Pós-Graduação
URI Permanente desta comunidade
Navegar
Navegando Pós-Graduação por Título
Agora exibindo 1 - 20 de 100
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemA (in)visibilidade das mulheres negras em jogos eletrônicos de survival horror(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-17) Silva, Kadidja de Queirós Meireles; Figueiredo, Joabson Lima; Ferreira, Suiane Costa; Barbosa, Sara Rogéria Santos; Farias, Juliana BarretoEste trabalho tem por objetivo analisar as representações femininas negras da indústria gráfica dos jogos eletrônicos de Survival Horror mais recentes, abrangendo os anos 2000 a 2020. Inicialmente, propõe-se expor as principais referências bibliográficas referentes à tecnologia e jogos eletrônicos como Caillois (2017) e Huizinga (2019), dialogando, posteriormente, em como a tecnologia engessa, mas também tem a funcionalidade de subverter, as imagens estereotipadas dos corpos femininos negros. A partir das referências acerca da tecnologia e dos jogos eletrônicos, intenciono investigar as transformações narrativas e ilustrativas destas mulheres negras como representações em jogos eletrônicos de grandes desenvolvedoras. A partir dessas transformações, examino as “novas” representações femininas negras: mulheres estas que ainda refletem alguns estereótipos, mas com caracterizações negativas mais acentuadas, propiciando um debate da evolução da construção das mulheres negras em jogos eletrônicos. O gênero Survival Horror, gênero que consiste em jogos com o intuito de sobreviver a situações amedrontadoras, foi escolhido por conta de o gênero não ser desenvolvido para atender ao público feminino de jogadores – por ser um gênero que perpetua, principalmente, a masculinidade tóxica -, dessa forma, possui um design hegemonicamente masculino com a utilização exacerbada de violência, sexualização, diálogos e situações que reforçam e consentem atitudes machistas e, em alguns casos, específicos à identidade racial, o racismo. O objetivo principal deste trabalho consiste em analisar o design e narrativa de algumas personagens femininas negras, identificar os estereótipos presentes e as modificações significativas nas “novas” representações.
- ItemA (in)visibilidade das mulheres negras em jogos eletrônicos de survival horror(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-17) Silva, Kadidja de Queirós Meireles; Figueiredo, Joabson Lima; Figueiredo; Ferreira, Suiane Costa; Barbosa, Sara Rogéria Santos; Farias, Juliana BarretoEste trabalho tem por objetivo analisar as representações femininas negras da indústria gráfica dos jogos eletrônicos de Survival Horror mais recentes, abrangendo os anos 2000 a 2020. Inicialmente, propõe-se expor as principais referências bibliográficas referentes à tecnologia e jogos eletrônicos como Caillois (2017) e Huizinga (2019), dialogando, posteriormente, em como a tecnologia engessa, mas também tem a funcionalidade de subverter, as imagens estereotipadas dos corpos femininos negros. A partir das referências acerca da tecnologia e dos jogos eletrônicos, intenciono investigar as transformações narrativas e ilustrativas destas mulheres negras como representações em jogos eletrônicos de grandes desenvolvedoras. A partir dessas transformações, examino as “novas” representações femininas negras: mulheres estas que ainda refletem alguns estereótipos, mas com caracterizações negativas mais acentuadas, propiciando um debate da evolução da construção das mulheres negras em jogos eletrônicos. O gênero Survival Horror, gênero que consiste em jogos com o intuito de sobreviver a situações amedrontadoras, foi escolhido por conta de o gênero não ser desenvolvido para atender ao público feminino de jogadores – por ser um gênero que perpetua, principalmente, a masculinidade tóxica -, dessa forma, possui um design hegemonicamente masculino com a utilização exacerbada de violência, sexualização, diálogos e situações que reforçam e consentem atitudes machistas e, em alguns casos, específicos à identidade racial, o racismo. O objetivo principal deste trabalho consiste em analisar o design e narrativa de algumas personagens femininas negras, identificar os estereótipos presentes e as modificações significativas nas “novas” representações.
