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- Item“Vozes mulheres”: histórias e memórias da comunidade quilombola de Alagoinhas – Gentio do Ouro, Bahia.(Universidade do Estado da Bahia, 0023-09-19) Silva, Silvânia Almeida da; Ferreira, Jackson André da Silva; Santos, Joceneide da Cunha; Santos, Polliana Moreno dosA partir das construções narrativas das mulheres da Comunidade Quilombola de Alagoinhas, localizada em Gentio do Ouro, Bahia, objetivou-se compreender como essas mulheres, por meio de suas trajetórias e ações atuaram/atuam protagonizando espaços e discussões, assim como ocorreu a participação destas no processo de reconhecimento da comunidade. Para esse percurso, lançou-se mão da metodologia da História Oral com observação e entrevistas semiestruturadas. A história da comunidade, desde a sua fundação, sempre foi marcada por uma trajetória de lutas e resistência feminina e foi por meio dessas mãos e vozes que esse território veio conquistando o autorreconhecimento, assegurando direitos sociais e empreendendo memórias.
- ItemRepresentações e discursos de quilombo, realidade pluriidentitária: a escola municipal da comunidade de Praia Grande/Ilha de Maré(2020) Oliveira, Noliene Silva de; Lima, Ivaldo Marciano de França; Santos, Cristiane Batista da Silva; Barros, Denise DiasEsta dissertação trata-se de compreender as representações e discursos de quilombo como contexto da realidade pluriidentitária existente em Ilha de Maré através da relação entre a Escola Municipal Ilha de Maré e a comunidade de Praia Grande/Ilha de Maré. Foi possível constituir tal análise quando se identificou as singularidades, enquanto fenômeno sóciohistórico, ao estabelecer as representações e os discursos existentes entre os sujeitos nativos e os educadores da Rede Municipal de Salvador/Bahia. Trago a discussão sobre como os “quilombolas” tomaram para si tal identidade, mostrando aspectos de uma idealização mesclada às questões da luta política, associada a práticas e costumes culturais reforçada pelas intervenções sociais e pedagógicas. E com esse enfoque, o estudo aqui apresentado é fruto de uma pesquisa de abordagem qualitativa de cunho etnográfico tendo como público-alvo: professores, direção escolar e coordenador/a pedagógico/a, setores da Smed e moradores locais. Enquanto resultado da pesquisa é possível assinalar que as identidades culturais e ancestralidade são constructos projetados nas escolas e que a dificuldade da concretização da identidade quilombola na Ilha de Maré resulta do contraste entre o declarado e o vivenciado da identidade, cambiante e plural, dentro ilha. Foram utilizadas análises de documentos oficiais, entrevistas, diálogos informais, vídeos, formulário, além de revisão bibliográfica.
- ItemPovo Tapeba: história da luta pelo reconhecimento étnico e o direito às terras da antiga aldeia de nossa Senhora dos Prazeres de Caucaia(2020) Mesquita, Joaquim Teixeira Pinto de; Guimarães, Francisco Alfredo Morais; Paraíso, Maria Hilda Baqueiro; Santos, Fabrício LyrioAté a década de 1980, a historiografia apontava para a extinção dos povos indígenas no Ceará. Por esse motivo, esta dissertação versa sobre o processo de reafirmação da identidade étnica e a mobilização política do povo Tapeba pelo reconhecimento de seus direitos pelo Estado brasileiro. O objetivo central é analisar como ocorreu o processo de organização e fortalecimento da identidade Tapeba desde o início de 1984, buscando compreender a importância da memória, da oralidade e de práticas culturais na reestruturação política desse povo indígena que, nas décadas de 80 e 90, passou a reivindicar publicamente o reconhecimento de sua identidade e, consequentemente, o direito às terras do antigo aldeamento de Nossa Senhora dos Prazeres de Caucaia
- ItemPovo Tapeba: história da luta pelo reconhecimento étnico e o direito às terras da antiga aldeia de Nossa Senhora dos Prazeres de Caucaia(Universidade do Estado da Bahia, 2020) Mesquita, Joaquim Teixeira Pinto de; Guimarães, Francisco Alfredo Morais; Paraíso, Maria Hilda Baqueiro; Santos, Fabrício LyrioAté a década de 1980, a historiografia apontava para a extinção dos povos indígenas no Ceará. Por esse motivo, esta dissertação versa sobre o processo de reafirmação da identidade étnica e a mobilização política do povo Tapeba pelo reconhecimento de seus direitos pelo Estado brasileiro. O objetivo central é analisar como ocorreu o processo de organização e fortalecimento da identidade Tapeba desde o início de 1984, buscando compreender a importância da memória, da oralidade e de práticas culturais na reestruturação política desse povo indígena que, nas décadas de 80 e 90, passou a reivindicar publicamente o reconhecimento de sua identidade e, consequentemente, o direito às terras do antigo aldeamento de Nossa Senhora dos Prazeres de Caucaia.
