Este artigo aborda questões referentes à concepção e interpretação da dinâmica e definição do perfil do educador social inserido no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Iaçu, Bahia. Teve como objetivo identificar como os educadores sociais do CRAS da referida cidade, planejam e desenvolvem seus projetos vinculados ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e também a atuação do pedagogo que exerce suas atividades profissionais em espaços não-formais, o que provoca pensar nos saberes-sementes e desafios dos educadores sociais, na responsabilidade e comprometimento com a qualidade social voltada para a cidadania e para a inclusão e propiciar aos pedagogos a compreensão de sua capacidade profissional e o desenvolvimento de competências em ambientes que ultrapassem as integrações escolares. A fonte teórica dessa pesquisa foi pautada a partir de Libâneo (2004) que preconiza sobre educação não-formal, Trilla (2006) que aborda sobre o papel do educador social e da Lei Orgânica da Assistência Social de número 8.742 de 07 de dezembro de 1993. Durante visita à unidade do CRAS, foram coletados dados através de entrevista semiestruturada, realizada com o secretário de Assistência Social e educadores sociais que atuam na instituição. Dessa forma, todo o aporte teórico serviu como base para a análise qualitativa sobre o campo de atuação do pedagogo no âmbito do CRAS, espaço não-formal de ensino em que as práticas não escolares são vistas como grandes aliadas na questão da mobilidade e transformação social.