A adaptação cinematográfica de A morte e a morte de Quincas Berro D'Água: assonâncias e dissonâncias

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Data
2025-12-09
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Universidade do Estado da Bahia
Resumo

O presente artigo realiza uma análise comparativa entre A morte e a morte de Quincas Berro D’Água (2008), de Jorge Amado, e sua adaptação cinematográfica de Sérgio Machado (2010), buscando compreender como ambas dialogam ao destacar suas assonâncias e dissonâncias. A pesquisa fundamenta-se em Linda Hutcheon, quanto à teoria da adaptação, e em Roberto DaMatta, que discute a carnavalização como elemento estruturante na trajetória do protagonista, figura de liberdade e resistência às convenções sociais. Também são considerados os elementos míticos identificados por Gildeci Leite, que articulam ancestralidade afro-brasileira, simbolismos marítimos e figuras associadas às Pombagiras. O estudo evidencia que o filme preserva a essência simbólica, cultural e crítica da obra literária, enquanto a atualiza por meio de elementos visuais, sonoros e narrativos. Conclui-se que a reinterpretação fílmica reafirma a força e a atualidade dos temas amadianos, demonstrando como literatura e cinema se complementam na construção de novos sentidos sobre o povo brasileiro.


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COUTINHO, Jéssica Veloso. A adaptação cinematográfica de A morte e a morte de Quincas Berro D'Água: assonâncias e dissonâncias. Orientador: Gildeci de Oliveira Leite. 2025. 23 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas) — Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias, Campus XXIII, Universidade do Estado da Bahia, Seabra, 2025.
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