Campus XVIII - Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) - Eunápolis
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Navegando Campus XVIII - Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias (DCHT) - Eunápolis por Tipo de documento "info:eu-repo/semantics/article"
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- ItemA (não) variação linguística no livro didático de língua portuguesaGomes, Mônica Silva; Barreto, Andréia Cristina FreitasNão é de se estranhar que o preconceito linguístico vem sendo abordado no cotidiano escolar de maneira genérica. Alguns estudos têm mostrado que diversos livros didáticos têm apresentado o conteúdo, entretanto, muitos professores têm deixado de abordar a variação linguística, pois não sentem segurança para contextualizar/problematizar o tema na sala de aula. Diante dessa problemática, esta pesquisa visa compreender como as variações linguísticas vêm sendo apresentadas para os alunos no livro didático e como o mesmo contribui para a assimilação do conceito de variação linguística. Desse modo, optamos por analisar o livro “Se liga na língua: leitura, produção de texto e linguagem” do 6º ano do Ensino Fundamental II, do ano de 2018, de autoria de Wilton Ormundo e Cristiane Siniscalchi. Para embasar a pesquisa utilizamos os escritos de: Marcos Bagno, Stella Maris Bortoni-Ricardo, Virgínia Rosa Mattos Silva, Maria Cecilia Mollica, Irandé Antunes, Carlos Alberto Faraco, dentre outros. Os resultados mostraram que o preconceito linguístico vem sendo abordado no cotidiano escolar, mas ainda não se tornou um componente que explore a história da língua portuguesa brasileira, para explicar a variedade da nossa língua. Foi observado que, conforme o material didático pesquisado, as abordagens utilizadas não são satisfatórias, pois, comparando o crescimento do preconceito linguístico, o espaço delimitado à sua desconstrução é deveras insuficiente. Ainda é possível considerar que o livro deixa a cargo do professor como irá problematizar o conteúdo em sala, mas este pode simplesmente ignorar a reflexão proposta.
- Item“Privilegiada fina dama de raros dotes”: estratégias e desafios na carreira da juíza negra Mary de Aguiar Silva em Belmonte (1967-1972)(Universidade do Estado da Bahia, 2023 - 01 -26) Amaral, Raquel Agda SantosO presente artigo tem como objetivo narrar a trajetória profissional da magistrada Mary de Aguiar Silva na cidade de Belmonte, sul da Bahia, nas décadas de 1960 e 1970, apontando algumas estratégias e dificuldades. Para alcançar nosso objetivo de pesquisa, nos amparamos em referências do feminismo negro, autoras como Lélia Gonzalez e Angela Davis foram fundamentais no caminhar da pesquisa. Sobre as fontes foi analisamos os periódicos do Boletim Oficial, e outras fontes relevantes, como fotografias, periódicos digitais do TJ-BA, periódicos de outros estados da mesma época em que ela era juíza. Os jornais foram utilizados como uma fonte primária para investigar a atuação da juíza Mary de Aguiar na cidade, utilizando manchetes e notícias para compreender seu impacto e envolvimento na comunidade local. Além disso, a análise dos jornais permitiu uma melhor compreensão do contexto da cidade de Belmonte, servindo como uma forma de apresentar a cidade por meio de suas publicações. Ao focarmos na figura da juíza Mary de Aguiar, também buscamos compreender os desafios e estratégias enfrentados por mulheres negras no exercício da magistratura. Identificamos conflitos políticos ocorridos na cidade, bem como ofensas direcionadas à figura de Mary de Aguiar, e investigamos as estratégias adotadas por ela para enfrentar essas adversidades. A análise abrange não apenas as questões jurídicas, mas também aspectos políticos e sociais que permearam sua atuação como magistrada na cidade de Belmonte.