A sexualidade humana, constructo social que perpassa a história e a cultura, é um tema polêmico, sobretudo no âmbito escolar. No Brasil, a sociedade contemporânea, se divide em apoiar ou não a educação sexual formal, presa às abordagens da sexualidade que vêm compondo a história. Os/as docentes se vêm diante de um desafio em sua formação, pois não envolve apenas a formação acadêmica, mas a própria construção enquanto sujeitos. Diante disso, nosso objetivo, é analisar como a escola vem abordando a temática sexualidade e enfrentando os desafios de sua práxis na educação infantil. Com base na abordagem qualitativa e pesquisa do tipo levantamento bibliográfico, foram selecionados artigos da base de dados da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), no período de 2004-2021. De acordo com toda pesquisa analisada e tudo que foi produzido, compreende-se que a educação sexual formal, impõe desafios diversos aos professores na sua práxis, visto que os constructos históricos e culturais sobre a sexualidade infantil das abordagens da sexualidade estão presentes nos sujeitos que educam, necessitando desconstruir as concepções enraizadas. Para que a escola cumpra a sua função educadora, essa formação deve se iniciar desde a formação inicial do/a professor/a e aprofundada na formação continuada. Assim, a criança terá assegurada uma educação sexual formativa e destituída de preconceitos e sedimentada pela educação sistematizada e responsável compromissada com a formação integral dos sujeitos.