- ItemRepresentações de África na genealogia de Tarzan: estereótipos na ficção que marcam a história(2020-03) Silva, Maria Edneusa Pereira; Acosta-Leyva, Pedro.; Azevedo, Amailton; Malomalo, Bas`lleleEsta pesquisa busca colaborar com o avanço do conhecimento sobre as representações do continente africano e suas consequências para a história. Dividida em cinco capítulos, encadeados numa ordem lógica que compreende sua genealogia, contexto metodológico, viagens, identidade e ecologia. As “origens” do personagem analisa as consequências deste nascimento para o continente africano, o cinema, os europeus, e o colonialismo impresso. Nos aspectos metodológicos, verifica-se que Tarzan está no contexto das representações e das estereotipias elucidadas na biblioteca colonial. A abordagem sobre viagens observa em Tarzan, sua vocação e representação do indescritível da destinarrância que os processos diaspóricos de África carregam em si. Neste estudo verifica-se ainda a alteridade marcada pelas ―identidades‖ estabelecidas e sua contribuição para os interesses capitalistas quando a ecologia é utilizada contra si mesma para satisfazer tais interesses.
- ItemAs cartas como vestígios históricos dos caminhos e andanças da primeira missão jesuítica na América portuguesa colonial (1549-1568)(2020-10-27) Jesus, Hélia Regina Mesquita de; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Guimarães, Francisco Alfredo Morais; Paraíso, Maria Hilda BaqueiroO presente trabalho se ocupa de investigar as andanças sacerdotais jesuíticas e as relações estabelecidas com os povos indígenas, no início do Brasil Colônia – a temporalidade compreende os anos entre 1549 à 1568, que é quando ocorreram as missões jesuíticas –, a partir das cartas avulsas dos missionários da Companhia de Jesus. Tem-se como objetivo explorar e apresentar os caminhos executados pelos missionários, deixados nos vestígios históricos das documentações consultadas, para estreitar as relações sociais com os povos indígenas no intuito de “catequizar e salvar almas”, mas que em seus bastidores guardava a intenção de facilitar a empresa colonial. Também, como objetivo final desse trabalho, esforçou-se para evidenciar as resistências e negociações indígenas, assim como de que forma ocorreram tais atuações nativas na lida com as atuações missionárias, além das influências indígenas sobre os colonos e indivíduos de origem européia. Para este estudo, usamos como base teórica as discussões propostas por Manuela Carneiro, Maria Regina Celestino, John Manuel Monteiro, Maria Cristina Pompa, Maria Hilda Baqueiro e Pedro Luis Puntoni. Com o método hermenêutico fizemos a crítica documental interna e externamos as informações mais pertinentes para desvelar as ações indígenas na manutenção de sua cultura. Este trabalho buscou realizar um estudo analisando de quais formas as relações estabelecidas entre os missionários da Companhia de Jesus, colonos e os povos indígenas influenciaram na construção de um sistema de relações políticas, culturais e sociais e na formação de uma sociedade complexa, tal qual a conhecemos e temos hoje. Por fim, conclui-se que os povos indígenas protagonizaram ações individuais e coletivas que demonstraram suas negociações e resistências nas relações estabelecidas com os colonizadores e missionários lusitanos.
