Licenciatura em Ciências Biologicas - DCET2
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Navegando Licenciatura em Ciências Biologicas - DCET2 por Assunto "Biodiversidade"
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- ItemA Tribo Dalbergieae (leguminosae: papilionoideae) em áreas de caatinga da ecorregião raso da Catarina, Bahia, Brasil.(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-11) Santos, Sara Sales; Conceição, Adilva de Souza; Romão, Marcos Vinicius Varjão; Bezerra, Diogo SilvaA família Leguminosae engloba cerca de 760 gêneros e 19.581 espécies distribuídas em quase todas as regiões do mundo. A tribo Dalbergieae possui cerca de 46 gêneros e 1.367 espécies, abrangendo regiões da América, África, Ásia e Oceania. Com cinco gêneros possuindo distribuição Pantropical. No Brasil, Dalbergieae está representada por 20 gêneros e 380 espécies. Das quais 19 gêneros e 161 espécies estão catalogadas para a Bahia, e no bioma Caatinga com cerca 16 gêneros e 112 espécies. Diante desse contexto foi realizado o levantamento florístico da tribo Dalbergieae ocorrentes em áreas de Caatinga da Ecorregião Raso da Catarina (porção Sul), como objetivo de contribuir para o conhecimento das espécies vegetais das caatingas baianas, visando fornecer subsídios científicos para conservação e preservação da flora das caatingas baianas, bem como contribuir na formação de recursos humanos qualificados na área de Sistemática Vegetal. Foram realizadas coletas do material fértil. Identificação e descrição com base em consultas em bibliografias especializadas, análises do material em estereoscópio e também a elaboração de chave de identificação para as espécies da tribo Dalbergieae ocorrentes na área de estudo. A tribo está representada para as áreas de Caatinga da Ecorregião do raso da Catarina por cinco gêneros e oito espécies: Aeschynomene evenia C.Wright & Sauvalle var. evenia, Ctenodon viscidulus (Michx.) D.B.O.S.Cardoso & A.Delgado, Nissolia vincentina (Ker Gawl.) T.M.Moura & Fort.-Perez, Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw., Stylosanthes humilis Kunth, Zornia brasiliensis Vogel, Zornia latifolia Sm. e Zornia leptophylla (Benth.) Pittier.
- ItemConservação ex situ de sementes de espécies do remanescente de mata atlântica, povoado Rio Branco, Alagoinhas, Bahia: coleta, identificação e caracterização morfológica(2022-12-22) Barbosa, Joyce Raianne de Oliveira; Almeida, Gracineide S. S. de; Bastos, Nayara Gomes; Bezerra, Diogo SilvaA Mata Atlântica consiste em um dos biomas com mais diversidade do mundo, considerado um dos cinco mais importantes hotspots de biodiversidade. Ocupou originalmente cerca de 15% do território do Brasil, mas atualmente encontra-se devastada devido as ações antrópicas. Diante disso, é relevante possuir os métodos que visem à conservação e recuperação de áreas florestais para auxiliar na restauração dos remanescentes. O objetivo desse estudo foi coletar, identificar e conservar as sementes de espécies nativas encontradas no fragmento de Mata Atlântica do povoado Rio Branco, Alagoinhas, Bahia, afim de colaborar com a coleção de sementes do HUNEB. A área de estudo trata-se de uma vegetação secundária em estágio médio de regeneração. As coletas de material foram realizadas mensalmente, totalizando doze excursões a campo, com intervalo de 2 anos devido a pandemia. Além dos frutos, também foram coletados ramos férteis, para identificação e composição do material testemunho de cada espécie os quais encontram-se depositados na coleção de Herbário da Universidade do Estado da Bahia. As sementes foram submetidas aos processos de extração, limpeza, secagem e armazenamento. Foram coletadas um total de 37 espécies, distribuídas em 17 famílias, dentre as quais se destacaram as famílias, Fabaceae, Myrtaceae, Sapindaceae e Rubiaceae. São apresentados os dados de identificação, caracterização morfológica e a síndrome de dispersão das sementes coletadas, para auxiliar possíveis estudos sobre a viabilidade dessas sementes. Das espécies coletadas, algumas corroboram com o estágio de regeneração do remanescente de Mata Atlântica e outras indicam a necessidade de estratégias de conservação do mesmo, uma vez que são espécies invasoras.
