Entre a prescrição e a hetrogeneidade da língua: a indeterminação do sujeito no livro didático de língua portuguesa do ensino médio

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Data
2025-04-24
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Universidade do Estado da Bahia
Resumo

Com este estudo, investiga-se como o sujeito indeterminado é tratado nos livros didáticos de Língua Portuguesa do Ensino Médio. A análise é realizada por meio de uma coleção de volume único, aprovada pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) em 2021. Nesse sentido, para realizar esta investigação, foram utilizados como referencial teórico os gramáticos Rocha Lima (2008), Cunha e Cintra (2001), Bechara (1966), entre outros, e os postulados de Perini (2000) e Castilho (2014), bem como os trabalhos sociolinguísticos de Milanez (1892), Pontes (2008), Assunção e Almeida (2016) e Santana (2006). Em suma, os resultados apontam que o material reconhece apenas as estratégias preconizadas pela gramática tradicional, ou seja, para se indeterminar o sujeito, o falante deve utilizar o verbo na terceira pessoa do plural (falaram de ti) ou usar o “se” indeterminador (precisa-se de ajuda). Assim, para um ensino de Língua Portuguesa que leve o aluno a reconhecer a heterogeneidade da língua é preciso ir além das prescrições gramaticais, mostrando a eles que os falantes utilizam outras formas para indeterminar o sujeito.


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SOARES, Rosana Santos. 2025. 42fl. Entre a prescrição e a hetrogeneidade da língua: a indeterminação do sujeito no livro didático de língua portuguesa do ensino médio. (Licenciatura Plena em Letras, Língua Portuguesa e Literaturas) - Departamento de Ciências Humanas, Campus V, Universidade do Estado da Bahia, Santo Antônio de Jesus, 2025.
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