- ItemA cosmopolítica de Ogum no direito à ancestralidade(Universidade do Estado da Bahia, 2023-08-22) Rocha, Paola Odònílé de Mori; Figueiredo, Joabson Lima; Hoshino, Tiago de Azevedo P.; Vergne, Maria Cleonice de Souza“A cosmopolítica de Ogum no direito à ancestralidade”, versa sobre os percursos de um Terreiro de Candomblé no Sertão do São Francisco, Nordeste do Estado da Bahia, Brasil, denominado Centro Ogum Oledeji, que através da trajetória de vida da Yalorixá, conhecida como Mãe Neta, traz uma narrativa marcada por negações, desafios e violência provocadas pela sociedade e pelo Estado policial, em face a sua condição no direito de vivenciar sua ancestralidade. O Povo de Terreiro afro-brasileiro, se constitui pela força da ancestralidade negra, marcada por condições de subjugação desde os tempos coloniais aos tempos atuais, sinais do processo de escravização, cujas consequências se desdobram em configurações político-raciais de natureza diversa. Para esta pesquisa, utilizamos o método empírico de abordagem qualitativa e de bases auto etnográficas, onde a narrativa da Yalorixá Oledeji demonstra uma cosmopolítica de encruzilhadas conduzida pelo Orixá Ogum, que define seus caminhos, desde a sua infância à fase adulta, na busca pelo direito de vivenciar uma cultura de Terreiro, através da religiosidade e tradições. Contudo, sua trajetória é marcada por um período de ditadura militar, num recorte temporal entre os anos de 1978 a 1988, onde o racismo imprimiu na lei e na atuação do Estado, políticas de repressão e perseguição. As consequências desta necropolítica (Mbembe, 2018), atingiu frontalmente o mundo de crianças e adolescentes, sendo necessário uma intersecção de seus direitos, como viés na realidade dos Povos de Terreiros. A categoria cosmopolítica, é utilizada neste trabalho a partir do pensamento sociológico de Anjos (2006), no qual aponta uma filosofia política na religiosidade afro-brasileira capaz de equacionar o senso de afirmação étnica das diferenças; e Mbembe (2018), sobre a crítica do poder e o conflito étnico social e racial, paradigmas presentes na práxis dos Povos de Terreiros, quando a ancestralidade assume papel libertador na complexa trama de oposições e convivências.
- ItemA cosmopolítica de Ogum no direito à ancestralidade.(Universiade do Esado da Bahia, 2023-08-22) Odònílé, Paola; Figueiredo, Joabson; Hoshino, Thiago de Azevedo Pinheiro; Vergne, Maria Cleonice de Sousa; Figueiredo, Joabson LimaA COSMOPOLÍTICA DE OGUM NO DIREITO À ANCESTRALIDADE”, versa sobre os percursos de um Terreiro de Candomblé no Sertão do São Francisco, Nordeste do Estado da Bahia, Brasil, denominado Centro Ogum Oledeji, que através da trajetória de vida da Yalorixá, conhecida como Mãe Neta, traz uma narrativa marcada por negações, desafios e violência provocadas pela sociedade e pelo Estado policial, em face a sua condição no direito de vivenciar sua ancestralidade. O Povo de Terreiro afrobrasileiro, se constitui pela força da ancestralidade negra, marcada por condições de subjugação desde os tempos coloniais aos tempos atuais, sinais do processo de escravização, cujas consequências se desdobram em configurações políticoraciais de natureza diversa. Para esta pesquisa, utilizamos o método empírico de abordagem qualitativa e de bases auto etnográficas, onde a narrativa da Yalorixá Oledeji demonstra uma cosmopolítica de encruzilhadas conduzida pelo Orixá Ogum, que define seus caminhos, desde a sua infância à fase adulta, na busca pelo direito de vivenciar uma cultura de Terreiro, através da religiosidade e tradições. Contudo, sua trajetória é marcada por um período de ditadura militar, num recorte temporal entre os anos de 1978 a 1988, onde o racismo imprimiu na lei e na atuação do Estado, políticas de repressão e perseguição. As consequências desta necropolítica (Mbembe, 2018), atingiu frontalmente o mundo de crianças e adolescentes, sendo necessário uma intersecção de seus direitos, como viés na realidade dos Povos de Terreiros. A categoria cosmopolítica, é utilizada neste trabalho a partir do pensamento sociológico de Anjos (2006), no qual aponta uma filosofia política na religiosidade afrobrasileira capaz de equacionar o senso de afirmação étnica das diferenças; e Mbembe (2018), sobre a crítica do poder e o conflito étnico social e racial, paradigmas presentes na práxis dos Povos de Terreiros, quando a ancestralidade assume papel libertador na complexa trama de oposições e convivências.
