A educação na sociedade está pautada em processos dialógicos entre saberes e práticas que são mobilizadas pelo desejo de ir além, de encontro e desencontro na produção de sentidos. A tecnologia, por sua vez, caracteriza-se como consequência da subjetividade humana, pelas vivências e referencias dos lugares. A partir do conceito de contemporaneidade e processos tecnológicos é que esta pesquisa propõe a articulação entre a Robótica Pedagógica Livre (RPL) e Convergência Tecnológica. Pertencente ao contexto tecnológico de inserção da robótica na escola, a Robótica Pedagógica Livre (RPL) envolve conhecimentos de diferentes áreas da ciência (microeletrônica, engenharia mecânica, física cinemática, matemática, inteligência artificial, entre outras), assumindo assim um campo fecundo de articulação entre tecnologia e prática pedagógica, ao qual denominaremos nesse estudo de Convergência Tecnopedagógica. Isto posto, esta pesquisa apresenta como problema a seguinte questão: Como a inserção da RPL, como Convergência Tecnopedagógica, potencializa as práticas pedagógicas e os processos formativos na educação básica? Para tanto, autores como Burke e Ornstein (2009), Castoriadis (1987), Lima Jr. (2005, 2007), Almeida (2001). Cavalheiro (2007), César (2009), Ribeiro (2006, 2011), Papert (1988), foram convidados para auxiliar a discussão teórica desse estudo e a compreensão das influências que as tecnologias podem propiciar às práticas pedagógicas, em especial a RPL. Nesse sentido, este trabalho apresenta a Robótica Pedagógica Livre como elemento mobilizador das práticas pedagógicas na/para a/da educação básica; além da compreensão das influências que as tecnologias proporcionam as práticas pedagógicas; as características da RPL em seus aspectos teóricos e práticos, como Convergência Tecnopedagógica na sala de aula; como também, ações que oportunizaram aos professores da educação básica conhecer as especificidades da RPL a fim de proporcionar posterior inserção em suas práticas pedagógica.