Fragmentos do cotidiano e das práticas de uma professora de história e seus alunos: ditos e não ditos.
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Resumo
Este trabalho que se encontra estruturado em três capítulo busca analisar os fragmentos da prática de uma professora de história e seus alunos, a partir do seu cotidiano e do currículo praticado em sala de aula. Para dar conta da investigação e fundamentar essa pesquisa, trago o conceito de cotidiano utilizado por Certeau (1994). E para a discussão sobre currículos, culturas e cotidianos escolares, teóricos como Carlos Eduardo Ferraço (2007) e (2013), Tomás Tadeu da Silva (2002), Selva Guimarães Fonseca (2003), Sacristã (1995) e (2000), Gauthier (2004) e Oliveira (2003), trouxeram excelentes contribuições de suma importância para esse trabalho. A presente pesquisa foi realizada em uma instituição municipal de ensino, localizada em um bairro periférico de Conceição do Coité-Bahia e o recorte foi o nível fundamental II. Como recursos metodológicos utilizamos aplicação de questionários, observações feitas durante as aulas de História, além de conversas informais com a professora regente e seus alunos. Essa pesquisa nos mostrou que há uma distância considerável entre o que é dito e o que é praticado em sala de aula, ressaltando uma extrema diferença entre os currículos formais e aqueles que são construídos cotidianamente em sala de aula entre professores e alunos. Diante do desenvolvimento desse trabalho, também fica perceptível a necessidade de ressignificação do papel de professores e alunos diante da mobilização dos saberes. Pois diante das inúmeras especificidades presente no contexto escolar como um todo, não cabe mais ao professor ser meramente um dador de aula, nem aos alunos um receptor passivo do conhecimento transmitido.