Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Historia Regional e Local (PPGHIS)
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- ItemTrabalho, associativismo e cultura: a formação da sociedade união operária dos estivadores de Ilhéus-Bahia (1919-1937)(Universidade do Estado da Bahia, 0030-09-24) Alcântara, Érika Luanna da Mota; Leal, Maria Das Graças de Andrade; Carvalho, Philipe Murillo Santana de; Santos, Augusto Fagundes Da Silva dosA presente dissertação tem como objetivo investigar a formação e organização da Sociedade União Operária dos Estivadores de Ilhéus durante o período de 1919 a 1937 e seu impacto no cenário político, social e cultural na cidade de Ilhéus. O estudo busca compreender a formação de uma cultura operária entre os estivadores, analisando como as dinâmicas do trabalho, a criação de redes de sociabilidades e solidariedade influenciaram o seu fazer laboral em um contexto político instável caracterizado pela nova ordem moral e política durante a Primeira República. Além disso, analisa as dinâmicas sociais derivadas das relações no ambiente de trabalho, bem como nos campos culturais e religiosos da cidade, especialmente em torno da celebração do dia de São Sebastião.
- Item“Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”: o impacto do trio elétrico no carnaval soteropolitano (1951-1975).(Universidade do Estado da Bahia, 2015-11-30) Quintino, Rosimario de Aragão; Correa, Priscila Gomes; Moura, Milton de Araújo; Filho, Raphael Rodrigues VieiraO presente trabalho tem como objetivo analisar o surgimento e o processo de consolidação do trio elétrico no carnaval soteropolitano entre os anos 1951-1975. O carnaval em Salvador ao longo do tempo se configurou como um espaço marcado pelas constantes disputas por participação social, e o trio elétrico surge nessa festa em um momento de acirramento dessas disputas. Motivado pelo desfile do clube carnavalesco pernambucano, Vassourinhas, nas ruas da capital baiana no início da década de 1950, o trio elétrico possui duas datas para sua primeira apresentação no carnaval soteropolitano e teve uma participação ativa no processo de reconfiguração do modelo festivo por qual passou o carnaval em Salvador entre os anos 50 e 70 do século XX. Este trabalho “conta” uma história do trio elétrico no carnaval soteropolitano nos 25 anos iniciais de participação do mesmo nessa festa, a partir das narrativas de jornais soteropolitanos do período. Também utilizamos obras bibliográficas que versam sobre o carnaval de Salvador e memórias que possibilitam perceber a dinâmica dessa festa e a atuação do trio elétrico na mesma. Inserido em um contexto de transformações no carnaval da capital baiana, o trio elétrico em 25 anos conseguiu um papel de destaque nessa festa, sendo apropriado e transformado em expressão carnavalesca caracterizadora do carnaval soteropolitano, uma importante ferramenta na promoção turística e um ícone dessa festa.
- ItemCotidiano e trabalho das marisqueiras e catadeiras de Valença - Ba (1960-2000)(Universidade do Estado da Bahia, 2011-07-06) Brasão, Maria de Fátima Fernandes; Santos, Ana Maria Carvalho dos; Aras, Lina Maria Brandão de; Farias, Sara OliveiraO cotidiano das marisqueiras e catadeiras no período de 1960-2000 em Valença, cidade baiana localizada no Baixo Sul, na região conhecida como Costa do Dendê, é o objeto deste estudo. Utilizando-se de fontes orais, buscou-se, entre outros objetivos, traçar o dia a dia dessas mulheres dentro e fora dos manguezais; discutir períodos de fartura contrapondo-se a períodos de escassez nos manguezais valencianos; analisar o porquê do trabalho da mariscagem não continuar a ser passado, de forma significativa, de geração para geração. Além das fontes orais, para a construção da narrativa, foram utilizados material bibliográfico, mapas e fotografias. As marisqueiras e catadeiras são pessoas comuns que trazem efetiva contribuição para a economia de Valença. A mariscagem, nessa localidade, ainda continua sendo praticada de forma artesanal, e, na maioria das vezes, são as marisqueiras que confeccionam os objetos utilizados no trabalho. Penetrar no cotidiano dessas mulheres significa conhecer e registrar situações peculiares a uma profissão secular na região
- ItemNegócios entre senhores: o comércio de escravos em Feira de Sant'anna (1850-1888)(Universidade do Estado da Bahia, 2011-11-12) Hora, Ana Paula Cruz Carvalho da; Filho, Raphael Rodrigues Vieira; Amaral, Sharyse Piroupo do; Miranda, Carmélia AparecidaA partir de 1850, com o fim do tráfico de escravos africanos para o Brasil, a principal fonte de cativos para as regiões mais prósperas, principalmente Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, foi o Nordeste. Nesse contexto, a Bahia foi uma das grandes fornecedoras de mão de obra cativa, e Feira de Santana teve uma acentuada participação nessa nova realidade, uma vez que compradores se associavam a comerciantes e agropecuaristas locais com a finalidade de comprar e vender escravos para fora da província. O objetivo desse trabalho é investigar o comércio de escravos que se estabeleceu em Feira de Santana entre 1850 a 1888, bem como a participação de grandes e pequenos agropecuaristas e comerciantes da cidade nesse negócio e as formas que encontraram para obter lucros com esse tipo de comércio. Com isso, além de discutir algumas das experiências das pessoas escravas nesta região, buscamos demonstrar a importância da mão de obra cativa para a economia da Feira de Santana Oitocentista, contrapondo a tese de Rollie E. Poppino de que o escravo representou um papel pouco importante na economia do município. Discutiremos, também, as leis e regulamentos tributários que incidiram sobre o comércio de cativos na Bahia, considerando divergências políticas e as motivações que havia por trás dessas leis. Além disso, analisaremos como parte da sociedade se posicionava diante dessa realidade e como o interior da Bahia se inseriu nesse contexto. Para tanto utilizamos como fonte escrituras de compra e venda, cartas de alforria, procurações, jornais, relatórios de autoridades, Anaes da Assembleia Legislativa da Bahia, Atas da Câmara Municipal de Feira de Santana, processo crime e a “Legislação da Província da Bahia sobre o negro”.
- ItemOs verdes às portas do sertão: doutrina e ação política dos integralistas na Bahia (1932-1945)(Universidade do Estado da Bahia, 2012-10-15) Neta, Amélia Saback Alves; Silva, Paulo Santos Silva; Júnior, Carlos Zacarias F. de Sena; Neto, Eurelino Teixeira CoelhoEsta dissertação investiga o movimento integralista no interior da Bahia, particularmente nas cidades de Serrinha e Alagoinhas, entre 1932 e 1945. Relaciona o programa doutrinário e a ação política dos integralistas nesses municípios e examina como a doutrina foi assimilada e levada à prática pelos adeptos do Sigma. O jornal O Serrinhense (1935-1936) e as cartas trocadas entre lideranças locais e de outras regiões do país serviram de suporte documental. Analisa também o conjunto de textos produzidos pelos comunistas, congregados no PCB, entre 1938 e 1945, para combater o integralismo, por eles associado ao nazifascismo. A revista Seiva (1938-1943), as crônicas do escritor Jorge Amado (1942-1944) e o jornal O Momento foram os meios através dos quais os pecebistas baianos atacaram os integralistas e produziram uma memória daqueles anos de confrontos políticos e ideológicos