- ItemAs cartas como vestígios históricos dos caminhos e andanças da primeira missão jesuítica na América portuguesa colonial (1549-1568)(Universidade do Estado da Bahia, 2020-10-27) Jesus, Hélia Regina Mesquita de; Cancela, Francisco Eduardo Torres; Guimarães, Francisco Alfredo Morais; Paraíso, Maria Hilda Baqueiro ParaísoO presente trabalho se ocupa de investigar as andanças sacerdotais jesuíticas e as relações estabelecidas com os povos indígenas, no início do Brasil Colônia – a temporalidade compreende os anos entre 1549 à 1568, que é quando ocorreram as missões jesuíticas –, a partir das cartas avulsas dos missionários da Companhia de Jesus. Tem-se como objetivo explorar e apresentar os caminhos executados pelos missionários, deixados nos vestígios históricos das documentações consultadas, para estreitar as relações sociais com os povos indígenas no intuito de “catequizar e salvar almas”, mas que em seus bastidores guardava a intenção de facilitar a empresa colonial. Também, como objetivo final desse trabalho, esforçou-se para evidenciar as resistências e negociações indígenas, assim como de que forma ocorreram tais atuações nativas na lida com as atuações missionárias, além das influências indígenas sobre os colonos e indivíduos de origem européia. Para este estudo, usamos como base teórica as discussões propostas por Manuela Carneiro, Maria Regina Celestino, John Manuel Monteiro, Maria Cristina Pompa, Maria Hilda Baqueiro e Pedro Luis Puntoni. Com o método hermenêutico fizemos a crítica documental interna e externamos as informações mais pertinentes para desvelar as ações indígenas na manutenção de sua cultura. Este trabalho buscou realizar um estudo analisando de quais formas as relações estabelecidas entre os missionários da Companhia de Jesus, colonos e os povos indígenas influenciaram na construção de um sistema de relações políticas, culturais e sociais e na formação de uma sociedade complexa, tal qual a conhecemos e temos hoje. Por fim, conclui-se que os povos indígenas protagonizaram ações individuais e coletivas que demonstraram suas negociações e resistências nas relações estabelecidas com os colonizadores e missionários lusitanos.
- ItemMinerva: a filarmônica e a construção da imagem política do coronel negro Dias Coelho (Morro do Chapéu-Ba) – (1906 – 1919)(2020-11-03) Melo, Emerson da Silva; Sampaio, Moisés de Oliveira; Figueiredo, Joabson Lima; Man, RonenO presente trabalho teve como objeto de análise a construção e consolidação da imagem política do Coronel Francisco Dias Coelho, líder político regional da Chapada Diamantina a partir da filarmônica Minerva, fundada em 1906. Realizamos um estudo desta instituição compreendido entre 1906 a 1919, com o objetivo de analisar a maneira como esta associação musical contribuiu para o enaltecimento de uma figura política. Dialogamos com Peter Burke, no sentido de discutir o processo de construção de uma imagem política. Nessa perspectiva teórica, nos propomos a questionar que tipo de composição da imagem de um grande político é inscrita nas partituras que eram compostas em sua homenagem entre 1906 a 1919 e sugerida à sociedade local. Essa pesquisa procura analisar a construção da imagem política do Coronel Dias Coelho em Morro do Chapéu através da Filarmônica Minerva em meados da primeira República. Sendo assim, acrescentaria a estas projeções, as filarmônicas que através de uma linguagem sonora, melódica e harmônica executavam suas peças musicais, especialmente, os dobrados ao ar livre sempre nas aparições do líder político local.
- ItemMinerva: a filarmônica e a construção da imagem política do coronel negro Dias Coelho (Morro do Chapéu-BA) – (1906 – 1919)(Universidade do Estado da Bahia, 2020-11-03) Melo, Emerson da Silva; Sampaio, Moiseis de Oliveira; Figueiredo , Joabson Lima; Man, RonenO presente trabalho teve como objeto de análise a construção e consolidação da imagem política do Coronel Francisco Dias Coelho, líder político regional da Chapada Diamantina a partir da filarmônica Minerva, fundada em 1906. Realizamos um estudo desta instituição compreendido entre 1906 a 1919, com o objetivo de analisar a maneira como esta associação musical contribuiu para o enaltecimento de uma figura política. Dialogamos com Peter Burke, no sentido de discutir o processo de construção de uma imagem política. Nessa perspectiva teórica, nos propomos a questionar que tipo de composição da imagem de um grande político é inscrita nas partituras que eram compostas em sua homenagem entre 1906 a 1919 e sugerida à sociedade local. Essa pesquisa procura analisar a construção da imagem política do Coronel Dias Coelho em Morro do Chapéu através da Filarmônica Minerva em meados da primeira República. Sendo assim, acrescentaria a estas projeções, as filarmônicas que através de uma linguagem sonora, melódica e harmônica executavam suas peças musicais, especialmente, os dobrados ao ar livre sempre nas aparições do líder político local.