- ItemA escravidão em Cumbe: agência e potencial escolar(UNEB, 2023-04-24) Lordelo, Roberto José Seixas Dourado; Silva, José Carlos de Araujo; Ferreira, Carlos Augusto Lima; Chinen, Nobu; Ferreira, Jackson André da SilvaA presente pesquisa se desenvolve a partir do objetivo de encontrar potencialidades pedagógicas para o ensino da história da escravidão brasileira na publicação em quadrinhos intitulado Cumbe. Publicado em 2014, escrito e desenhado por Marcelo D’Salete, o volume aborda a escravidão no Brasil numa perspectiva que se relaciona com a mais recente fase da historiografia da escravidão, e justamente por ser uma história em quadrinhos de fácil acesso ao grande público, pode ser utilizada como veículo introdutor das discussões feitas na academia, nas salas de aula do Ensino médio. Para concluir a sua intenção, a pesquisa aponta diferentes interpretações sobre a escravidão presentes ao longo do século XX, até chegar ao momento atual, orientado pelo paradigma da agência, relacionando-o com a ficção presente em Cumbe. Para compreender o contexto de surgimento de Cumbe, realizou-se uma incursão na história do estabelecimento dos quadrinhos enquanto mídia popular, apontando o caráter racista da maneira preponderante de representação de personagens negros durante quase todo o século XX, algo que veio a ser ultrapassado recentemente.
- ItemA escravidão em Cumbe: agência e potencial escolar(Universidade do Estado da Bahia, 2023-12-19) Lordelo, Roberto José Seixas Dourado; Silva, José Carlos de Araújo; Silva; Ferreira, Carlos Augusto Lima; Chinen, Nobu; Ferreira, Jackson André da SilvaA presente pesquisa se desenvolve a partir do objetivo de encontrar potencialidades pedagógicas para o ensino da história da escravidão brasileira na publicação em quadrinhos intitulado Cumbe. Publicado em 2014, escrito e desenhado por Marcelo D9Salete, o volume aborda a escravidão no Brasil numa perspectiva que se relaciona com a mais recente fase da historiografia da escravidão, e justamente por ser uma história em quadrinhos de fácil acesso ao grande público, pode ser utilizada como veículo introdutor das discussões feitas na academia, nas salas de aula do Ensino médio. Para concluir a sua intenção, a pesquisa aponta diferentes interpretações sobre a escravidão presentes ao longo do século XX, até chegar ao momento atual, orientado pelo paradigma da agência, relacionando-o com a ficção presente em Cumbe. Para compreender o contexto de surgimento de Cumbe, realizou-se uma incursão na história do estabelecimento dos quadrinhos enquanto mídia popular, apontando o caráter racista da maneira preponderante de representação de personagens negros durante quase todo o século XX, algo que veio a ser ultrapassado recentemente
- ItemA história da contabilidade: uma análise de como a contabilidade evoluiu ao longo do tempo(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-20) Oliveira, Tulio Nepomuceno de; Figueiredo, Dr. Joabson Lima; Leite, Gildeci de Oliveira; Barreiros, Márcia Maria da Silva; Barbosa, Sara Rogéria SantosO presente trabalho versa sobre a representação do Jarê, religião sincrética encontrada na Chapada Diamantina, região pertencente ao interior da Bahia, a partir da relação entre História e Literatura, tendo como corpus documental a obra literária Torto Arado (2019), de Itamar Vieira Junior, e a conexão com os estudos já realizados sobre a temática, como a sua tese de doutorado, que apresenta alguns elementos citados na ficção, e outras pesquisas, como a de Ronaldo Senna (1998), Miriam Rabelo (2009) e de Gabriel Banaggia (2015). Para tanto, serão utilizados teóricos que discutem sobre o uso da literatura como fonte historiográfica, como Barros (2019) e Chartier (2001), bem como outras discussões, como a tradição cultural, uso da memória oral e a relação afro-indo-brasileira na literatura e na religiosidade, temas que também fundamentam esta pesquisa.
