Comunidade de Aprendizagem
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Resumo
Quando olhamos o corpo enquanto currículo, o que vemos? Esse questionamento é uma provocação para refletirmos sobre sob qual ótica são analisadas as questões étnico-raciais, de gênero e sexualidade, estética e beleza, entre outras imbricações que, cotidianamente, são apresentadas e abordadas pelos/as estudantes na escola de maneira não verbal. O estudo teve como aporte teórico o campo do feminismo negro, com o objetivo de dialogar sobre perspectivas de ensino a partir do chão da escola, bem como compreender a representação e a representatividade, o significado e o significante dos corpos enquanto construção social e cultural. Os corpos que transitam na escola podem carregar contextos históricos atemporais, especialmente em debates alinhados às etnicidades e às classes sociais. Entretanto, muitas vezes, pela elevada demanda e pelo uso de conteúdos prontos dos livros didáticos, os/as professores/as perdem a oportunidade de des/re/construir currículos a partir das corporeidades presentes na escola. O objetivo deste livro é apresentar, de maneira imagética, cenas inscritas nos/pelos corpos dos/as estudantes e seus dispositivos de sentido, que podem transgredir para uma dinâmica de ensino e aprendizagem que vá além do livro didático e das bibliografias prontas. As imagens aqui apresentadas foram fotografadas no Centro Territorial de Educação Profissional da Bacia do Rio Corrente. Por questões de ética e respeito à imagem, algumas fotos não mostram o rosto dos/as estudantes. Este texto é um produto educacional, derivado da dissertação de mestrado intitulada: Vínculos e afetos em cenas de ensino na Educação Profissional da Bacia do Rio Corrente – CETEP.