- ItemAs representações jornalísticas e literárias da Guerra Civil Nigeriana (1967-1970)(Universidade do Estado da Bahia, 2020-11-12) Ribeiro, Mariana Licurgo Ferreira; Seibet, Kal Gerhard; Seibet, Kal GerhardBiafra, projeto de nação que se tornou guerra e por fim um símbolo de fome, violência e miséria. A Guerra Civil Nigeriana, ao longo de seus trintas meses, angariou a atenção do mundo para olhar e se penalizar por aquelas crianças famintas e esquálidas, cujas fotos os jornais publicavam atendendo ao propósito da agência de relações públicas Markpress – a serviço do governo de Biafra - a fim de, por piedade, conseguir uma sobrevida para Biafra. Este estudo se propõe a analisar quais representações acerca de Biafra foram forjadas pelos discursos jornalísticos e literários e quais mecanismos foram usados para isso. Para tanto, a pesquisa, dividida em quatro capítulos, traça um caminho que parte de uma revisão historiográfica sobre a Guerra de Biafra, a partir de autores que estiveram presentes em território biafrense durante os combates, como Jean Buhler (1969), Forsyth (1977) e Achebe (2012) e autores que realizaram estudos à posteriori como Falola e Heaton (2014), dentre outros. Partindo para a apresentação da Teoria da Análise do Discurso, através especialmente de Eni Orlandi (2005; 2009), assim como Hall (2016) a nível da compreensão da Teoria das Representação e Mudimbe (2013) e Goffman (2008) para a introdução às noções de estigma e etnocentrismo epistemológico. Ao final, faz-se a análise das fontes literárias Meio Sol Amarelo (ADICHE, 2008) e Destination Biafra (EMECHETA, 1983) no terceiro capítulo e, no quarto, a análise da cobertura de O Globo ao longo de toda a Guerra Civil Nigeriana. Observando que, mesmo passados 50 anos do fim dos conflitos, a disputa pela narrativa histórica é preponderante. Enquanto a imagem de Biafra, no Ocidente, através da cobertura jornalística contemporânea de O Globo reforçou lugares já demarcados acerca do que seriam os povos africanos, a partir de uma lógica etnocêntrica e paternalista. Por outro lado, os discursos forjados posteriormente pela literatura nigeriana de língua inglesa, nas figuras de Adichie (2008) e Emecheta (1983), ajudam a perceber o conflito pela lógica daqueles que, outrora, foram manchete pelas suas mazelas e não pelas suas histórias.
- ItemRepresentações fílmicas do genocídio em Ruanda (1994)(2020-11-13) Santos, Bruna Tais dos; Seibert, Karl Gerhard; Fonseca, Danilo Ferreira da; Farias, Juliana BarretoNo dia sete de abril de 1994, a população de Ruanda viveu um dos momentos mais trágicos de sua história, o início do genocídio. Durante os cem dias de perseguição e assassinatos contra a minoria Tutsis, como também a qualquer pessoa que se mostrasse benevolente e contrário ao movimento de poder Hutu. Uma forte tensão se instalou no país, chegando a um total de mais 800 mil mortes, entre Tutsis e Hutus moderados. Antes de 1994, desde 1962, o país vivia um período de hostilidade, ocasionado por desentendimento político entre o governo ruandês e, principalmente, a oposição organizada por refugiados Tutsi em Uganda, chamada Frente Patriótica de Ruanda (FPR). Nem mesmo um acordo de paz, realizado em Arusha, em 1993, foi capaz de resolver as tensões entre os partidos, dividindo questões dentro de Ruanda, principalmente sobre o posicionamento do presidente Juvenal Habyarimana. O presidente ruandês foi criticado pelos extremistas Hutus por tentar um acordo que permitisse que o grupo inimigo retornasse e pudesse participar da política no país, que no período ainda era unipartidário. Após o atentado que levou a morte o presidente Habyarimana, a rádio local do país atribuiu o ato ao grupo FPR, desencadeando uma perseguição e assassinatos, inicialmente aos que tinham ligação com o grupo e logo mais uma perseguição a todos os Tutsis e Hutus moderados. Desta forma, a história sobre o genocídio de Ruanda é muito além de uma rivalidade étnica entre Tutsis e Hutus. Como forma de compreender de que maneira os acontecimentos trágicos são mostrados em filmes, as representações fílmicas, o presente trabalho de dissertação aborda o estudo da representação do genocídio de Ruanda em 1994, a maneira como o episódio é abordado, a forma que se constrói a narrativa e como se elucida as questões que desenvolvem o atrito entre esses dois grupos políticos e étnicos, tendo o audiovisual como um contador de história.
