O objetivo geral foi reconhecer o papel das ações de prevenção, detecção precoce e acompanhamento desenvolvidas na Atenção Primária à Saúde no enfrentamento da Hipertensão Arterial Sistêmica, com foco na redução da morbimortalidade associada à doença, a partir da literatura científica entre 2020 e 2024. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura do período de 2020 e 2024, com adoção do Protocolo Prisma, realizada nas bases de dados SciELO e LILACS. Resultados: Os estudos selecionados abordaram a educação em saúde e a promoção de mudanças no estilo de vida como estratégias fundamentais para a prevenção de complicações decorrentes da hipertensão arterial a partir de ações promovidas pela equipe de saúde considerando a atuação da atenção primária à saúde. A análise revelou que ações educativas voltadas à promoção da saúde são determinantes para a prevenção de internações evitáveis por hipertensão arterial, de modo que, favorecem adoção de estilo de vida saudável e adesão ao tratamento medicamentoso; todavia tais ações ficam comprometidas por barreiras estruturais e de acesso. Outros entraves reconhecidos foram a insuficiência de recursos humanos, fragmentação do processo e dificuldade em incorporar educação popular em saúde. Atenta-se que estratégias baseadas na participação comunitária, na construção de vínculos e na abordagem integral do indivíduo apresentaram melhor resultados na promoção da autonomia e autocuidado dos pacientes hipertensos. Conclusão: a educação em saúde é um instrumento essencial na prevenção de complicações da hipertensão arterial e na redução de internações evitáveis. No entanto, para que seja efetiva, é necessário que os serviços de atenção primária superem desafios estruturais e organizacionais, fortalecendo práticas educativas contínuas e articuladas ao contexto social dos usuários. Palavras-chave: Hipertensão arterial. Educação em saúde. Promoção da saúde. Atenção primária à saúde. Internações evitáveis.