A saúde mental de crianças surdas configura-se como um campo de estudo e intervenção de elevada complexidade, demandando uma abordagem atenta por parte do ambiente escolar, da família e de profissionais especializados. A colaboração intersetorial entre esses atores é crucial, para assegurar o acompanhamento adequado e o desenvolvimento integral dessas crianças. Para minimizar os impactos negativos sobre esses indivíduos e proporcionar um suporte emocional robusto, aliado a estratégias pedagógicas que contemplem suas necessidades, são fundamentais: o reconhecimento e o uso efetivo da Língua Brasileira de Sinais. A integração da temática da saúde mental no currículo escolar; a criação de um ambiente escolar acolhedor; o estabelecimento de relações afetivas positivas entre família, escola e as crianças; a capacitação de professores e funcionários; a presença de psicólogos escolares bilíngues permeiam essa pesquisa que fundamenta-se em um referencial teórico que abrange a complexidade da surdez sob perspectivas linguísticas, culturais, desenvolvimentistas e de saúde mental, com foco na atuação da comunidade escolar, foram usados os seguintes autores; Quadros e Perlin (2007),Casali (2012),Anchieta (2020),Vygotsky (1994) Bowlby(1981),Gesser ( 2006)., Quadros ( 2022), Da Silva E Silva (2014) Estanislau & Bressan ( 2014), Martinez ( 2010)., Pereira (2009), Cardoso (2020).Como metodologia, optou se por uma pesquisa exploratória na abordagem qualitativa ,porém devido as dificuldades de acesso as escolas e a comunidade escolar foi realizada uma revisão de literatura com constatação de pouca produção acadêmica sobre o tema ,junto a revisão bibliográfica, fora feito uma consultoria e entrevista com psicóloga bilingue para efetivar o Trabalho.