O trabalho da coordenação pedagógica escolar nos anos finais do ensino fundamental, no município de Retirolândia-BA
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Resumo
Esta pesquisa intitulada de “O trabalho da coordenação pedagógica escolar nos anos finais do Ensino Fundamental, no município de Retirolândia-BA”, indaga sobre: Em que medida o Plano de Formação Continuada Territorial, da Secretaria de Educação do Estado da Bahia e Instituto Anísio Teixeira (SEC/IAT), contribui para aperfeiçoar o trabalho de Coordenadores e Coordenadoras Pedagógicos/as das Escolas Municipais de Retirolândia-BA? Objetiva-se analisar as possibilidades e limites do trabalho do(a) coordenador(a) pedagógico(a) para a formação continuada na rede, sugerida pelo plano de formação continuada territorial, e as implicações didáticas construídas nos contextos educativos escolares. Quanto aos objetivos específicos, busca-se: problematizar a proposta do Plano de Formação Continuada Territorial e identificar as condições de trabalho do(a) coordenador(a) pedagógico(a), bem como os processos formativos desenvolvidos com a docência no dia a dia da escola. A metodologia caracteriza-se pela abordagem qualitativa e quantitativa, cuja investigação ocorreu por meio da pesquisa-ação, possibilitando pesquisar e intervir socialmente no lócus da pesquisa, realizamos também o questionário semiestruturado para obtermos informações acerca da concepção de formação e o trabalho da coordenação pedagógica no dia a dia da escola. A intervenção/produto ocorreu a partir de grupos de estudos com atividades direcionadas ao debate e discussões sobre as proposições do PFCT, suas potencialidades e limites para o trabalho da coordenação pedagógica, e, ainda, a construção do Projeto de Formação Continuada para os(as) Coordenadores(as) que atuam no município. Nesse sentido, a investigação se deu com seis (6) coordenadores(as) pedagógicos(as), participantes do Plano de Formação Continuada Territorial SEC/IAT, no período de 2020 a 2022. Os resultados demonstram uma iniciativa pioneira de formação continuada pela SEC/IAT para coordenadores(as) pedagógicos(as), porém apontou algumas limites nas pautas formativas, nas condições de trabalho dos/as coordenadores(as) pedagógicos(as) e na parceria SEC/IAT com o município, o que sugere que a rede municipal amplie o diálogo entre os projetos de formação e os respectivos sujeitos em formação, assim como construa a sua própria cultura de formação continuada com base nas necessidades formativas dos(as) coordenadores(as) pedagógicos(as) e garanta participação e permanência.