Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH4
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Navegando Licenciatura em Letras - Língua Portuguesa e Literaturas - DCH4 por Assunto "ALiB"
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- ItemVariação lexical em comunidade cigana: "jogos e diversões infantis"(2017-03-10) Pereira, Carmem Souza; Sampaio, Thássia de Sá; Silva, Geysa Andrade da; Pereira, Bárbara Bezerra de Santana; Oliveira, Josenilce Rodrigues deO presente trabalho buscou analisar as variações lexicais dos falantes pertencentes a uma comunidade cigana, localizada na cidade de Jacobina – BA. Para delimitar o corpus da pesquisa, escolheu-se a área semântico-lexical “Jogos e Diversões Infantis”, a fim de verificarmos quais as lexias empregadas por esses sujeitos de etnia cigana, lexias estas que compõem a norma linguística do grupo investigado. Para tal, considerou-se enquanto variantes idade e o sexo/gênero. Uma vez que todo sistema linguístico em uso está vulnerável a sofrer variações, sejam fonéticas, semânticas, sintáticas e lexicais, torna-se possível compreender que o léxico de qualquer comunidade se modifica em resposta às necessidades discursivas de seus falantes. Para fazer o levantamento dos dados, utilizamos um extrato dos questionários pertencentes ao Atlas Linguístico do Brasil (ALiB): Questionário de Informante e Questionário Semântico-Lexical. A pesquisa deu-se em três etapas, a primeira, voltada ao estudo teórico do léxico e suas ciências; a segunda, ao levantamento dos dados, através da gravação digital; a terceira, à análise do corpus. O trabalho está dividido em quatro seções: a primeira seção trata da teoria lexical e, para subsidiar essa etapa da pesquisa recorremos a Genouvrier e Peytard (1973), Rey-Debove (1984), Biderman (1998; 2001; 2006), Isquerdo (1998), Abbade (2006), Nunes (2006), dentre outras leituras; Na segunda seção nos ativemos aos aspectos que envolvem a cultura cigana, embasando-nos em Teixeira (2008) e Pereira (2009); A terceira seção aborda a metodologia empregada para realização da pesquisa, conforme orienta Tarallo (1986; 2007); as leituras realizadas sobre o ALiB conforme dissertam Aguilera e Kami (2003) e o Comitê Nacional do Projeto ALiB (2001; 2009), e a quarta seção foi destinada à análise dos dados colhidos, verificando a frequência em que as variantes encontradas ocorreram e revelando as significações que as mesmas possuem de acordo ao que apresentam os dicionários da língua portuguesa Houaiss (2009) e o Caldas Aulete Digital (2016).