Avaliação da taxa de crescimento de colônias de corais da espécie Siderastrea Stellata, da região costeira do Rio Grande do Norte
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Resumo
Corais do gênero Siderastrea são capazes de armazenar uma elevada quantidade de informações geoquímicas por comprimento do seu esqueleto comparada com as demais espécies. A calibração entre o proxy utilizado e a reação da variável ambiental examinada é determinante para firmar a relação entre o estímulo ambiental e sua resposta no organismo. Considerando a indisponibilidade de longas séries temporais para registros instrumentais, principalmente na costa do Rio Grande do Norte, se torna imprescindível entender o padrão de crescimento e como uma espécie de coral registra informações sobre o ambiente em que vive. O propósito deste estudo foi estimar as taxas de crescimento do coral Siderastrea stellata proveniente de uma determinada área dos Parrachos de Maracajaú (RN-Brasil), para isto, foi gerado placas de aproximadamente 5 mm de espessura do esqueleto do coral, posteriormente radiografada e analisada esclerocronologicamente no software Coral XDS®. A análise esclerocronologica do esqueleto com base na contagem das bandas de crescimento constatou um crescimento de 3,75 ± 0,7 mm/ano, estimativa aproximada para a taxa de crescimento dessa espécie dentro do gênero em outras localidades do Atlântico Sul, principalmente para a região costeira. Nesse sentido, este estudo destaca o crescimento do coral Siderastrea stellata como um potencial bioindicador dos parâmetros ambientais marinhos nessa região.