Campus I - Departamento de Educação (DEDC) - Salvador
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Navegando Campus I - Departamento de Educação (DEDC) - Salvador por Palavras-chave "Acompanhante terapêutico escolar"
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- ItemDesafios do acompanhamento terapêutico escolar: Uma revisão integrativa sobre a percepção de ATEs sobre as relações com a instituição escolar(Universidade do Estado da Bahia (UNEB), 2024-07-03) Viana, Marília Cairo; Vasconcelos, Ísis Gomes; Rios, Mino Correia; Carvalho, Izabel Cristina Vale deO presente trabalho tem como objetivo fazer uma revisão integrativa de trabalhos acadêmicos que contém relatos de acompanhantes terapêuticos escolares (ATEs), com enfoque na análise da percepção das relações desses profissionais com as instituições escolares que os recebem. Para tal, foi feita uma breve contextualização do histórico do acompanhamento terapêutico. O método contempla duas etapas da pesquisa: a revisão integrativa com extração dos dados e a análise qualitativa dos trechos de relatos de ATEs. Para a análise de dados, foi utilizado o software IRAMUTEQ, que permite a quantificação e a aplicação de cálculos estatísticos às variáveis qualitativas presentes nos textos analisados. Foram selecionados, inicialmente, 47 trabalhos, dentro do recorte temporal de 2015 (ano da instituição da Lei Brasileira de Inclusão - LBI) a 2023. A partir dessa amostra, após o processo de leitura e análise, foram escolhidos 8 textos, que trouxeram um total de 117 trechos abordando a relação do ATE com o ambiente escolar. A análise do dendrograma gerado, sua análise fatorial e análise de similitude trouxe resultados que mostram como a relação com as professoras envolve, principalmente, questões acerca de permanência em sala de aula, e como é importante o diálogo para que a rotina da criança acompanhada seja o mais próximo da promoção de inclusão possível, gerando o melhor aproveitamento para o estudante. As atividades propostas devem ter o objetivo de integrar o estudante ao grupo, e muitas vezes o ATE surge como um ponto de apoio entre a relação do estudante com os colegas e a professora, porém visto como um profissional “solo”. A partir dessa visão, e dos resultados obtidos, percebe-se que os ATEs não sentem muito suporte partindo das instituições, muitas vezes realizando tarefas de responsabilidade de outros profissionais da escola.