- ItemA identidade da entidade “A Jurema na ritualidade afro-indígena do Candomblé de Mãe Edneusa”(UNEB, 2023-07-20) Veriato, Sílvia Janayna de Oliveira; Guimarães, Francisco Alfredo Morais; Nascimento, Marcos Tromboni de Souza; Guimarães, Eduardo Alfredo MoraisEsta pesquisa investiga a identidade da Jurema dentro do Terreiro de Candomblé Abassá da Deusa Òsùn de Idjemim. Fez-se necessário percorrer uma narrativa histórica de como se deu o levante da Aldeia da Jurema dentro do Terreiro, como a Jurema atua no fortalecimento do Terreiro e quais os elementos da sua atuação que refletem a sua identidade indígena. O corpo e suas representações físicas, emocionais e espirituais dos conhecimentos ancestrais afro-indígenas dentro do Candomblé. Dentro desta cosmopercepção, verifica-se também os elementos de cura usados pela Jurema, seus adornos, apetrechos e vestimentas como afirmação de sua identidade indígena. Traçando um caminho para compreender as estéticas e performances como materialização da ritualidade no Terreiro. Abordando a pedagogia da Jurema, que acolhe, aconselha, cuida e cura, apresentando os seus ensinamentos para se ter bons caminhos.
- ItemA identidade da entidade: a Jurema na ritualidade afro-indígena do Candomblé de Mãe Edneusa(Universidade do Estado da Bahia, 2023-07-20) Veriato, Sílvia Janayna de Oliveira; Guimarães., Francisco Alfredo Morais; Nascimento, Marcos Tromboni de Souza; Guimarães, Eduardo Alfredo MoraisEsta pesquisa investiga a identidade da Jurema dentro do Terreiro de Candomblé Abassá da Deusa Òsùn de Idjemim. Fez-se necessário percorrer uma narrativa histórica de como se deu o levante da Aldeia da Jurema dentro do Terreiro, como a Jurema atua no fortalecimento do Terreiro e quais os elementos da sua atuação que refletem a sua identidade indígena. O corpo e suas representações físicas, emocionais e espirituais dos conhecimentos ancestrais afro-indígenas dentro do Candomblé. Dentro desta cosmopercepção, verifica-se também os elementos de cura usados pela Jurema, seus adornos, apetrechos e vestimentas como afirmação de sua identidade indígena. Traçando um caminho para compreender as estéticas e performances como materialização da ritualidade no Terreiro. Abordando a pedagogia da Jurema, que acolhe, aconselha, cuida e cura, apresentando os seus ensinamentos para se ter bons caminhos.
- ItemA luta Pankararu pelo território: um estudo através dos procedimentos administrativos (TI Pankararu e TI Entre Serras - Pernambuco)(Universidade do Estado da Bahia, 2025-05-05) Silva, Elizabeth Aléxa Oliveira; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Santos, Jamille Macedo Oliveira; Dantas, Mariana AlbuquerqueA presente pesquisa trata sobre o tema dos direitos humanos e garantias fundamentais dos povos indígenas, especificamente acerca do direito à terra, que está assegurado e previsto pela Carta Magna de 1988, Constituição da República Federativa do Brasil. Mencionaremos no decorrer da narrativa: a etnicidade, o direito à terra e os procedimentos demarcatórios do Povo Pankararu nas suas terras indígenas. A problematização se desenvolve na possibilidade de escrever uma história da luta indígena pelo direito à terra através da documentação do processo de judicialização: As Terras Indígenas Pankararu e Entre Serras de Pankararu (Proc. Funai/BSB/2275/84 28870.002275/1985-95 e Proc. 08620.002369/2002-31). Essa dissertação tem o enfoque de evidenciar a luta pela defesa das terras indígenas do Povo Pankararu, por intermédio dos processos administrativo de demarcação, ressaltando a complementação do seu território indígena que foi por vários séculos diminuído, e diante dessas reivindicações pela aplicabilidade, efetividade e proteção da terra indígena Pankararu. O ponto de partida do estudo é uma discussão bibliográfica sobre a etnologia e a história dos Pankararu, buscando destacar os processos de territorialização vividos pelo grupo étnico cultural ao longo do tempo pelos recursos administrativo e judiciário. A função de enfatizar a importância e a relevância de preservar e amparar o direito dos povos originários à terra, relacionando a interdisciplinaridade das duas ciências, o direito e a história, aplicando assim, todos os entendimentos dos direitos humanos às terras aos povos indígenas, em específico, ao Povo Pankararu, a cidadania diferenciada e específica, além do processo de luta pela defesa dos interesses dos povos originários perante o direito e a proteção à terra e o procedimento demarcatório.
