Cabe à educação sanear e à saúde civilizar:educação e propaganda sanitárias na interventoria baiana e o arcabouço político ideológico do estado novo
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Resumo
Este trabalho objetiva investigar as estratégias intervencionistas e “civilizatórias” que se davam por meio dos Serviços de Propaganda e Educação Sanitária, implantados em Salvador, na Bahia; tendo o Interventor Landulpho Alves, e seu irmão - Secretário de Educação e Saúde - Isaias Alves, como personagens essenciais. A fronteira cronológica fica situada entre 1937 e 1945, período correspondente ao Estado Novo e no qual a conjuntura mundial havia conhecido regimes autoritários. Época em que consolidou-se a institucionalização da saúde pública e o governo de Vargas fundou o MTIC – Ministério do Trabalho Indústria e Comércio e o MESP – Ministério de Educação e Saúde Pública, Serviço de Propaganda e Educação Sanitária (SPES) e o Serviço Nacional de Educação Sanitária (SNES), entidades estas que norteiam minha investigação e através das quais propunham espalhar a presença e ideologia da União pelo país, não obstante as resistências oligárquicas e militares a arbitrariedade vigente, era necessário vencer as forças políticas locais. São analisados folhetos, jornais, dados do CPDOC da Fundação Getúlio Vargas, relatórios pertencentes a Landulpho e Isaias Alves, bem como teses universitárias, para compreender a elite intelectual política, as rupturas e continuidades, o processo saneador e sua chegada a localidades remotas da Bahia.