólica e metódica; já a outra, a informal, que é bem mais simples e prática, além de estar presente em quase tudo que fazemos durante a vida. Foi constatado neste trabalho que os educandos sentem dificuldades em relacionar situações abstratas em concretas e vice-versa, mas também que eles se saem muito melhor e sentem-se mais empolgadas em situações teoricamente concretas do que abstratas, então porque não fazer disto uma arma para tentar-se pelo menos acabar com esta falta de interesse e quase que geralmente o fracasso escolar em quase todas as disciplinas da área de Exatas e no caso em especial a Matemática.