- ItemA mulher na ciência do Amaro(UNEB, 2023-08-31) Oliveira, Elaine Patrícia de Sousa; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Nunes, Luciana de Castro; Guimaraes, Francisco Alfredo Morais; Vergne, Maria Cleonice de SouzaO trabalho intitulado “A Mulher na Ciência no Amaro” versa sobre a presença das mulheres na ciência indígena do Povo Pankararé de Glória – Bahia – Brasil. Situados na região do Raso da Catarina, os Pankararé possuem em seu sistema de crença relacionados ao culto a natureza através do Toré, Mesa da Ciência e a dança dos Praiá realizados num território sagrado denominado Amaro. As mulheres participam deste sistema numa conotação polissêmica desde os fenômenos relacionados à sustentação do rito no puxamento de cânticos, quer seja na busca constante de espaços, no qual a presença e o papel das mulheres sejam reconhecidos. Todo trabalho foi demarcado por torés de conversas, no qual foi possível traçar uma cartografia de cunho visual através de fotografias, etnodesenhos e conversações que impulsionaram a escrevivência, num esforço de compartilhamento de informações e análise da realidade vivida. O recorte de gênero apontado, aufere não apenas o complexo sistêmico de separatismo e preconceito cunhado às mulheres indígenas, mas, permitiu-nos por outro lado, identificar em que medida as mulheres indígenas protagonizam, na transmissão de saberes, fazeres e poder ecocosmológico, bem como, no reforço as lutas de resistência em torno da identidade e do território. A Mãe do Terreiro e as mulheres do Amaro, desenvolvem papéis históricos e relações sociopolíticas e organizativos na resistência do Povo Pankararé. Assim, as desigualdades são superadas na medida de uma consciência feminina acerca dos seus papéis coletivos. O sagrado, as memórias, as gestas, os ritmos são composições que marcam paisagens sonoras, cartografias emancipatórias dos próprios corpos femininos.
- ItemA mulher na ciência do Amaro(Universidade do Estado da Bahia, 2023-08-31) Oliveira, Elaine Patricia de Sousa; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Nunes, Luciana de Castro; Vergne, Maria Cleonice de SouzaO trabalho intitulado “A Mulher na Ciência no Amaro” versa sobre a presença das mulheres na ciência indígena do Povo Pankararé de Glória – Bahia – Brasil. Situados na região do Raso da Catarina, os Pankararé possuem em seu sistema de crença relacionados ao culto a natureza através do Toré, Mesa da Ciência e a dança dos Praiá realizados num território sagrado denominado Amaro. As mulheres participam deste sistema numa conotação polissêmica desde os fenômenos relacionados à sustentação do rito no puxamento de cânticos, quer seja na busca constante de espaços, no qual a presença e o papel das mulheres sejam reconhecidos. Todo trabalho foi demarcado por torés de conversas, no qual foi possível traçar uma cartografia de cunho visual através de fotografias, etnodesenhos e conversações que impulsionaram a escrevivência, num esforço de compartilhamento de informações e análise da realidade vivida. O recorte de gênero apontado, aufere não apenas o complexo sistêmico de separatismo e preconceito cunhado às mulheres indígenas, mas, permitiu-nos por outro lado, identificar em que medida as mulheres indígenas protagonizam, na transmissão de saberes, fazeres e poder ecocosmológico, bem como, no reforço as lutas de resistência em torno da identidade e do território. A Mãe do Terreiro e as mulheres do Amaro, desenvolvem papéis históricos e relações sociopolíticas e organizativos na resistência do Povo Pankararé. Assim, as desigualdades são superadas na medida de uma consciência feminina acerca dos seus papéis coletivos. O sagrado, as memórias, as gestas, os ritmos são composições que marcam paisagens sonoras, cartografias emancipatórias dos próprios corpos femininos.
