Associação entre atividade física e depressão em idosos: o que diz a literatura.
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Resumo
A partir do aumento da presença de pessoas mais velhas nas mais diversas populações, cresce o interesse e a necessidade do desenvolvimento de estudos que busquem compreender os comportamentos e interações da saúde nesse grupo. O presente estudo pretende descrever os perfis da produção científica que associa “Atividade Física” e “Depressão” em idosos, presente nas bases de dados SCIELO e Google Acadêmico, buscando especificamente identificar nos artigos aceitos os tipos de estudo; conferir as modalidades utilizadas no estudo, e descrever a ocorrência da associação investigada. Metodologicamente foram levantados 134 artigos por pesquisa booleana utilizando os descritores “Idoso” “Atividade Física” (Exercício Físico ou Exercício) “Saúde Mental” e “Depressão”, tendo sido 8 artigos no SCIELO e 126 textos no Google Acadêmico, considerando a exclusão de fontes replicadas que totalizaram oito, após refino foram aceitos 12 artigos para compor esta revisão. Identificou-se equilíbrio entre estudos de intervenção e estudos transversais, todos utilizaram aplicação de questionário para avaliação dos níveis de atividade física e depressão. Dentre as modalidades relatadas (naqueles artigos em que foram citadas) os exercícios aeróbios prevaleceram. Quanto a relação entre Atividade Física e Depressão em idosos, foi identificado marcante relação inversa, quanto maiores os níveis de atividade física, menores os escores para depressão. Resultado observado tanto em estudos de intervenção quanto nos transversais. Apenas 25% dos estudos não relataram significância estatística. Aponta-se a necessidade de desenvolvimento de pesquisas de intervenção, com grupos amostrais maiores, modalidades bem definidas, e estudos controlados.