Práticas urbanas criativas: novos modos de ver, usar e compor a cidade.
Data
Autores
Orientador
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
O urbanismo é largamente reconhecido nas esferas sociais e administrativas como um elemento do planejamento urbano focalizado essencialmente em projetos cujas realizações e seus subsequentes resultados se estabelecem em concepções de média ou larga escala. Entretanto, desde o fim do século XX, diversos urbanistas vêm despertando e demonstrando a efetividade de projetos e experiências participativas que valorizam ações locais e de pequena escala, trazendo para o cidadão a capacidade, a responsabilidade e o desafio de se tornarem verdadeiros gestores urbanos. O que há de mais poderoso ao cidadão do que muni-lo de ferramentas ativas para o exercício pleno da sua cidadania? Esse trabalho tem o compromisso de apresentar o conceito dos Novos Coletivos Cidadãos, compreender a sua atuação na dinâmica urbana, e trazer consigo novas perspectivas que elevam as esferas do uso da cidade, do pensar e agir urbanisticamente. Para isso, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre o assunto e através dos conceitos adquiridos foram feitas abordagens em campo junto ao movimento Canteiros Coletivos e ao Brechó Eco Solidário. Entrevistas, ações participativas foram realizadas a fim de associar as teorias previamente estudadas com os resultados apresentados em campo. Foi necessário ao fim, compará-las como forma de demonstrar que não existem padrões, mas procedimentos e interesses urbanos comuns como a manutenção de espaços públicos coletivos, fortalecimento de iniciativas cidadãs, projetos colaborativos e o fortalecimento de ações participativas etc. A sociedade está cada vez mais disposta e preparada a se fazer presente e atuante nas questões políticas que envolvam o seu bem estar, apostar nestas práticas urbanas criativas é apostar na criação de novos caminhos que subvertem o contexto das ações sociais mais antigas, dando a elas novas perspectivas, novos desafios e reais necessidades, consagrando assim a metamorfose das atuações políticas que revela à cidade, cidadãos.