- ItemAnálise comparativa das concepções políticas e estéticas representativas dos blocos afro ILÊ AIYÊ e Olodum em Salvador em 1980 e 1990(2022-08-12) Silva, Sérgio Luiz Lima da; Acosta-Leyva, Pedro; Souza, Rosemeire de Oliveira; Ribeiro, Fábia BarbosaA presente dissertação tem como abordagem central dar visibilidade a uma análise comparativa das concepções políticas e estéticas representativas do Ilê Aiyê e do Olodum em Salvador nos anos de 1980 e 1990, a partir dos seus aspectos sociais, artísticos e culturais. Para atingir essa perspectiva, foi feito um levantamento e investigação dos aspectos sócioculturais e educacionais inerentes às representações políticas e estéticas das duas entidades, embasadas em variadas fundamentações teóricas e conceituais, fruto das fontes bibliográficas e orais que serão desenvolvidas ao longo da escrita. Ao final, pretendemos identificar os possíveis aspectos semelhantes e diferentes dentro dos limites pesquisados.
- ItemAnálise comparativa das concepções políticas e estéticas representativas dos blocos afro Ilê Aiyê e Olodum em Salvador em 1980 e 1990(Universidade do Estado da Bahia, 2021-06-17) Silva, Sergio Luiz Lima da; Leyva, Pedro Acosta; Souza, Rosemeire de Oliveira; Ribeiro, Fábia Barbosa; RibeiroA presente dissertação tem como abordagem central dar visibilidade a uma análise comparativa das concepções políticas e estéticas representativas do Ilê Aiyê e do Olodum em Salvador nos anos de 1980 e 1990, a partir dos seus aspectos sociais, artísticos e culturais. Para atingir essa perspectiva, foi feito um levantamento e investigação dos aspectos sócioculturais e educacionais inerentes às representações políticas e estéticas das duas entidades, embasadas em variadas fundamentações teóricas e conceituais, fruto das fontes bibliográficas e orais que serão desenvolvidas ao longo da escrita. Ao final, pretendemos identificar os possíveis aspectos semelhantes e diferentes dentro dos limites pesquisados.
- ItemAncestralidades, memórias e sociabilidades na comunidade quilombola do maracujá, Conceição do Coité - Ba (1870 - 1950)(2021-12-17) Cedraz, Ana Cláudia do Carmo; Santos, Joceneide Conceição Cunha; Santos, Cristiane Batista da Silva; Oliveira, Iris VerenaO presente estudo tem como objetivo rastrear trajetórias de vida de escravizados, libertos e seus descendentes entre as duas décadas que antecederam a abolição, em 1888, e a primeira metade do século XX no território que atualmente é reconhecido como comunidade quilombola do Maracujá. A intenção foi analisar as relações sociais e de família, os vínculos de trabalho, de compadrio e a religiosidade da atual comunidade quilombola. Para isso, utilizamos fontes históricas diversas, documentos oficiais, registros cartoriais e eclesiásticos, relatórios de Presidentes da Província, censo de 1882, jornais da época, depoimentos orais, entre outras fontes. A história oral possibilitou a inserção nas memórias, nas experiências vividas. Estas fontes nos legaram informações importantes sobre a última geração de homens e mulheres escravizados na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Coité, como viviam, como conseguiram sua alforria, e as estratégias usadas para circular na sociedade escravista nas últimas décadas da escravidão. Em posse dessas informações seguimos as trilhas dos descendentes de escravizados e libertos que escolheram a comunidade quilombola do Maracujá para residir e constituir suas famílias. As memórias também possibilitaram reconstruir algumas práticas religiosas e as festas em homenagem aos santos, caboclos e orixás que ocorriam neste perímetro quilombola.
- ItemAncestralidades, memórias e sociabilidades na comunidade quilombola do maracujá, Conceição do Coité-BA (1870-1950).(Universidade do Estado da Bahia, 2021) Cedraz, Ana Cláudia do Carmo; Santos, Joceneide Cunha; Santos, Cristiane Batista da Silva; Oliveira, Iris VerenaO presente estudo tem como objetivo rastrear trajetórias de vida de escravizados, libertos e seus descendentes entre as duas décadas que antecederam a abolição, em 1888, e a primeira metade do século XX no território que atualmente é reconhecido como comunidade quilombola do Maracujá. A intenção foi analisar as relações sociais e de família, os vínculos de trabalho, de compadrio e a religiosidade da atual comunidade quilombola. Para isso, utilizamos fontes históricas diversas, documentos oficiais, registros cartoriais e eclesiásticos, relatórios de Presidentes da Província, censo de 1882, jornais da época, depoimentos orais, entre outras fontes. A história oral possibilitou a inserção nas memórias, nas experiências vividas. Estas fontes nos legaram informações importantes sobre a última geração de homens e mulheres escravizados na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Coité, como viviam, como conseguiram sua alforria, e as estratégias usadas para circular na sociedade escravista nas últimas décadas da escravidão. Em posse dessas informações seguimos as trilhas dos descendentes de escravizados e libertos que escolheram a comunidade quilombola do Maracujá para residir e constituir suas famílias. As memórias também possibilitaram reconstruir algumas práticas religiosas e as festas em homenagem aos santos, caboclos e orixás que ocorriam neste perímetro quilombola.
