O presente estudo tem como objetivo analisar o papel da ludicidade no ensino de Língua Inglesa (LI), com base na abordagem sociointeracionista proposta por Vygotsky (1934 - 1998). De tal modo, parte-se da constatação de que métodos tradicionais frequentemente desestimulam os alunos, o que impulsiona a busca por práticas pedagógicas mais envolventes, como o uso do lúdico. No entanto, existe ainda a compreensão limitada sobre a ludicidade que, muitas vezes está reduzida a atividades meramente recreativas. Sob a perspectiva de autores como Luckesi (2000), entende-se que o lúdico pode promover o desenvolvimento cognitivo e social, favorecendo um aprendizado mais significativo. A pesquisa, de cunho bibliográfico e abordagem qualitativa, visa compreender como o ensino lúdico pode ser mediado por interações sociais, com foco na atuação do professor como facilitador no processo de construção do conhecimento. A análise de obras como Katayama (2009) e Heidari-Shahreza (2024), entre outras, aponta para os benefícios do brincar no contexto educacional, especialmente no ensino de línguas, reforçando a importância da ludicidade como instrumento pedagógico que estimula a criatividade, o engajamento e a aprendizagem colaborativa. Conclui-se, portanto, que a integração entre ludicidade e sociointeracionismo possibilita a criação de ambientes mais participativos e eficazes para o ensino de Inglês como segunda língua.