Educação midiática na EJA: uma prática educativa emancipatória e crítica
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Resumo
Este é um trabalho de pesquisa que envolveu a educação midiática e a Educação de Jovens e Adultos, com o propósito de estudar como a educação midiática pode favorecer o desenvolvimento da criticidade e a emancipação dos discentes da EJA. Os objetivos específicos deste estudo contemplaram: perceber como esse jovem, adulto e idoso lida dentro e fora da escola com o uso das mídias; analisar o contexto da cibercultura que tem modificado as experiências de leitura e escrita a partir da influência dos textos multimodais no dia a dia dos estudantes; desenvolver uma proposta pedagógica inovadora, potente, baseada na educação midiática para aplicação na sala de aula da EJA e; compreender os impactos na potencialização da criticidade e o favorecimento da emancipação dos sujeitos da EJA. Para compor o percurso metodológico, foram adotadas as abordagens da pesquisa qualitativa sob a perspectiva da pesquisa-ação com a adoção dos instrumentos – questionário, roda de conversa e feedback. Os sujeitos e sujeitas da pesquisa foram estudantes da EJA (eixo VII), do Colégio Estadual Castro Alves (Novo Horizonte-Bahia). Na etapa de aprofundamento teórico tem-se como principais bases os estudos de Haddad e Di Pierro (2000), Arroyo (2005) e Freire (1983) – ao referenciar a EJA e seus sujeitos; em se tratando de cibercultura e multiletramento fundamenta-se em Lévy (1999), Santaella (2007), Santos (2019) e Rojo (2012); para referenciar mídias e educação midiática dialoga-se com os estudos de Fantin (2011), Pernisa Jr. (2002), Buckingham (2019) e Soares (2014) e; para aprofundar os conhecimentos acerca da criticidade e emancipação tem se Freire (1996) e Adorno (1995). Em seguida, há a etapa da pesquisa-ação com o planejamento da proposta de intervenção e sua execução no lócus da pesquisa. Encerrada essa etapa, ocorreu a análise dosinstrumentos utilizados na intervenção, bem como reflexões sobre todo o percurso da oficina, a fim de identificar os impactos alcançados. Os resultados obtidos comprovaram o desenvolvimento da criticidade e da emancipação dos sujeitos da EJA, apontando que a educação midiática é forte aliada ao processo de ensino de jovens, adultos e idosos caso seja contemplada nessa educação de forma a considerar uma caminhada pedagógica rigorosa de garimpagem e escavação composta por acolher, escutar, engajar, checar, debater, produzir e agir politicamente. Assim, cumprindo esse processo de ensino intencional é que a educação midiática favorece a construção crítica e emancipatória dos sujeitos e sujeitas da EJA.Este é um trabalho de pesquisa que envolveu a educação midiática e a Educação de Jovens e Adultos, com o propósito de estudar como a educação midiática pode favorecer o desenvolvimento da criticidade e a emancipação dos discentes da EJA. Os objetivos específicos deste estudo contemplaram: perceber como esse jovem, adulto e idoso lida dentro e fora da escola com o uso das mídias; analisar o contexto da cibercultura que tem modificado as experiências de leitura e escrita a partir da influência dos textos multimodais no dia a dia dos estudantes; desenvolver uma proposta pedagógica inovadora, potente, baseada na educação midiática para aplicação na sala de aula da EJA e; compreender os impactos na potencialização da criticidade e o favorecimento da emancipação dos sujeitos da EJA. Para compor o percurso metodológico, foram adotadas as abordagens da pesquisa qualitativa sob a perspectiva da pesquisa-ação com a adoção dos instrumentos – questionário, roda de conversa e feedback. Os sujeitos e sujeitas da pesquisa foram estudantes da EJA (eixo VII), do Colégio Estadual Castro Alves (Novo Horizonte-Bahia). Na etapa de aprofundamento teórico tem-se como principais bases os estudos de Haddad e Di Pierro (2000), Arroyo (2005) e Freire (1983) – ao referenciar a EJA e seus sujeitos; em se tratando de cibercultura e multiletramento fundamenta-se em Lévy (1999), Santaella (2007), Santos (2019) e Rojo (2012); para referenciar mídias e educação midiática dialoga-se com os estudos de Fantin (2011), Pernisa Jr. (2002), Buckingham (2019) e Soares (2014) e; para aprofundar os conhecimentos acerca da criticidade e emancipação tem se Freire (1996) e Adorno (1995). Em seguida, há a etapa da pesquisa-ação com o planejamento da proposta de intervenção e sua execução no lócus da pesquisa. Encerrada essa etapa, ocorreu a análise dosinstrumentos utilizados na intervenção, bem como reflexões sobre todo o percurso da oficina, a fim de identificar os impactos alcançados. Os resultados obtidos comprovaram o desenvolvimento da criticidade e da emancipação dos sujeitos da EJA, apontando que a educação midiática é forte aliada ao processo de ensino de jovens, adultos e idosos caso seja contemplada nessa educação de forma a considerar uma caminhada pedagógica rigorosa de garimpagem e escavação composta por acolher, escutar, engajar, checar, debater, produzir e agir politicamente. Assim, cumprindo esse processo de ensino intencional é que a educação midiática favorece a construção crítica e emancipatória dos sujeitos e sujeitas da EJA.