- ItemAndreza, mulata, e José, africano: trajetórias de escravidão e liberdade no Sertão da Bahia (Morro do Chapéu, século XIX)(Universidade do Estado da Bahia, 2023-10-24) Carvalho, Sheyla Oliveira; Farias, Juliana Barreto; Santos, Joceneide Cunha dos; Reis , Isabel Cristina Ferreira dosTrata-se da análise da trajetória de Andreza Maria do Espírito Santo, mulata liberta, que foi cativa do próprio marido, o africano liberto, José Gomes de Araújo, ao lado do qual negociou e fez fortuna em Morro do Chapéu no século XIX. Através da trajetória dessa mulata e de seu marido, busquei adentrar no universo da escravidão e liberdade no sertão da Bahia. O recorte espacial foi a freguesia, e depois vila, de Nossa Senhora da Graça do Morro do Chapéu. Sua economia era baseada na mineração, policultura e, especialmente, na produção de gado vacum para abastecer o mercado de Salvador e Recôncavo. Além do caráter econômico, parto da ideia que mesmo com uma baixa estrutura de posse quando comparada a outras vilas da Província da Bahia, especialmente as localizadas no Recôncavo baiano, Morro do Chapéu era fortemente hierarquizada e pautada nas relações de dependência e de trocas pessoais. Mesmo com essas condições, pessoas negras e escravizadas prosperaram e conquistaram a liberdade por meio de diferentes mecanismos, como a compra de alforria, estratégias matrimoniais, estabelecimento de vínculos pessoais com pessoas de maior posse e poder econômico etc. Para seguir meus personagens, utilizei procedimentos próprios da trajetória e da micro-história. Nesse sentido, fiz um amplo uso da técnica da ligação nominativa. As principais fontes utilizadas foram inventários, testamentos, processos criminais, processos cíveis, livros de nota, livros de batismo, casamento e óbito.
- ItemAndreza, mulata, e José, africano: trajetórias de escravidão e liberdade no sertão da Bahia (Morro do Chapéu, século XIX)(Universidade do Estado da Bahia, 2023-10-24) Carvalho, Sheyla Oliveira; Farias, Juliana Barreto; Santos, Jocineide Cunha dos; Reis , Isabel Cristina Ferreira dosTrata-se da análise da trajetória de Andreza Maria do Espírito Santo, mulata liberta, que foi cativa do próprio marido, o africano liberto, José Gomes de Araújo, ao lado do qual negociou e fez fortuna em Morro do Chapéu no século XIX. Através da trajetória dessa mulata e de seu marido, busquei adentrar no universo da escravidão e liberdade no sertão da Bahia. O recorte espacial foi a freguesia, e depois vila, de Nossa Senhora da Graça do Morro do Chapéu. Sua economia era baseada na mineração, policultura e, especialmente, na produção de gado vacum para abastecer o mercado de Salvador e Recôncavo. Além do caráter econômico, parto da ideia que mesmo com uma baixa estrutura de posse quando comparada a outras vilas da Província da Bahia, especialmente as localizadas no Recôncavo baiano, Morro do Chapéu era fortemente hierarquizada e pautada nas relações de dependência e de trocas pessoais. Mesmo com essas condições, pessoas negras e escravizadas prosperaram e conquistaram a liberdade por meio de diferentes mecanismos, como a compra de alforria, estratégias matrimoniais, estabelecimento de vínculos pessoais com pessoas de maior posse e poder econômico etc. Para seguir meus personagens, utilizei procedimentos próprios da trajetória e da micro-história. Nesse sentido, fiz um amplo uso da técnica da ligação nominativa. As principais fontes utilizadas foram inventários, testamentos, processos criminais, processos cíveis, livros de nota, livros de batismo, casamento e óbito.