- ItemBatukaderas: (re)existência feminina no batuku de cabo verde(2020-11-20) Santos, Denise Assis dos; Leyva, Pedro Acosta; Farias, Juliana Barreto; Andrade, Rutte Tavares CardosoEsta dissertação se constitui como o traçado de uma trajetória por lugares de fala femininos, com a intenção de compreender como o batuku de Cabo Verde pode suscitar análise acerca de preconceitos arraigados e cristalizados a respeito da mulher negra naquela localidade. Assim, formulou-se a seguinte questão norteadora desta pesquisa, motivando o delineamento do percurso desta dissertação: É possível identificar, por meio da tradição das mulheres de Cabo Verde, o batuku como forma de resistência aos ditames da subjugação de uma ideologia falocêntrica e das questões de raça imbricadas naquele contexto? Desta forma, traçou-se como objetivo geral analisar a relevância das mulheres batukaderas como marca identitária de raça e gênero em Cabo Verde como constructo cultural. Como objetivos específicos, identificar as interseccionalidades de gênero e raça em Cabo Verde; destacar a história deste Arquipélago para contextualização da temática em questão e, por fim destacar a ação política da dança e da música como mecanismos de resistência ao longo dos anos. Trata-se de um trabalho de escrita de cunho qualitativo, no qual se utilizou da pesquisa bibliográfica e, como sujeitos da investigação, foram escolhidas mulheres batukaderas cabo-verdianas. Como aporte teórico, o texto se pautou nas pesquisas de Beauvoir (2016), Carreira (2000), Castells (2002), Davis (2013), Dove (1998), Hall (2015), Oyewumi (2017), Ribeiro (2016), Semedo (2008), Scott (1995), entre outros. Neste sentido, foi possível entrever a luta pela afirmação de identidade de um povo na performance de mulheres negras por intermédio da metáfora do batuku, onde se notam na música e na dança traços de resistência cultural e de (re/ des) construção incessante.
- ItemBatukaderas: (re)existência feminina no Batuku de Cabo Verde(Universidade do Estado da Bahia, 2020-11-20) Santos , Denise Assis dos; Leyva, Pedro Acosta; Farias , Juliana Barreto; Andrade, Rutte Tavares CardosoEsta dissertação se constitui como o traçado de uma trajetória por lugares de fala femininos, com a intenção de compreender como o batuku de Cabo Verde pode suscitar análise acerca de preconceitos arraigados e cristalizados a respeito da mulher negra naquela localidade. Assim, formulou-se a seguinte questão norteadora desta pesquisa, motivando o delineamento do percurso desta dissertação: É possível identificar, por meio da tradição das mulheres de Cabo Verde, o batuku como forma de resistência aos ditames da subjugação de uma ideologia falocêntrica e das questões de raça imbricadas naquele contexto? Desta forma, traçou-se como objetivo geral analisar a relevância das mulheres batukaderas como marca identitária de raça e gênero em Cabo Verde como constructo cultural. Como objetivos específicos, identificar as interseccionalidades de gênero e raça em Cabo Verde; destacar a história deste Arquipélago para contextualização da temática em questão e, por fim destacar a ação política da dança e da música como mecanismos de resistência ao longo dos anos. Trata-se de um trabalho de escrita de cunho qualitativo, no qual se utilizou da pesquisa bibliográfica e, como sujeitos da investigação, foram escolhidas mulheres batukaderas cabo-verdianas. Como aporte teórico, o texto se pautou nas pesquisas de Beauvoir (2016), Carreira (2000), Castells (2002), Davis (2013), Dove (1998), Hall (2015), Oyewumi (2017), Ribeiro (2016), Semedo (2008), Scott (1995), entre outros. Neste sentido, foi possível entrever a luta pela afirmação de identidade de um povo na performance de mulheres negras por intermédio da metáfora do batuku, onde se notam na música e na dança traços de resistência cultural e de (re/ des) construção incessante.
