Esta dissertação estabelece o diálogo entre o Ensino de História e a Educação Inclusiva. O objetivo geral é compreender, através das narrativas docentes, como a autoformação dos professores de história afeta as práticas e estratégias didáticas utilizadas em classes comuns com estudantes com deficiência, transtornos do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação inseridos. Para fundamentar a discussão sobre ensino de história buscou-se amparo em Freire (1996), Rüsen (2015), Monteiro(2005), Caime (2017) e com as dissertações de egressos do PROFHISTÓRIA, Mattos (2016), Santos (2018), Stipp (2019), Rodrigues (2020), Teixeira (2020), Silva (2020), Pohlmann (2021), Paixão (2022), Silva (2024). Quanto à Educação Inclusiva, o alicerce teórico foi construído nas obras de Mantoan (2003, 2005, 2013, 2015), Orrú (2016, 2017, 2019), Voivodic (2011), Pimentel (2012, 2019), Plaesch (2018), Luria (2006, 2010), Vygotsky (2006), Deleuze & Parnet (2004), Skliar (2003, 2005). Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa baseada na análise de narrativas ancorada na autoformação, orientada por Minayo (1995, 2002) e Nóvoa (1992, 1995, 2000). O trabalho buscou: investigar a história da Educação Inclusiva e Educação especial no mundo e, em especial, no Brasil e no Estado da Bahia; conhecer a legislação e as diretrizes que orientam a inclusão na Rede Estadual de Educação do Estado da Bahia; conhecer e analisar as narrativas de professores de História da Rede Estadual que experienciam o ensino em classes comuns com estudantes com deficiência inseridos e como se dá o processo de autoformação desses e dessas professores e professoras para planejar aulas de história inclusivas; elaborar um ebook como solução Mediadora da Aprendizagem (SMA) intitulado Inclua-se Nessa História: o PDI como estratégia de autoformação docente na construção de aulas de história inclusivas.