- ItemAs cartas como vestígios históricos dos caminhos e andanças da primeira missão jesuítica na América portuguesa colonial (1549-1568)(Universidade do Estado da Bahia, 2020-10-27) Jesus, Hélia Regina Mesquita de; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Guimarães, Francisco Alfredo Morais; Paraíso, Maria Hilda Baqueiro ParaísoO presente trabalho se ocupa de investigar as andanças sacerdotais jesuíticas e as relações estabelecidas com os povos indígenas, no início do Brasil Colônia – a temporalidade compreende os anos entre 1549 à 1568, que é quando ocorreram as missões jesuíticas –, a partir das cartas avulsas dos missionários da Companhia de Jesus. Tem-se como objetivo explorar e apresentar os caminhos executados pelos missionários, deixados nos vestígios históricos das documentações consultadas, para estreitar as relações sociais com os povos indígenas no intuito de “catequizar e salvar almas”, mas que em seus bastidores guardava a intenção de facilitar a empresa colonial. Também, como objetivo final desse trabalho, esforçou-se para evidenciar as resistências e negociações indígenas, assim como de que forma ocorreram tais atuações nativas na lida com as atuações missionárias, além das influências indígenas sobre os colonos e indivíduos de origem européia. Para este estudo, usamos como base teórica as discussões propostas por Manuela Carneiro, Maria Regina Celestino, John Manuel Monteiro, Maria Cristina Pompa, Maria Hilda Baqueiro e Pedro Luis Puntoni. Com o método hermenêutico fizemos a crítica documental interna e externamos as informações mais pertinentes para desvelar as ações indígenas na manutenção de sua cultura. Este trabalho buscou realizar um estudo analisando de quais formas as relações estabelecidas entre os missionários da Companhia de Jesus, colonos e os povos indígenas influenciaram na construção de um sistema de relações políticas, culturais e sociais e na formação de uma sociedade complexa, tal qual a conhecemos e temos hoje. Por fim, conclui-se que os povos indígenas protagonizaram ações individuais e coletivas que demonstraram suas negociações e resistências nas relações estabelecidas com os colonizadores e missionários lusitanos.
- ItemAs leis de Jurupari: um estudo sobre as narrativas sagradas de Jurupari no noroeste amazônico(Universidade do Estado da Bahia, 2023-03-30) Silva, Manoel Antunes da; Guimarães, Francisco Alfredo Morais; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Urpia, Ana Maria de OliveiraEsta pesquisa de caráter interdisciplinar, envolvendo os campos da História, Antropologia e Psicologia Analítica, procura refletir sobre as narrativas sagradas de Jurupari dos povos indígenas na área cultural do Noroeste Amazônico. A Tradição Sagrada de Jurupari é um fenômeno histórico-cultural que se apresenta em três diferentes aspectos simbólico-ritual: histórias de heróis culturais; instrumentos sagrados e rituais de iniciação masculinos. Busca-se apontar os padrões de comportamento presentes nas narrativas sagradas de Jurupari, compartilhados pelos grupos étnicos de línguas Tukano Oriental, Arawak e Makú. Esta pesquisa tem como objetivo analisar quais são os padrões de comportamento presentes nas narrativas sagradas de Jurupari. Os objetivos específicos são: contextualizar os aspectos culturais e históricos dos povos indígenas do Noroeste Amazônico; identificar como se deu o processo de apropriação da cultura letrada na autoria do intelectual indígena Maximiano José Roberto; descrever as Leis de Jurupari, a fim de distinguir quais são os padrões de comportamento presentes nas narrativas sagradas de Jurupari; bem como interpretar de forma comparativa versões mitológicas dos grupos étnicos Tukano, Desana, Tariano e Baniwa, a fim de indicar os diversos caminhos da individuação da Tradição Sagrada de Jurupari. O paradigma metodológico-guia desta investigação pauta-se na pesquisa exploratória e descritiva, utilizando-se de meios da pesquisa documental e da pesquisa bibliográfica. Como técnica de produção de dados utilizamos uma abordagem qualitativa. Depois de analisar os padrões de comportamento presentes nas narrativas sagradas de Jurupari, o estudo leva às considerações finais de que as realidades míticas produzem modelos de comportamentos opostos/complementares, que conduzem os povos indígenas através de uma “ação simbólica” em direção a um Princípio de Individuação da Tradição de Jurupari.