- ItemAscensão de duas famílias negras no sertão da Chapada Diamantina (século XIX)(UNEB, 2020-12-31) Dias, Ana Lécia Silva; Ferreira, Jackson André da Silva; Sampaio, Moiseis de Oliveira; Jesus, Paulo César OliveiraEste trabalho analisa e acompanha trajetórias de mobilidade e ascensão social empreendida por escravos, por homens e mulheres livres, alforriados e descendentes de escravos, que lograram êxito no sertão da Chapada Diamantina, mais precisamente em Morro do Chapéu, além de compreender a composição e importância da família escrava e família negra na sociedade do sertão baiano no século XIX. Para tal investigação, utilizei registros de batismo como fonte principal, acrescidos de registro de casamento, processo-crime, cartas de alforria, além de explorar notas de compra e venda de propriedades. Aposto na ideia de subordinação tanto do escravo, quanto do livre e liberto, no sentido paternalista, que busca proveito nessa servidão, também pontuei os laços de solidariedade e compadrio entre senhores, escravos e agregados. Elenquei casamentos consensuais e legitimados entre livres e escravos, como mecanismo muitas vezes de sobrevivência e oportunidade. Para compreender as estratégias de ascensão econômica e social oportunizadas pelo sistema escravista, segui as trajetórias de duas famílias, sendo uma estruturada por agregados livres, moradores da fazenda Gurgalha, composta por Simão e Ezalta Dias Coelho e a outra estruturada por liberto e escrava, parte dela, oriunda da áfrica, que conseguiu liberdade, bens, entre eles, escravos, refiro-me a José Gomes da Silva e Andrezza Maria do Espirito Santo.
- ItemAscensão de duas famílias negras no sertão da Chapada Diamantina (século XIX)(2020-12-31) Dias, Ana Lécia Silva; Silva, Jackson André Ferreira da; Sampaio, Moiseis de Oliveira; Jesus, Paulo César Oliveira deEste trabalho analisa e acompanha trajetórias de mobilidade e ascensão social empreendida por escravos, por homens e mulheres livres, alforriados e descendentes de escravos, que lograram êxito no sertão da Chapada Diamantina, mais precisamente em Morro do Chapéu, além de compreender a composição e importância da família escrava e família negra na sociedade do sertão baiano no século XIX. Para tal investigação, utilizei registros de batismo como fonte principal, acrescidos de registro de casamento, processo-crime, cartas de alforria, além de explorar notas de compra e venda de propriedades. Aposto na ideia de subordinação tanto do escravo, quanto do livre e liberto, no sentido paternalista, que busca proveito nessa servidão, também pontuei os laços de solidariedade e compadrio entre senhores, escravos e agregados. Elenquei casamentos consensuais e legitimados entre livres e escravos, como mecanismo muitas vezes de sobrevivência e oportunidade. Para compreender as estratégias de ascensão econômica e social oportunizadas pelo sistema escravista, segui as trajetórias de duas famílias, sendo uma estruturada por agregados livres, moradores da fazenda Gurgalha, composta por Simão e Ezalta Dias Coelho e a outra estruturada por liberto e escrava, parte dela, oriunda da áfrica, que conseguiu liberdade, bens, entre eles, escravos, refirome a José Gomes da Silva e Andrezza Maria do Espirito Santo.