- ItemLevantamento florístico da família Melastomataceae Juss. para o litoral norte, Bahia, Brasil(Universidade do Estado da Bahia, 2024-12-11) Costa, Marcos Vinícius Ferreira; Almeida, Gracineide Selma Santos de; Almeida, Gracineide Selma Santos de; Lima, Luciene Cristina Lima e; Bezerra, Diogo SilvaMelastomataceae conta, atualmente, com 177 gêneros e cerca de 5,858 espécies, em sua maioria em regiões tropicais do globo, com destaque para uma maior riqueza nos Neotrópicos, com 88 gêneros e cerca de 3,700 espécies possuindo aproximadamente 384 nomes aceitos para o Nordeste e 329 para o estado da Bahia. Este estudo aborda a distribuição e a diversidade da família Melastomataceae na região de identidade do litoral norte e agreste baiano, uma área caracterizada por uma ampla variedade de relevo, clima e vegetação. A área de estudos compreende o território de identidade Litoral Norte localizado na Bahia que abrange vinte municípios. No período de setembro de 2022 a agosto de 2023, foram realizadas duas coletas mensais. O material foi herborizado e submetido à análise no (HUNEB) Herbário da Universidade do Estado da Bahia - Campus II. Os resultados da pesquisa, baseados em atividades de campo, revelaram uma mudança notável no panorama das ocorrências da família Melastomataceae na região, com a lista de localidades onde a família foi identificada dobrando em relação aos registros anteriores sendo referidas para a área de estudos 16 espécies distribuídas em quatro gêneros. O gênero Miconia destacou-se como o mais representativo, abrangendo oito espécies, enquanto Clidemia hirta D. Don foi a espécie mais amplamente distribuída, registrada na maioria dos municípios analisados. Por outro lado, o gênero Pleroma foi o menos representado, abrigando apenas uma espécie. Para as espécies coletadas no estudo foram realizadas descrições detalhadas, ilustrações e informações sobre a distribuição geográfica, contribuindo para um melhor entendimento da biodiversidade na Bahia.
- ItemSinopse de RUBIACEAE JUSS. para o litoral norte e agreste baiano(2022-12-13) Carvalho, Stefani Hiaminique dos Santos de; Almeida, Gracineide Selma Santos de; Nascimento, Brenda de Souza; Bastos, Nayara GomesA Mata Atlântica é um complexo de ecossistemas de grande importância, por abrigar uma porção significativa da biodiversidade do Brasil. Apesar do exorbitante índice de devastação, esse bioma atualmente abriga uma parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, detendo recordes de espécies por hectares jamais vistos em outros biomas. Compondo essa elevada biodiversidade, Rubiaceae é a maior família dentro da ordem Gentianales, possuindo cerca de 650 gêneros e mais de 13.100 espécies, e estes números corroboram estimativas de que Rubiaceae seja a quarta família de Angiospermas. Diante disso, os estudos realizados, sejam eles florísticos ou ecológicos, são de grande relevância para os programas de preservação ambiental. Em decorrência da necessidade de levantamentos florísticos da Mata Atlântica na região Nordeste, e pela preocupação com a conservação deste bioma, o presente estudo tem como objetivo a análise dos registros de ocorrência da família Rubiaceae para o Território do Litoral Norte e Agreste Baiano, através de consultas as bases de dados por meio de coletas e visitas virtuais e físicas aos herbários regionais. Foram reconhecidos para o Litoral Norte e Agreste Baiano 119 espécies, entre arbóreas, arbustivas, herbáceas e trepadeiras nas áreas sob diferentes cotas altitudinais e nas distintas fitofisionomias. As espécies mais representativas são Salzmannia nitida DC., Borreria verticillata (L.) G.Mey., Guettarda viburnoides Cham. & Schltdl., Steud., Richardia grandiflora (Cham. & Schltdl.) Steud., Palicourea hoffmannseggiana (Schult.) Borhidi. As revisões de nomenclatura basearam-se nos dados do International Plant Names Index, os dados de distribuição no Flora e Funga do Brasil e taxonômicos na literatura especializada para família ROBBRECHT, (1988), BARROSO et al., 1999, ZAPPI, (2000), BREMER; ERIKSSON, (2009), DELPRETE; JARDIM (2012), PEREIRA; KINOSHITA, (2013), entre outros, e quanto ao posicionamento da família foi adotado o APG IV (2016). São expostos dados e comentários sobre as espécies e gêneros. As coletas de dados servirão de aporte para pesquisadores em futuros estudos na área.