Pesquisa de hemoparasitas em anfíbios e répteis de vida livre em fragmentos de vegetação nativa no oeste da Bahia
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Resumo
A biodiversidade de espécies nas classes Amphibia e Reptilia no Brasil é susceptível a uma gama de patógenos, incluindo hemoparasitas dos grupos haemogregarinas, haemococcidia, haemosporídeos e piroplasmídeos. Os gêneros Haemogregarina, Hepatozoon, Dactylosoma, e Plasmodium são frequentemente descritos nesses animais. O presente estudo objetivou a avaliação da presença de hemoparasitas em répteis e anfíbios de vida livre no território da Estação Ecológica Rio Preto e Serra do Mimo, Bahia. Na pesquisa realizada entre 2022 e 2024, fez-se uso de armadilhas do tipo pitfall trap, Tomahawks e a metodologia de Procura Limitada por Tempo, capturando-se répteis e anfíbios para realização de esfregaços sanguíneos, corados com Kit Panótico Rápido. A leitura por microscopia óptica se deu com base nos caracteres morfológicos e morfométricos dos hemoparasitas descritos na literatura. Dos 114 animais, 15 apresentaram a inclusões intra eritrocitárias condizentes com Plasmodium sp., Hemolivia sp., Dactylosoma sp., Hepatozoon sp., Hemogregarina e demais inclusões (vacúolos, estágios iniciais e sugestivos de vírus e bactérias). Estavam positivas as espécies: Ameiva ameiva (n=1), Ameivula ocellifera (n=1), Amphisbaena sp. (n=1), Leptodactylus mystaceus (n=1), Leptodactylus macrosternum (n=2), Phyllopezus pollicaris (n=1), Rhinella jimi (n=2), Rhinella sp. (n=1), Salvator merianae (n=1), Scinax sp. (n=2), Tupinambis quadrilineatus (n=1) e Xenodon merremii (n=1). A prevalência foi de cerca de 13,16%. A escassez de estudos para com as espécies silvestres, primordialmente da região da pesquisa, dificultam o comparativo de dados e reforçam a necessidade do fomento à pesquisa em animais de vida livre.