Nas (en)cruzilhadas de exu e ogum: experiências hermenêuticomultirreferenciais de jovens com as tecnologias em um projeto de educação científica
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Resumo
O Projeto doutoral “Nas (en)cruzilhadas de Exu e Ogum: experiências hermenêuticomultirreferenciais de jovens com as tecnologias em um projeto de Educação Científica.” incorpora as (en)cruzilhadas que experiencio em minhas vivências como professorpesquisador, curioso e desejoso, que vive a escola pública e sua complexidade eróticoexistêncial. Nessa heurística, busco encontrosdesencontros que possam ressignificar o diálogo tecido nas experiências de formação de jovens nos cotidianos da escola pública com as tecnologias digitais de informação e comunicação, potencializando compreensõesinterpretações e possibilidades para trançar diálogos outros destes recém-chegados com as tecnologias digitais de informação e comunicação. Envolto neste “transe” busco interpretar a seguinte questão: como acontecem os sentidos do diálogo nas experiências de formação de jovens com as tecnologias digitais em um Projeto de Educação Científica? Para interpretar este fenômeno, busco, na filosofia hermenêuticomultirreferencial, a partir das (en)cruzilhadas vivenciadas em um projeto de Educação Científica, concebido através da parceria universidadescola em um colégio público de Salvador, objetivar: compreender como acontecem os sentidos do diálogo nas experiências de formação de jovens do Ensino Médio com as tecnologias digitais de informação e comunicação em um projeto de Educação Científica. No intuito de compreender os sentidos que emergem dos diálogos com os/as protagonistas da pesquisa, proponho no estudo hermenêuticomultirreferencial um padê1 dialógico nas (en)cruzilhadas de Exu como profanação metodológica do constructo de pesquisa; (des)caminhando através da disponibilidade aberta pela errância solidária desenhar a tese. Ainda, buscando “enroscar” a pesquisa com os acontecimentos de formação destes jovens nos seus usos com as tecnologias digitais de informação e comunicação, proponho trançar o imbricamento do conceito de tecnologia da ciência contemporânea com as narrativas míticas cosmoafrobrasileira que tem o orixá Ogum como ser da tecnologia. A agenda que envolve a compreensão das experiências de formação de jovens no Ensino Médio é uma urgência mundial, que no Brasil se mostra desafiadora e decisiva para a educação em decorrência da nossa situação que historicamente vem fragilizando condição humana dos jovens; diante de tamanho desafio, cabe-nos “mergulhar” no “submundo” dos cotidianos escolares para (re)velar as táticas e estratégias tecidas por estudantes do Ensino Médio de escolas públicas, que precisam ser mais bem aclaradas.