- ItemAscensão de duas famílias negras no sertão da Chapada Diamantina (século XIX)(Universidade do Estado da Bahia, 2020-12-31) Dias, Ana Lécia Silva; Silva, Jackson André Ferreira da; Ferreira, Jackson André da Silva; Sampaio, Moiseis de Oliveira; Jesus, Paulo César Oliveira deEste trabalho analisa e acompanha trajetórias de mobilidade e ascensão social empreendida por escravos, por homens e mulheres livres, alforriados e descendentes de escravos, que lograram êxito no sertão da Chapada Diamantina, mais precisamente em Morro do Chapéu, além de compreender a composição e importância da família escrava e família negra na sociedade do sertão baiano no século XIX. Para tal investigação, utilizei registros de batismo como fonte principal, acrescidos de registro de casamento, processo-crime, cartas de alforria, além de explorar notas de compra e venda de propriedades. Aposto na ideia de subordinação tanto do escravo, quanto do livre e liberto, no sentido paternalista, que busca proveito nessa servidão, também pontuei os laços de solidariedade e compadrio entre senhores, escravos e agregados. Elenquei casamentos consensuais e legitimados entre livres e escravos, como mecanismo muitas vezes de sobrevivência e oportunidade. Para compreender as estratégias de ascensão econômica e social oportunizadas pelo sistema escravista, segui as trajetórias de duas famílias, sendo uma estruturada por agregados livres, moradores da fazenda Gurgalha, composta por Simão e Ezalta Dias Coelho e a outra estruturada por liberto e escrava, parte dela, oriunda da áfrica, que conseguiu liberdade, bens, entre eles, escravos, refiro-me a José Gomes da Silva e Andrezza Maria do Espirito Santo.
- ItemAscensão de duas famílias negras no sertão da Chapada Diamantina (SÉCULO XIX)(Universidade do Estado da Bahia, 2020-12-31) Dias, Ana Lécia Silva; Silva, Jackson André Ferreira da; Sampaio, Moiseis de Oliveira; Jesus, Paulo César Oliveira deEste trabalho analisa e acompanha trajetórias de mobilidade e ascensão social empreendida por escravos, por homens e mulheres livres, alforriados e descendentes de escravos, que lograram êxito no sertão da Chapada Diamantina, mais precisamente em Morro do Chapéu, além de compreender a composição e importância da família escrava e família negra na sociedade do sertão baiano no século XIX. Para tal investigação, utilizei registros de batismo como fonte principal, acrescidos de registro de casamento, processo-crime, cartas de alforria, além de explorar notas de compra e venda de propriedades. Aposto na ideia de subordinação tanto do escravo, quanto do livre e liberto, no sentido paternalista, que busca proveito nessa servidão, também pontuei os laços de solidariedade e compadrio entre senhores, escravos e agregados. Elenquei casamentos consensuais e legitimados entre livres e escravos, como mecanismo muitas vezes de sobrevivência e oportunidade. Para compreender as estratégias de ascensão econômica e social oportunizadas pelo sistema escravista, segui as trajetórias de duas famílias, sendo uma estruturada por agregados livres, moradores da fazenda Gurgalha, composta por Simão e Ezalta Dias Coelho e a outra estruturada por liberto e escrava, parte dela, oriunda da áfrica, que conseguiu liberdade, bens, entre eles, escravos, refiro-me a José Gomes da Silva e Andrezza Maria do Espirito Santo.
