Não radicalize toda raiz.
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Resumo
O latim, apesar de ser considerado por alguns linguistas como língua morta, está constantemente presente no cotidiano das pessoas, principalmente quando se trata dos falantes de línguas neolatinas ou de outras influenciadas por ele. Um estudo baseado no latim facilita o melhor entendimento dessas línguas, inclusive do português. O ensino de língua portuguesa nas escolas, no entanto, tem como referência, em grande parte, somente a gramática normativa do português contemporâneo. Esta, por sua vez, não aplica uma análise precisa aos elementos mórficos. Já um estudo com base na gramática histórica explicita detalhadamente o significado e a diferença entre esses elementos. Levando isso em consideração, este trabalho tem o objetivo de demonstrar, através do latim, a diferença entre os morfemas lexicais, raiz e radical, e explicitar a importância da raiz latina no processo de formação das palavras do português. Para embasar teoricamente esta monografia, dialogou-se com COUTINHO (1976), CUNHA (1986), CARVALHO; NASCIMENTO (1984), CARDOSO (1993), entre outros teóricos, gramáticos e linguistas que versam sobre a temática. Como resultado, a pesquisa bibliográfica apontou um estudo superficial das gramáticas normativas e demonstrou a importância do estudo das raízes latinas para entender melhor o processo de formação das palavras da língua portuguesa e a diferenciação entre raiz e radical.