Samba de véio: interações e sentidos de uma simbologia identitária na Ilha do Massangano

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Data
2016-02-22
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UNEB
Resumo

A pesquisa Samba de Véio: interações e sentidos de uma simbologia identitária na Ilha do Massangano analisa como, por meio da criação musical e da dança, uma comunidade pode narrar a sua história, reconhecer territorialidades e a memória, cultivar sua existência, símbolos e identidade. Reportamo-nos a uma interpretação de discursos de linguagem oral, escrita, percussiva e das interações, no cotidiano da Ilha do Massangano (Petrolina-PE), e à criação de narrativas orais/musicais sobre a produção de vivências no território, cujo agente instigador é o seu Samba de Véio. O folguedo se configura como o estandarte da comunidade e do seu povo, numa construção simbólica iniciada há mais de cem anos por descendentes de indígenas, negros escravizados, mestiços e brancos portugueses. Esse constructo se dá na forma de pensar, conflitar, dizer, sentir, criar, cooperar, complexizar. São memórias que “iluminaram” as territorialidades, suas tradições, e se materializaram em criações artístico-culturais nas Américas. A produção musical, a qual os moradores da ilha denominavam de “Samba de Reis”, desde a primeira década do século XX, e a posteriori “rebatizada” de “Samba de Véio”, revela, em suas invenções, a “pertença”, sua reverência à natureza e ao sagrado e às interações dinâmicas do lugar; retrata, simbolicamente, por meio de suas letras, batuques e dança, as vivenciais cotidianas da ilha, marcadas historicamente, também por trocas, misturas, tensões, subjetividades e táticas de significação, que cimentam a formação cultural do povo. Foi por meio das interpretações dessas narrativas que se concebeu o presente estudo.


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