- ItemDe escravizados à sujeitos de direito: o acesso à justiça de escravizados(as) na Bahia oitocentista (1860 à 1888)(2021) Pinho, Dandara Amazzi Lucas; Sampaio, Moises de Oliveira; Sá, Gabriela; Félix, UrbanoA presente pesquisa tem como principal objetivo investigar de que modo se constituía o acesso à justiça dos escravizados na Bahia oitocentista. Sendo assim, a perspectiva que este trabalho propõe é a de compreender o Direito como um espaço de discussão e apropriação, verificando-se como os atores sociais do período imperial faziam uso desse sistema. A partir da revisão de bibliografia, passa a explorar a evolução jurídico-legislativa e a forma como o ordenamento jurídico se estruturava do período colonial ao fim do Império, no tocante ao Estado brasileiro. Estabelecido esse contexto, coteja-se como o instituto da escravidão se encaixava nessa dinâmica e de que maneira os escravizados eram tratados pela esfera jurídica. No primeiro momentoserá abordado os contornos da escravidão na América Latina em comparação com a política escravagista de outros países, no tópico seguinte, serão apresentados alguns apontamentos acerca da vida dos negros libertos após a abolição da escravatura. Por sua vez, o terceiro tópico discorrerá acerca de pontos de contato entre a Independência do Brasil e o Comércio Escravocrata, um tópico importante que ajudará a compreender a influência da Inglaterra em torno da questão do tráfico atlântico devido à sua pressão diplomática. Em seguida serão expostas as contradições da Constituição de 1824 em relação à política escravagista, levando em consideração que foram os ventos liberais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” que levaram à Independência do Brasil em relação ao Reino de Portugal. Aqui o estudo entra em seu segundo estágio, ensejo em que começam a ser abordados os principais projetos de lei que dizem respeito ao tráfico negreiro e a condição do negro em situação de escravidão no país, o que se defende que seja de fundamental importância para identificar as características e objetivos da Lei Feijó e da Lei Eusébio de Queiroz. E por fim discorrerá acerca do Estatuto Civil do Escravo será analisada mais a fundo a condição do negro perante o ordenamento jurídico brasileiro e em que medida ele possuía acesso a Justiça no período oitocentista.
- ItemO quente”: construção, perfil e lutas do sindoméstico - Bahia paraa conquista de direitos trabalhistas (1990 - 2013)(2021) Santos, Maria Heloísa Lima dos; Santos, Joceneide Cunha dos; Ferreira, Maria Cláudia Cardoso; Damasceno, José Jorge AndradeEste trabalho tem o objetivo de analisar a trajetória de constituição e luta do Sindoméstico/BA para compreender como se configurou a luta política sindical na Bahia, bem como, traçar o perfil das trabalhadoras domésticas sindicalizadas, aferindo sobre o envolvimento do sindicato com os movimentos sociais (negros e de mulheres), políticos e sindicais na luta pelo reconhecimento profissional, mediante conquista de direitos trabalhistas. Esta análise está situada na história da perspectiva do sujeito histórico: Sindoméstico/BA e sua principal liderança, Creuza Maria Oliveira. Quanto à sua abordagem, está situado no campo da história política sindical e utiliza-se da pesquisa documental e pesquisa bibliográfica enquanto método de pesquisa qualitativa. Partimos aqui das fontes dos jornais impressos do acervo do Sindoméstico/BA; dos boletins informativos de produção da própria instituição e das fichas de filiação desde o momento inicial de constituição em 1990 a 2013, ano da promulgação da Emenda Constitucional Nº 72 de 2 de abril de 2013, conhecida como PEC Das Domésticas.
- ItemO quente: construção, perfil e lutas do sindoméstico Bahia para a conquista de direitos trabalhistas (1990- 2013)(Universidade do Estado da Bahia, 2021) Santos, Maria Heloísa Lima dos; Santos, Joceneide Cunha dos; Cardoso, Maria Cláudia; Damasceno, José Jorge AndradeEste trabalho tem o objetivo de analisar a trajetória de constituição e luta do Sindoméstico/BA para compreender como se configurou a luta política sindical na Bahia, bem como, traçar o perfil das trabalhadoras domésticas sindicalizadas, aferindo sobre o envolvimento do sindicato com os movimentos sociais (negros e de mulheres), políticos e sindicais na luta pelo reconhecimento profissional, mediante conquista de direitos trabalhistas. Esta análise está situada na história da perspectiva do sujeito histórico: Sindoméstico/BA e sua principal liderança, Creuza Maria Oliveira. Quanto à sua abordagem, está situado no campo da história política sindical e utiliza-se da pesquisa documental e pesquisa bibliográfica enquanto método de pesquisa qualitativa. Partimos aqui das fontes dos jornais impressos do acervo do Sindoméstico/BA; dos boletins informativos de produção da própria instituição e das fichas de filiação desde o momento inicial de constituição em 1990 a 2013, ano da promulgação da Emenda Constitucional Nº 72 de 2 de abril de 2013, conhecida como PEC Das Domésticas.